Capítulo 5

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Voltei a cuidar da boate como se nada tivesse acontecido, mas no fundo eu estava preocupada com a minha amiga, e também estava pensando que o emprego na Central já era.

Eu avisei! Foi contratar a irmã do seu chefe, agora aguenta. -Meu subconsciente jogava minha possível derrota na minha cara.

- Timberlake? -Ele aparece na porta de cara fechada.

- Vou começar a te chamar de Dixon. -Ele ameaça. - Não combinamos que sobrenomes é só na companhia de pessoas de fora da boate?

- Desculpa, Justin. O novo carregamento de bebidas chegou?

- Kate, eu te dei esses papéis na sua frente a uma hora para você conferir se falta algum pedido.

- É mesmo, não é? Desculpe, estou com a cabeça nas nuvens. -Ele veio até mim, parou atrás de minha cadeira e começou a massagear meus ombros.

- Ainda preocupada com a Bruna? Posso ver que vocês se tornaram amigas. Como ela conseguiu? Eu demorei séculos para te conquistar. -Justin diz e nós rimos.

- Verdade, acabei virando amiga daquela doidinha. -Ri. - Faz mais de duas horas que ela saiu daqui, já devia ter ligado.

- Você falou para ela ligar se não fosse mais trabalhar aqui, talvez o Luan cedeu.

- Ai mesmo que ela teria ligado, para "comemorar". -Faço aspas no ar e nós rimos.

- Kate, por que quando tem alguém de fora você me chama de Randall e quando você quer me perturbar me chama de Timberlake? -Pergunta curioso.

Porque você é MEU amigo!

- Porque você, Justin Timberlake, é meu amigo, Randall é para os outros. -Digo dando ênfase no "meu".

- Ciumenta. -Beijou minha bochecha, ouvimos meu celular tocar, ele pega e me entrega. - Ai, é a Bruna.

- Alô? -Digo após atender.

- "Ele deixou Kate, ele deixou!" -Bruna gritava.

- Calma menina, explica direito.

- "Eu vim até em casa chorando, ai na porta de casa ele apoiou a cabeça no volante e falou que odiava me ver triste, então eu disse que ele quem estava tirando minha felicidade."

- Coitado. -Justin me olha com uma sobrancelha arqueada.

Você está com pena dele? Ele chamou suas dançarinas de prostitutas! -Meu subconsciente me repreendia.

- "Tá com pena? Leva para casa." - Rimos. - "Então quase agora ele veio no meu quarto e disse que eu o venci. Que eu podia voltar amanhã, mas me fez prometer que quando ele te visse na Central você não contasse a ninguém, e que ia querer falar com você por telefone sempre que eu for para ai. Amiga, eu fiquei tão feliz que acabei abraçando ele." -Ela assume.

Pelo menos você ainda tem o seu emprego na Central. -Dizia meu subconsciente.

- Você ama seu irmão, não consegue trata- lo mal. Mas mudando de assunto, você que quer trabalhar e eu que vou ter que aturar as ligações dele? -Rimos.

- "Amigas são para isso! Agora vou dormir amiga, boa noite e até amanhã. Beijos."

- Ok amiga. Beijos, boa noite. -Desligamos e olhei para Justin no meu colo. - Você pesa, sabia?

- Prefere inverter? -Me olhou com um sorriso malicioso.

- Timberlake, eu sou sua chefe sabia? -Acabamos gargalhando e ele levantou.

Desistindo por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora