Olhos Púrpuras (Parte I)

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Já em São Paulo, Ricardo foi na feira, em um supermercado e a uma casa do norte, mas não foi até o seu apê, ou melhor, ele só largou o carro no estacionamento do prédio, eram 18:30, horário de pico na Paulicéia Desvairada, Rico estava em lugar que...

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Já em São Paulo, Ricardo foi na feira, em um supermercado e a uma casa do norte, mas não foi até o seu apê, ou melhor, ele só largou o carro no estacionamento do prédio, eram 18:30, horário de pico na Paulicéia Desvairada, Rico estava em lugar que não costumava ir, o metrô, ele olhava o movimento, pessoas se amontoando como sardinhas em uma lata, por livre e espontânea necessidade, entrando e saindo do vagão, até as que ficaram de aproximavam do destino final.

"Próxima Estação/Next Station: Vila Prudente, acesso à Linha 15-Prata, Access to Line 15-Silver".

Não demorou para Rico desembarcar e se misturar no meio da imensidão de paulistanos apressados para voltarem às suas casas após um árduo dia de trabalho, mas Rico tinha outros planos e estava muito mais próximo do seu objetivo.

Ele saiu do metrô pela entrada da frente, dando de cara com a Vila Prudente, ignorando a paisagem urbana e cinzenta, logo seguiu até um belo prédio, daqueles que aparecem os panfletos que as pessoas dão no farol, na mesma calçada havia uma faculdade particular e o próprio metrô, também podia olhar um monotrilho passando pelos trilhos acima dele, mas ele os ignorou, pois não estava lá à turismo.

Chegando no prédio, um imponente arranha-céu, branco e cheio de proteções, ele podia se infiltrar no prédio, dominar o local na bala, mas... ele só usou o interfone:

- Condomínio Paradisus, boa noite, pois não?
- Boa noite, diga a moça do Apartamento 23 no 8° Andar, que o Leão de Daemon chegou!
- Ela já me deixou avisado que não quer te receber e que se eu aceitar a sua entrada, ela vai me dar uma pisa daquelas!
- Eu te transfiro 25 mil reais se você me deixar entrar e eu trouxe acarajé, tá quentinho...
- Disgraça?!

Rico só ouviu um barulho de clique, a porta estava aberta, com um sorriso triunfante, Rico entregou o acarajé para o porteiro, um homem de aparência pacata e sotaque nordestino:

- Oxi, como soube que gosto tanto de acarajé...
- Sorte meu rei, sorte... a transferência foi feita...
- Então é você quem doma aquela fera?
- Segredo nosso, falou, meu rei!

E foi assim que Rico entrou com uma mochila nas costas e sacolas nas mãos, não ligava pelos 25 mil perdidos, nem para os lamentos furiosos de Abigor:

"O que está fazendo, porra? Eu nos livrei dessa puta e você vai até ela? Por Daemon, além de burro é ESCRAVOCETA?!?!"

Mas até o animal dentro dele foi ignorado, para não ser notado tão rapidamente, o jovem assassino foi até o 8° andar, apartamento 23, sem pestanejar, ele apertou a campainha, viu a porta se abrir e uma espada se aproximar de seu pescoço, Rico sorriu para a bela jovem que portava aquela espada, que tinha cerca de 1,63 de altura, pele branca, olhos castanhos, cabelos castanhos com pontas azuis, belas curvas e um corpo no auge físico, vestida pelas roupas que o próprio Rico reparou:

O Leão de Daemon e os Sete PecadosOnde histórias criam vida. Descubra agora