Capítulo 12 - Big Deal ao Resgate! - Workers Terceira Filial (01)

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*Alerta de gatilho: Aicmofobia (medo de agulhas e injeção).

  Soyeon ajeitou a mochila com em quanto saltitava pela noite agitada de Gangnam. O cabelo dela estava solto, com as mechas loiras curtas escovadas voando livres em volta do rosto delicado e expressivo. Os olhos, com um delineado fino e sombra azul escura.

  Ela usava um shorts vermelho com correntinhas no cinto, meia arrastão com alguns rasgos no joelho e um cropped preto com muitas rendas e detalhes. Completamente o oposto das roupas discretas de Kwon Jitae e Lineman ao seu lado.

  —Eu não entendo... —Jitae disse franzindo a testa para a loira. —O chefe disse que duas pessoas eram o bastante, então porque mandou chamar você também?

  Jitae não gostava muito de Soyeon.

  —Ora, mas é isso é óbvio Jitae! —Lineman começou.

  —Muuuito óbvio, careca... —Soyeon franziu o nariz pra ele de volta, mas ela tinha os olhos brilhantes em antecipação com a adrenalina.

  Lineman e Soyeon falaram um por cima do outro:

  —Porque a Soyeon sabe primeiros socorros e eles tem reféns!

  —Porque ele está morreeendo de saudade! —Soyeon usou seu tom arrastado.

  —Na verdade, é porque suas amigas podem estar com problemas, maluquinha. Yukka está presa com os reféns.

  O trio olhou para frente, dando de cara com Gimyung amarrando os tênis na calçada.

  —Chefe!

  —Oppa!

  —Obrigado por virem versões disfarçadas do Jitae e Lineman... —ele suspirou quando a garota agarrou seu braço como ela normalmente fazia. —E Moon Soyeon original.

  —Primeira e única. —Soyeon deu uma risadinha e tocou a ponta do nariz dele.

  —Não faremos nenhuma pergunta —Jitae disse. —Só vamos nos lembrar de que há pessoas presas na terceira filial.

  —Obrigado. —Gimyung sorriu. —Tudo bem, vamos lá.


(...)


  Chayoung tentava manter a calma em quanto soltava os parafusos da saída de ar daquele corredor.

  Seria muito mais rápido meter pé em tudo, mas ela presava pelo silêncio. Se ela tivesse as ferramentas e a habilidade de Julie, também facilitaria, mas era o que tinha por hoje.

  Quando conseguiu tirar a tampa, passou o corpo para fora de uma vez, mas caiu silenciosamente rolando no chão.

  Chayoung se movia com cautela, mas ao mesmo tempo com confiança por causa dos seguranças que vez ou outra passavam por ela. Se a vissem, não pensariam que era uma intrusa e sim em uma hospede.

  Tinha alguns quartos com as portas fechadas ali, mas teria que ser um bem grande para ter uma escada, então seria um dos dois únicos apartamentos de dois andares que tinha ali.

  Bom, tecnicamente ela só poderia ir até o penúltimo, mas analisando as dimensões do hotel estava claro que tinha mais um andar. Ou seja, a cobertura não era aquela ali.

  Ela bateu na porta do que estava mais perto e então correu para se esconder atrás de um aparador com um vaso feio em cima.

  De lá de dentro saiu um jovem em um robe felpudo que olhou em volta procurando que era.

  —Quem é, querido? —uma voz feminina perguntou de dentro do apartamento.

  —Ninguém, acho que é só impressão. —Ele deu de ombros e voltou para dentro.

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