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— Apuh… -

— Oque foi? - Apuh solta um olhar curioso.

— E se aquele coelho nos matar? .. - O ruivo percebeu o medo que Lg tinha sobre o coelho.

— Porque ele nos mataria, Lg? - Ele pensava em algo, mas não tinha certeza, mas decidiu perguntar.

O silêncio ficou naquele lugar, apenas duas almas se encarando, olhos a olhos, ninguém desvia o olhar, os olhos de Lg começando a lacrimejar. E Apuh não sabia o porquê. Fazia anos, que Apuh não viu Lg chorar.

— Eu era aliado dele! Eu sei de muita coisa que ninguém sabe.. mas eu posso a qualquer momento te contar! Mesmo que seja sem querer. Ele vai me matar. - O ruivo nega com a cabeça.

— Não. Comigo aqui não. - A confiança na frase do ruivo fez Lg dar uma risada nasal.

Claramente, Lg não conseguia pensar direito, estava sob efeito de uma droga, que nem ele sabia! O ex - prefeito sabia que seria normal ele falando coisas depressivas ou para ofender tudo que vinha pela frente. 

Naquele momento os dois estavam na porta, Apuh estava sentado na escada, com Lg ao meio das suas pernas com a cabeça encostada em seu peitoral. Estavam esperando o sol nascer suficiente para continuar a voar, com um pouco de escuridão, talvez eles iriam bater em algo, ou até mesmo se perder.

— Será que eu vou lembrar de algo depois de sair do efeito dessa poção? - Questiona Lg.

— Poção não. Você tá é drogado, e tem todos sintomas, e dependendo da droga, realmente você esquece tudo que fez.

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— Vamos logo, Lg. - O ruivo já estava pronto para sair de lá, “finalmente”

Os dois deram um impulso, voando em direção, dessa vez, Apuh obrigou Lg ficar ao seu lado, para não acontecer novamente o moreno sumir.

O gato da pelagem preta estava nos braços de Lg, olhando diretamente para frente, percebendo o moreno apertar mais para ter certeza que o pequeno felino não cairia dos seus braços.

Aquela rota para a casa do prefeito estava silenciosa, ninguém trocava alguma palavra, nem os olhos se encontravam.
O mar que passava os dois garotos acima naquela água salgada fazia o reflexo deles, que chamou a atenção do moreno, ficava encarando o mar, Apuh quando percebeu isso, começou a prestar atenção apenas no garoto que poderia bater em algo a qualquer momento. Apuh pensava que como o moreno estava “drogado” ele se distraia mais fácil que o normalmente.

Bom.. não foi o Lg que bateu. O ruivo se distraiu tentando cuidar de Lg, que se jogou em uma árvore! ..

— Apuh! - o moreno para em cima de uma árvore, observando o ruivo sentado no chão reclamando.

— Prestei tanta atenção para você não bater! E quando ver, fui eu! - Um tom de indignação saiu dos lábios do ruivo, vendo Lg segurar a risada.

Depois de Lg se acalmar da sua crise de riso, realmente voltaram a sua rota, mas desta vez sem bater em algo!

— Último bioma que vamos passar. Estamos chegando! -

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Os garotos estavam na frente da casa afastada. Lg como nunca tinha ido lá, estava prestando atenção em cada detalhe, era uma casa simples, mas tinha tudo que precisavam.

A porta é aberta pelo ruivo, que adentra na casa, suspirando aliviado que ninguém tinha mexido na decoração ou em algo especial.

— Pega alguma roupa sua e vai tomar banho. A água não está contaminada como em top city. - Apuh falava, guardando e organizando tudo.

Sem falar nada, Lg só pega suas roupas e vai em direção ao banheiro.

O ruivo estava a organizava os objetos, enquanto mequetrefe brincava em alguma caixa vazia que tinha ali. Até atrás de uma planta fazer um minimo barulho, mas o gato de pelagem preta já estava antento.

— Rock? - Saiu um guaxinim atrás do vaso, o gato se assustou e saiu correndo para cima de uma prateleira que tinha perto.

O guaxinim correu até Apuh tentando o escalar. O ruivo dava leve carricias no pequeno animal.

Cantarolava o ruivo algo aleatório, dessa vez organizando as comidas no armário da cozinha. Os dois pets estavam a se conhecer, mas mequetrefe não ousava chegar perto..  Lg estava a observar a situação dos animais. O moreno realmente não imaginava que Apuh tinha um animal de estimação.

Um baque forte foi ouvido, quando Lg vira o rosto vê Apuh caído ao chão. Ninguém mandou ele subir na cadeira que a mêses não usava, Lg tinha o alertado.

— Apuh! Eu falei! - Exclama o moreno, se aproximando daquele de cabelos vermelhos.

Se abaixando, conferindo se não tinha nada.

“As pupilas estão normais.. Mas a quanto tempo isso?” - Pensava o ruivo, encarando Lg, tentando ver se tinha algo de motivo para acusa-lo de estar drogado. E se Lg estiver o enganando? E se.. o moreno não está drogado mais faz tempo, e só está usando está desculpa para se aproximar dele.. ? ..

Quando Lg foi tocar no rosto de Apuh, ele segura o pulso do garoto, não deixando. O mafioso se afasta, indo até a porta.

— Se não quer me deixar nem te ajudar vou embora. - Quando ele coloca o pé para fora é puxado. — EI!

— Fica quieto ai. - Apuh pegou algumas cordas que tinha no seu armazém amarando Lg a cadeira ao lado de sua cama.

O moreno bem tentou negar, ele sabia que se fizesse tudo aos contraio, provavelmente Apuh o mataria. Ou aos contrário..

Minutos e váriooss minutos passam. Apuh tinha organizado tudo, e Lg continuava lá, com a cabeça encostada na parede olhando ao teto. Quando ouviu a porta do banheiro sendo fechada, com facilidade saiu das cordas de seu corpo.

Se não fosse o moreno, provavelmente o ruivo iria comer só aquelas drogas de comida enlatada, oque o Lg odiava! Porque comer algo conservado, de pode fazer algo fresco?!

Ingredientes aqui.. fogo ligado com molho branco a ferver, e ao lado o espaguete terminando de se preparar. No forno uma carne bovina. E em uma tigela, uma salada muito bem feita, com tomates e alface que parecia de um desenho animado.

— Mas oque? .. - O ruivo sai do banheiro, percebendo que o moreno estava a sentar com uma perna acima do balcão a ler um livro de alquimia que achou por ai.

— Amarrou fraco, Como sempre. - O moreno zoava Apuh.

Apuh nem ligava. Os dois pets no momento corriam pela casa, isso era uma brincadeira, ou mequetrefe tava fugindo do Rock?..

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No momento Lg estáva a lavar oque usou para a refeição, enquanto Apuh limpava o chão e a poeira, eles não trocavam uma mísera palavra sequer.

Lg tinha deixado a louça secar na pia, indo em direção a cama da casa vendo um lenço vermelho ao lado de uma ametista. Lg olha por cima do ombro vendo o Rock no balcão. A aproximação do garoto fez o guaxinim se afastar, mas ao perceber que não era ameaça, ele mesmo se aproxima do moreno.

— Rock, certo?.. Ouvi Apuh falar seu nome. - O garoto fazia uma carícia no queixo no animalzinho, fazendo o mesmo fechar o olho e aproveitar. Mequetrefe o olhava com um pequeno ciúmes

O lenço vermelho é colocado ao pescoço do animal cinzento, Rock se admirava no espelho que tinha perto da porta.. Lg achava aquele momento fofo. Mequetrefe e rock não de conhecem nem duas horas, mas parece serem melhores amigos se reencontrando..

“Quem dera ser o Lggj e Apuh.”

..

Continua 🤍







- 𝑅𝑖𝑣𝑎𝑖𝑠, 𝑚𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑣𝑒𝑧, 𝑎 𝑠𝑜𝑠. ☁️ -Lapuh-Onde histórias criam vida. Descubra agora