CAPÍTULO 11 - Trapaça

81 8 112
                                    

____________________

____________________

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

____________________

PERCY JACKSON.

OBSERVEI ENCANTADO O SAGUÃO INTEIRO DE UMA SALA DE JOGOS GIGANTE. E NÃO ESTOU FALANDO DE JOGUINHOS VAGABUNDOS como o velho Pac-Man ou caça-níqueis. Havia um toboágua serpenteando em volta do elevador de vidro, que subia pelos quarenta andares. Havia uma parede de escalada ao lado de um edifício, e uma ponte interna para bungee-jumping. Trajes de realidade virtual com pistolas de laser que funcionavam. E centenas de videogames, cada qual do tamanho de uma tevê widescreen. Basicamente, o que você disser, o lugar tinha. Não conseguia me lembrar da última vez que me diverti tanto. Eu vinha de uma família relativamente pobre, para nós esbanjarmos era comer fora no Burger King e alugar um vídeo. Um hotel cinco estrelas em Vegas? Nem pensar.

Perdi a noção de tempo. Pulei de bungee-jumping cinco ou sei vezes, andei no toboágua, fiz snowbard na rampa de neve artificial, joguei lasertag e atirador de elite do FBI em realidade virtual. Vi Grover algumas vezes, indo de jogo em jogo. Ele tinha gostado mesmo daquela coisa do caçador às avessas — em que os cervos saem atirando contra os caipiras. Vi Annabeth jogando trívia e outros jogos de cabeçudos. Havia um sim enorme em 3D, no qual você podia construir sua própria cidade e realmente ver os edifícios holográficos subirem no tabuleiro. Não dei muita importância, mas Annabeth adorou.

Não sei muito bem quando percebi que havia algo de errado. Talvez fosse minha constante procura por cabelos vermelhos e olhos gélidos azuis.

Parei em frente a um lugar que me chamou atenção, por algum motivo. Era uma área reservada para arte, onde poucas crianças estavam. Era funcional e organizado. Posso ver uma superfície de madeira onde somente havia tintas das mais variadas cores, um vidro médio em que uma criança de cabelos enegrecidos segurava uma espátula e mistura uma cor intensa — vermelho, quase escarlate. Prateleiras de armazenamento que continham todos os tipos de pincéis, rolos, fita adesiva, tintas fechadas e lacradas, solventes de limpeza. Luminárias no teto e lâmpadas nas mesas deixavam o local muito bem iluminado, justamente com uma ventilação boa, que deixava os artistas confortáveis. E o espaço era enorme, possível para posicionar telas, painéis e objetos a serem pintados, assim como uma espécie de massinha meio cinza, que um cara de uns dezesseis anos moldava com os dedos e água. Havia um poster anunciando um Museu de Artes um pouco mais adentro no hotel, Morrigan poderia gostar disso...

Entrei naquele lugar, procurando por alguém. Uma ruiva de olhos azuis, quieta e que provavelmente estaria adorando esse lugar. Só agora me dei conta de que estava procurando por Morrigan desde que chegamos nesse hotel. Não tinha visto ela. A ruiva entrou comigo, certo?

Foi quando notei uma garota andando com um menino pequeno à minhas costas. Ela parecia reclamar enquanto o menininho pequeno murchava em desanimação. Me aproximei deles, um tanto ansioso.

DEARG ● Percy Jackson.Onde histórias criam vida. Descubra agora