♱ WAR OF DRAGON
Antes da morte de Visenya, Rhaenyra Targaryen já tinha uma garota de cabelos brancos e pele pálida, ela era a única filha bastarda que puxou a mãe e por isso era considerada a mais bela das belas, até por sua avó madrasta Alicent Hig...
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Após os últimos eventos, Aesmerya andava com os nervos a flor da pele e aquilo preocupava seu marido, ele então decidiu fazer uma surpresa para a mesma. Enquanto todos pareciam muito focados em suas próprias missões, ele decidiu que sua amada esposa merecia algumas férias, talvez as únicas que eles tivessem.
Aemond colocou uma venda nos olhos de Aesmerya e a guiou até seus dragões que voavam pelos céus mas desceram assim que ouviram o caolho os chamando.
──── Aemond? O que está acontecendo? ──── Perguntou a princesa de Dragonstone sorrindo.
Quando Vhagar e Asterix pousaram, o príncipe tirou a venda dos olhos da esposa e viu Ayla Arryn e Emmarryn Strong chegando com os gêmeos Aeros e Aemma.
──── O que acha de passarmos o dia em Pentos? Eu, você e nossos filhos? ──── Perguntou o homem.
──── No meio da guerra? Daemon foi embora... E se algo acontecer? ──── Perguntou a platinada preocupada segurando Aemma no colo.
Aemond levantou seu rosto para encontrar os olhos violetas da mesma e beijou sua testa, a da filha e pegou Aeros no colo.
──── Nada vai acontecer, Daemon está em Harrehall, Rhaenys e Baela estão de vigilância, vamos para Pentos.
Aesmerya sorriu e concordou, para ser sincero o marido não achou que seria tão fácil assim, mas ultimamente a princesa estava mais feliz e enjoada, mas talvez uma mudança nos ares a ajude.
Cada um subiu em seu próprio dragão com um de seus filhos amarrados em volta de seu corpo e juntos eles voaram até Pentos, onde foram bem recebidos pelo Príncipe Reggio que ofereceu uma vila perto de seu Palácio para os príncipes Targaryen e seus filhos.
──── Sejam bem-vindos Vossas Majestades, faz tempo que não vejo Targaryens por aqui. ──── Disse o príncipe de Pentos enquanto guiava a pequena família para a vila.
──── A honra é nossa, obrigada por nos deixar vir. ──── Respondeu Aesmerya como uma verdadeira diplomata.
Assim que o homem entregou as chaves da vila, o mesmo se retirou, tinha dois quartos, um de casal e outra para as crianças, um jardim bem cuidado e um vista que dava para a baía.
Aesmerya deu de mamar para os gêmeos e os colocou para dormir pois a viagem tinha sido longa, os pais de primeira viagem ficaram observando os gêmeos dormindo e sorriram, eles tiveram muita sorte, seus bebês eram calmos e tinham um amor nos olhos que ninguém entenderia se eles tentassem explicar.
──── Agora que as crianças dormiram, o que nós iremos fazer? ──── Perguntou Aesmerya vendo o marido sorrir de lado.
──── Eu sei o que podemos fazer... ──── Disse Aemond puxando o cabelo para trás e deixando um rastro de beijos na clavícula da mulher.
Aesmerya pensava em outra coisa, mas naquele momento, tudo que ela pensava fugiu de sua mente, ela desatou seu corset enquanto o caolho a beijava ardentemente e quando seu vestido caiu no chão, ela ajudou o marido a tirar sua blusa. A mulher beijou todo o abdômen do marido enquanto olhava para ele, tirou as calças pretas do mesmo e espalhou beijos por todo o local, ele a pegou no colo e a deitou na cama, dando selinhos e lambidas em todo o corpo nu da princesa, eles entrelaçaram as mãos e antes de perceber, Aemond já estava dentro da esposa, o prazer era tanto que Aesmerya estava começando a ficar vermelha e então ela decidiu tomar as rédeas, fazendo todo o esforço enquanto cavalgava o caolho, ele se sentou e a beijou enquanto ela continuava e ela puxou o cabelo platinado do marido para trás dando mordidas leves em sua mandíbula até que ele decidiu dar um descanso para a esposa e ela chegou no ápice primeiro mas não se importou de esperar mais um pouco até sentir Aemond completamente dentro de si, os dois deitaram na cama espaçosa e ela deitou a cabeça no peito do mesmo.
──── Você acha que alguém nos escutou? ──── Perguntou a princesa com vergonha.
──── Seria estranho se não escutassem... ──── Respondeu o príncipe, levando um tapa de leve no peito e ele fez menção de morder a mão da mesma.
Os dois riram como crianças, como se não tivesse uma guerra começando, como se fugir fosse uma opção viável, aquilo fez a princesa ficar com mais sono e se deitar, ela acordou com o choro dos gêmeos e quando olhou para os lados não via Aemond, ela correu para ver os filhos e Aemma chorava, enquanto Aeros não estava no berço.
A princesa platinada entrou em desespero, pegou sua filha e saiu perguntando a todos de Pentos se viram seu filho e quando todos negaram, ela voltou para a vila, ela já estava pronta para mandar um corvo para Dragonstone quando ouviu um outro choro familiar e sentiu sua respiração voltar ao normal quando viu seu marido com o primogênito nos braços.
──── Para onde você foi? Você quer me enlouquecer? Eu achei que tinham raptado nosso filho! ──── Perguntou Aesmerya com a voz trêmula enquanto balançava Aemma no colo.
──── Então quer dizer que nem sentiu a minha falta? Então não vou lhe dar o que comprei... ──── Falou o caolho indo pôr Aeros no berçário.
Aquilo fez a platinada ficar curiosa e quando percebeu que sua filha tinha finalmente se acalmado, colocou a mesma junto de seu filho.
──── Aemond Targaryen! O que você comprou? ──── Perguntou uma Aesmerya com um sorriso de criança.
As vezes as pessoas esqueciam que mesmo casada e mãe, super protetora com seus irmãos, sempre preocupada com a mãe e tentando ajudar no pequeno conselho, fazendo tarefas que pessoas o dobro da sua idade poderiam fazer, no fundo Aesmerya Targaryen era apenas uma mulher de recém dezenove anos e por Aemond a tratar assim que seu amor por ele crescia cada dia mais.
──── Eu comprei um colar para você, para o seu dia de nascimento daqui a alguns meses, não sei onde estaremos, então decidi comprar agora. ──── Respondeu o marido tirando uma caixa de veludo vermelha e abrindo, mostrando um colar de ouro com safiras e rubi se intercalando e nas pontas tinham uma pedra preciosa preta. ──── Vermelho como Targaryens, Safiras para sempre lembrar de mim e pedras pretas pois vai lembrá-la da sua mãe.
A platinada pegou o colar e ficou admirada em como ele tinha pensado em cada detalhe.
──── Mas por que levou Aeros? ──── Respondeu rapidamente.
──── Ele que escolheu, bem ele ajudou da forma dele... ──── Disse Aemond pensativo ao lembrar do bebê brincando com as jóias.
Aesmerya abraçou o marido e o beijou sorrindo.
──── Muito obrigada meu amor, não precisava.
──── Enquanto eu puder lhe mimar, eu vou, o que acha de ir ver o sol nascer na baía? ──── Perguntou o caolho vendo os olhos da esposa brilharem.
──── Vamos aproveitar enquanto eles dormem... ──── Falou a platinada pegando na mão do marido e o puxando até o porto.
Eles estavam sentados, Aesmerya descansava sua cabeça no ombro de Aemond pensando em como iria contar a notícia para ele, tinha medo que fosse coisa da sua cabeça ou que passasse pelo mesmo que a mãe, talvez devesse esperar o dia de nascimento dele para dar a notícia de presente... é talvez fosse melhor assim, naquele momento eram só eles e mais ninguém, nenhuma guerra, nenhum trono de ferro, apenas amor.
