lunch.

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POV EMY

que ódio, Billie não quer me responder. o que eu faço? tô a mais de duas horas encarando o celular, esperando ela responder.

será que eu ligo, mando outra mensagem? vou pra casa dela? o que eu faço.

acho melhor, eu ligar.

ficou chamando por um tempo, até que escuto ela atender, fudeu.

LIGAÇÃO ON

me:

billie, oiie!

Billie:

oi, aconteceu alguma coisa?

me: quero conversar com você, quero me desculpar. eu entendi o que rolou e to arrependida.

Billie:

me encontra no central park daqui trinta minutos, as 23hrs.

LIGAÇÃO OFF

nossa ligação foi bem rápida, isso dói.

quando estávamos próximas, a gente fazia algumas ligações e eram pouco demoradas, eu gostava disso.

coloco uma calça baggy e um moletom branco, com um Air force branco, simples para o frio, mas confortável.

vou pro central park, encontrando a linda garota de cabelo azuis me olhando, seu olhar é estranho.

POV BILLIE

vejo Emilly se aproximando, fazendo meu nervosismo aumentar.

eu estava brava com ela, poxa, aquelas palavras machucaram. sei que ela estava com raiva, mas doeu em mim.

- oi - digo simples.

- oi, quero me desculpar com você - ela diz, quando eu iria responder, ela me interrompe - não, não diz nada. deixa eu me explicar. eu tava muito brava com você, pois eu achava que só você sabia e meus amigos, mas pelo visto talvez outra pessoa saiba ou algum amigo meu fez isso, mandar o vídeo pra minha irmã. quero me desculpar por ter desconfiado de você, eu gosto muito de você e sei que nunca faria isso, nunca desejaria meu mal. me perdoa pelas palavras que eu usei, saiba que não tinha nenhuma verdade nelas, era só porque eu estava de cabeça quente e não pensei no que estava falando. você é uma boa amiga, estava me ajudando a parar e eu tô conseguindo, por enquanto - ela suspira - obrigada por me ajudar a parar e me desculpa denovo por tudo isso - ela diz aflita.

demoro um tempo pra processar tudo o que ela diz.

- eu te desculpo, emilly - chamo ela pelo nome - tá tudo bem, eu sei que foi pelo calor do momento, mas depois toma cuidado com suas palavras, certo? - digo olhando em seus olhos.

- posso te dar um abraço? - ela diz olhando pra cima, por ser um pouco mais baixa que eu, batendo no meu ombro.

aceno com a cabeça, e a abraço fortemente. tendo minhas mãos em sua cintura, e suas mãos circulando meu pescoço. ficamos um tempo nessa posição, até ela se afastar um pouco e começarmos a embalar num assunto banal.

- fiquei sabendo, que entrou num trabalho novo, meus parabéns - ela diz.

- é, eu tô trabalhando numa loja, organizando as coisas e pá. não é difícil, só os horários que são meio puxado, mas é isso né - digo com as mãos no bolso.

- tem que parar de se matar de trabalhar, isso não te faz bem, bill. - ela diz colocando a mão no meu ombro.

- você diz isso por que tem tudo na mão, não trabalha e só estuda. - digo um pouco indignada.

- desculpa, eu não queria dizer assim - ela diz tirando a mão do meu ombro.

- desculpa eu, não queria ter sido rude com você! sério, desculpa - digo me desculpando - minha cabeça tá longe esses dias, finneas tá longe e a escola com o trabalho, e eu ainda tenho que pensar na faculdade, ta tudo tão bagunçado. tô me sentindo muito cansada , entende? - digo desabafando com ela.

de fato, eu estava cansada, tanto mentalmente quanto fisicamente, eu só quero o colo da minha mãe.

- eu sei billie, mas tudo vai se ajeitar, tá bom? - ela diz me abraçando, me passando conforto. logo retribuo - quando vai começar a trabalhar? .

- talvez no meio da semana que vem, to vendo umas papeladas ainda - digo me relembrando daqueles papéis.

- não quer ir numa festa comigo, sábado a noite? só pra esquecer toda essa bagunça da vida adulta. - ela diz ainda me abraçando.

- vou pensar no seu caso, princesa - digo.

ficamos conversando por mais uns dez minutos, até que percebi que emy não tirava os olhos da minha boca, sinceramente, tô começando a ficar incomodada, com vergonha.

- para de me olhar assim, Emilly - digo a repreendendo, mas ainda com vergonha.

- assim como, tô te olhando normal - ela diz me provocando.

- emilly, emilly. - digo, mas paro de falar quando a vejo se aproximando de mim, ficando próxima de minha boca.

porra porra, ela vai me beijar, socorro.

NAO, ELA NÃO PODE ME BEIJAR.

ela é uma adolescente ainda ,não posso beijar ela. me afasto dela, quando ela iria tocar nossos lábios.

- emy, melhor não! você é muito nova ainda, não quero problemas, caso alguém veja - digo séria.

- só um beijinho, Billie. você sabe que eu sou afim de você a muito tempo. - ela diz implorando.

- não é não, emilly. sabe o problema que isso pode dar. quando você estiver maior, eu penso no seu caso. você só tem catorze anos ainda. - digo.

ela bufa e olha pro lado, desviando o olhar.

- você sabe que eu tenho razão, emilly, não fica emburrada. - eu digo tentando tirar o bico de sua boca.

- inferno de idade, queria ser mais velha. - ela diz cruzando o olhar com o meu.

não deixo de rir, tadinha.

já sabia da paixão de emy por mim, zoe comentava comigo quando nós éramos mais novas.

emy agora que ficou adolescente, estava mais bonita, bem atraente, mas não posso fazer isso, ela é quase uma irmãzinha pra mim e é muito nova.

círculo meus braços pela sua cintura e a abraço.

- você tem que ir pra casa agora, já está ficando tarde - digo.

- não, dorme lá em casa, por favor - ela diz com aqueles olhos que eu não posso resistir.

- não sei, acho melhor não! - eu digo - sua mãe não tá brava comigo, por ter escondido dela e de zoe? - digo com hesitação.

- claro que não, foi ela que mandou eu vir aqui. vamos por favor billie, dormir agarradinha comigo! - ela diz fazendo bico.

cedo e fomos pra sua casa. chegando lá, tomamos um banho e fomos deitar. ela deita em cima dos meus peitos, enquanto eu faço massagem em seus cabelos, a fazendo dormir.

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oii divos. curtem e comentem, por favor.

Ultraviolence - Billie Eilish Onde histórias criam vida. Descubra agora