014. Eyes don't lie

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Querido, você parece divino
Os olhos não mentem

Eyes don't lie - Isabel LaRosa

Já a noite, quando acordo ouvindo um leve barulho de movimento vindo de lá de baixo, me levanto e fico sentada na cama, olhando para um ponto específico do meu quarto, enquanto me preparava mental e emocionalmente para o que irá acontecer a partir...

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Já a noite, quando acordo ouvindo um leve barulho de movimento vindo de lá de baixo, me levanto e fico sentada na cama, olhando para um ponto específico do meu quarto, enquanto me preparava mental e emocionalmente para o que irá acontecer a partir do momento em que eu descer e ir pra sala.

E quando faço isso, ao chegar no andar de baixo da casa, só vejo Nathaniel sentado no sofá, olhando algo em seu telefone e ainda sem notar a minha presença ali com ele.

— Nath? — chamo pelo mesmo, agora atraindo sua atenção para mim e o fazendo sorrir ao me ver.

— Ah, oi, mana. — murmura, logo voltando a olhar para a tela de seu celular.

— Cadê Zaiden? — questiono, dando uma leve olhada na cozinha daqui da sala e não vendo meu irmão mais velho.

— Foi pro banho, inclusive, é melhor você ir também, temos um jantar para ir hoje a noite. — diz, agora me olhando novamente.

— Ah, e vocês só me avisam agora? Bem em cima da hora? — questiono, cruzando os braços.

— Foi algo de última hora, Lope. Então, se eu fosse você, subia agora e ia se arrumar. — sua fala me faz suspirar, logo em seguida bufar.

— Posso saber pelo menos onde iremos jantar? — indago, esperando por uma resposta do mesmo.

— Casa de Lilian. A família toda estará presente, vá se arrumar. — ele manda, e eu apenas suspiro mais uma vez e dou as costas para meu irmão, mas, quando chego no meio da escada, o ouço falar: — Aí, Lope.

— Sim? — respondo, esperando ele continuar.

— Sobre a questão daquilo... — sei do que o mesmo está falando, então apenas assinto. — Provavelmente ele irá conversar com você mais tarde, esteja preparada. — seu aviso me faz morder meu lábio inferior fortemente, enquanto respirava fundo e assentia.

Ao tomar um banho rápido, coloquei um vestido preto com renda nas alças quase finas e que chegava no meio de minhas coxas. Ele era simples, tinha um pequeno lacinho no meio dos seios e era liso. Nos pés, calcei uma sandália de salto também preta. Meus cabelos estavam soltos e em meu pescoço havia uma delicada corrente de prata, com um pingente azul escuro quase imperceptível e nas orelhas, brincos do mesmo conjunto do colar.

Antes de descer, espirrei um pouco de perfume em meu pescoço e atrás da minha orelha e peguei uma bolsa, logo saindo do quarto e descendo os degraus da escada de vidro de minha casa.

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