SEX

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Ouvi a chave girar e o perfume amadeirado entrar, a áurea sexy iluminou a porta da sala e minha esposa entrou por ela. Carregando uma pasta grande que continha papeladas e mais papeladas do seu trabalho. O semblante sério e responsável me deixou fraca encarando a mulher com seus cabelos pretos e o óculos de grau no rosto.

Caminhei até ela, tocando firmemente meus pés no chão na intenção de não fraquejar minhas pernas e cair. Abracei seu pescoço antes mesmo que ela pudesse fechar a porta, a diferença entre nossas alturas deixou nosso beijo que veio longo em seguida dificultoso. Minha mulher deixou que seus itens pessoais caíssem no chão e deslizou suas mãos por minha cintura alimentando nosso beijo.

Ela retirou os óculos, os pondo na mesinha e com ar carente suspirou antes de esconder seu rosto em meu pescoço e fechar a porta atrás de si.

–Senti sua falta!

Não foi preciso muito mais, ela não queria me contar como foi seu estressante dia, e eu também não queria ouvir as mazelas de seu trabalho. Apenas encarei seus olhos azuis como oceano e beijei sua testa, lhe dando um sorriso carinhoso.

Beijei novamente seus lábios, tirando os vestígios do gloss sabor menta que ela usava. Suavemente, invadi o vale entre sua nuca e seus cabelos com minhas mãos e seu corpo inteiro se arrepiou, gritante como uma leoa selvagem protegendo seu território beijou meu pescoço enchendo suas mãos com a carne da minha bunda coberta pela baby doll em cetim prata.

Uma vampira, mordendo minha pele, ardendo meu couro que fervia cada vez que ela arrancava de si mesma os suspiros mais nocivos. Um grito glorioso de prazer e pena.

Imergida em tesão e prazer carnal, querendo se afundar em minha pele e deitar-se sobre meu sangue. Billie ignorou as leis naturais da física e desesperada por meus lábios ela caminhou de costas me guiando até nossa suíte principal, lotada do perfume doce. Desgrudando do meu corpo minha própria roupa. Lascivo e impiedoso toque sensual, a saliva quente dela se misturando com a minha, a pornografia que ela sussurrava para mim enquanto desabotoava os botões simples de sua camisa e se esgueirava pelo quarto deixando suas peças de roupas escorregarem por sua pele.

E eu me debrucei sobre o edredom cor de vinho esperando pacientemente pelo momento em que seu corpo se esfregasse ao meu, pluralista e agressivamente tocando minha barriga com suas unhas curtas.

Eu enfim estava nua, esperando, desejando por uma linha de sensações ecoantes pelo nosso quarto, ela parecia teatral virada de costas para mim, desafivelando o cinto. As linhas definidas das costas de Billie se destacavam sob a luz, esculpidas por horas de dedicação e suor.  Caminhou até mim, trazendo pitadas de fogo para cima da minha pele, a textura firme e macia dos seus músculos sob smus dedos, a sensação de poder contido em cada curva dela que eu tocava.

O calor emanava de seu corpo, aquecendo o ar ao seu redor e enaltecendo a sensação de vitalidade, o grosseria me encarando com volúpia de um dragão.

O ritmo suave da respiração dela era como um sussurro, marcando o compasso de seus movimentos. Billie era uma estátua viva, seu corpo esculpido em mármore se movendo com elegância, prendendo meus lábios novamente num beijo amargo.

Alucinando com seu beijo com gosto de cereja e uma explosão de sabor em minha boca, eu sentia o vale entre minhas pernas ficar úmido. Sorrateiramente como um bandido Billie desceu cada beijo molhado e aveludado por meus seios, mordiscando meus mamilos rígidos.

Um sussurro baixo escapou dentre meus lábios quando ela sugou meu mamilo fazendo um som estalado pelo interior do quarto, o toque fluvial de suas mãos descendo por minhas coxas, explorando meu corpo como sempre fazia.

A excitação galopava me meu ventre, encarando seu olhar iridescente e provocativo. Uma inocência imaculada pairou sobre ela.

Inconsciente ela implorava por mim, entrelaçando seus dedos nos meus, me sentia como uma caça, o amor de uma mulher impura e solitária se encontrando com o molhado que se instalava no meio das minhas pernas dela. Relebrei-me, em minha peculiar, porém boa e fiel memória de anos me despedindo do meu próprio reflexo no espelho, e assim eu fiz, numa apeiro pronta e azul ciano escurecendo minha vista, eu estava morrendo de tesão, ela abriu a boca pondo sua língua em minha buceta encharcada.

Um prazer palpável, provocante e maldito.

Sobre a pena e a misericórdia de um frio momento, meus olhos se fecharam e eu arquiei minhas costas naquela cama de casal, esfregando meu quadril contra o rosto dela.

Molhando os lábios e salivando enquanto o prazer dentro de mim se tornava áspero demais para segurá-lo em meu ventre, apenas deixando sair de mim o mais sincero grito de prazer. Não pedi e nem implorei para que ela continuasse ali, acariciei seus cabelos pretos, impedindo meu próprio tato de esquecer essa memória tão fascinante.

Minha esposa roçava seus dentes em minha pele sensível me obrigando novamente a apertar seus cabelos.

Seria um crime impedi-la de degustar meu néctar, enquanto suas mãos agarravam minha pele cinzenta.

O beijo com gosto de gozo aprimorava o paladar do nosso casamento, a sensação de pertencimento de um olhar saudoso e pulsante.

Deitei minhas costas por inteiro na cama, ouvindo o ranger da estrutura quando Billie se levantou e caminhou para minha embalada dor. Faça meu rosto de acento e me deixe te saborear querida, picante e perverso como ela se sentou confortável sobre minha face arqueado suas costas, me entregando seu suco prazeroso. Lambi, chupei, beijei e provocante não lhe dei o prazer de gritar meu nome.

Ela dançava sobre minha língua, sensual e puritana. Querendo me presentear, ela movia seu corpo fazendo a melodia do roçar de nossos corpos explodir. Uma fusão de sensações, seus gemidos provocante, minhas unhas se afundando na pele lisa dela, o suor quente marcando sua pele e ela se equilibrando no desequilíbrio. Roçando sua buceta contra minha língua, o clímax, o êxtase. O suor escorria por sua testa enquanto elase esforçava para falar, sua respiração laboral dificultando a articulação das palavras.

Mas ela não precisava dizer absolutamente nada.

Nossos lábios inchados se entorpeceram novamente pelo delírio de um beijo, o arfar de nossos corpos cansados e suados. A fome que massacrava meu estômago, o cheiro de sexo que preenchia as lacunas do nosso quarto.

Uma linha cruzando nosso beijo, para além da nossa imaginação vil. Meu corpo não se acostumava a ficar longe do dela.

IMAGINES BILLIE EILISHOnde histórias criam vida. Descubra agora