CAPÍTULO 27 - Exício

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PERCY JACKSON. 

EU SOU UM COMPLETO IDIOTA E NÃO ERA CAPAZ DE LIDAR COM A DROGA DO MONSTRO SOZINHO. Fazendo um retrospecto bem educativo e dinâmico — fui ferido pelo Espinheiro quando entrei no corredor atrás de Nico e Bianca, fui forçado a andar junto dos irmãos di Angelo para uma entrega especial no meio de um bosque congelante, em um desfiladeiro enquanto esperávamos por um helicóptero. E agora estava machucado com duas crianças que estavam quase em pânico. Pensei desesperadamente em enchiladas e arte funerária, tentando mandar um sinal de fumaça mental para meu amigo sátiro e minha ruiva favorita — Morrigan sempre teve uma queda por esse tipo de arte e sei que ela poderia me ouvir... Acho. Porém, o único movimento que me salvou foi o empurrão contra meu corpo e sabia exatamente quem era. Poderia reconhecer Morrigan mesmo estando cego, surdo e mudo. Como poderia esquecê-la? Ainda mais com o escarlate de sua magia fatal e o novo escudo terrível Hidahaka — que nome difícil, deuses, mas era o nome do escudo de Morgan. E, bem, sendo sincero, honrava o assombro dos três rostos demoníacos.

Usando sua magia e o boné de invisibilidade, Morrigan me atingiu, derrubando-me no chão cheio de neve enquanto Annabeth fazia o mesmo com os irmãos di Angelo. Por uma fração de segundos, o dr. Espinheiro, pego de surpresa, ficou desnorteado, assim sua primeira saraivada de espinhos-mísseis zuniu inofensivamente acima de nossas cabeças. Morgan me encarou com urgência, as írises azuladas cheias de preocupação. Tentei não ficar constrangido com a garota da magia em cima do meu corpo, mas era praticamente impossível não sentir a quentura da pele de Morgan contra mim — ainda mais quando os lábios estavam tão pertos.

Fica quieto, seu idiota, pensei. Isso não é hora, você está ferido e perdendo sangue, vai ficar pensando na garota?!

— Você está ferido. — Sussurrou-me Morrigan, franzindo as sobrancelhas ruivas e intensas, o tom sereno e suave. — Eu pedi para você me esperar, Perseus. Custava me ouvir ao menos uma vez?

— Desculpe, não quis...

A expressão de Morgan relaxou de tal forma que me desconcertou. Ela me deu um pequeno e calmo sorriso, tão bonito quanto uma obra de arte.

— Está tudo bem, Estrela do Mar. Não foi sua culpa.

Meu olhar recaiu um pouco para baixo, mais especificamente aos lábios da filha de Hécate, todavia, escutei um alto rugido de raiva e Morgan se levantou no mesmo instante de cima do meu corpo, ficando na minha frente, sua postura assumindo um grau de violência que poucas vezes tive a oportunidade de observar nela. Seu escudo horrível silvou na noite escura e fria — um círculo metálico com três rostos de animais: uma cabeça de corvo com a boca escancarada em um grito silencioso e mortal, outra cabeça de corvo com chifres e juba de leão, e por fim, um crânio rachado e com profundas cicatrizes, com tentáculos saindo da boca aberta. Medo, maldade e violência. Era isso que exalava do escudo sombrio de Morrigan Roux. Então, uma bola de energia escarlate surgiu na palma da mão da ruiva, zumbindo como vidros quebradiços e cintilando sob a atmosfera gélida de inverno com desafio.

DEARG ● Percy Jackson.Onde histórias criam vida. Descubra agora