Capítulo 9

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- Você é melhor do que eu, Juliana! -Estávamos discutindo pois ela queria que eu fosse.

- Não posso esperar o Luan tirar férias, esqueceu onde meus pais moram? Não vou poder ve- los nunca! -Juliana explica.

Você sabe que seus pais vão odiar que você aceite isso, não é? Só para lembrar, sua mãe já odeia que você trabalhe longe dela, imagine quando você dizer que irá ficar viajando. -Meu subconsciente só aparece depois que já estou ferrada.

- Não sei se vou ser a ajuda que vocês precisam. -Digo olhando para Rober e Dagmar pensando em uma escapatória.

- Para mim ocê é perfeita. -Disse Luan e todos nós o olhamos. - Para o cargo.

- Vai amiga, você é ótima. -Juliana me elogia.

- Podemos tentar, não é? A Juliana trabalha aqui a muito tempo, sabe o que está dizendo. - Diz Dagmar.

- Posso pensar? Eu sei que não devia pedir isso, mas... -Dagmar me interrompe.

- Claro que pode, não é uma decisão para ser tomada em cima da hora. Vamos fazer assim, amanhã vamos viajar para Salvador, se você quiser o cargo, encontra com a gente no aeroporto às 07:00, vou levar seu contrato e você fica uma semana em teste e depois, se quiser, assina o definitivo.

- Ok, vou pensar. -Digo ainda com receio.

Ela me explicou mais sobre minhas funções, peguei um bloquinho na bolsa, anotei o número dela e todos saíram, enquanto eu guardava o bloco de volta na bolsa.

- Vai trabalhar para mim, é? -Disse Luan e apareceu na minha frente na porta da sala.

- Que susto garoto! Acho que eu já trabalho, não é?

- Mas agora vai estar perto de mim. -Ele disse sorrindo malicioso.

- Talvez. -Digo ainda na dúvida.

- Talvez? -Luan pergunta com uma sobrancelha arqueada.

- Esqueceu que eu tenho a boate? -Sussurei.

- Na verdade a boate é do seu pai, então pede para ele cuidar. -Diz Luan dando ombros.

- Fala baixo! -Digo e bato de leve no ombro dele. - Meu pai cuida das outras boates, a distância, claro. E eu não tenho como cuidar de todas, vou ficar louca!

- Tem outras? -Luan disse baixo como se perguntasse a ele mesmo. - Mas enfim, pelo menos tenta.

- Difícil vai ser convencer minha família. -Digo e sorrio de canto.

- Mas ocê vai tentar, não é? -Ele me deu uma juntada e começou a passar o nariz no meu quase me beijando.

Oh, me beije logo!

- Golpe baixo! -Deixo escapar.

- Aprendi com a melhor! -Disse Luan e piscou fazendo nós dois rirmos.

- Para, Luan! Não é assim que as coisas funcionam. -Me afastei dele e fui até a mesa pegar minha bolsa.

De repente, senti as mãos dele na minha cintura, me prensando na mesa. Uma corrente elétrica percorreu meu corpo só com o toque dele.

- Não queria ter que usar isso. -Luan disse descendo a mão para minhas nádegas. - Mas você não me dá escolha.

- Para... -Digo já gaguejando e sinto ele sentar em uma cadeira atrás de mim, ficando cara a cara com minhas nádegas.

- Não quero me permitir imaginar o tamanho de sua calcinha. Mas tenho certeza que deve ser minúscula para não estar marcando nessa saia colada. -Diz Luan subindo a mão pelas minhas coxas por baixo da saia.

Desistindo por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora