009. Swim

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Agora, piso no acelerador como se estivesse fugindo da polícia
Oh, que desculpa fajuta
Você escolheu dançar com o diabo e você teve sorte

Swim - Chase Atlantic

Mais um domingo havia chegado

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Mais um domingo havia chegado. E se mais um domingo chega, significa que é mais uma corrida também.

Após o ocorrido da terça-feira, o qual mais uma vez eu havia sonhado com a "morte" da minha família, eu voltei a tomar o mesmo remédio que estava tomando antes, eu apenas havia parado pois, na minha cabeça, a cocaína conseguiria fazer o mesmo trabalho que ele, e talvez melhor, mas pelo visto, estava enganada.

E desde a quarta-feira, quando recebi a notícia de que hoje, domingo, iria correr junto com o tal irmão da mulher da Ferrari branca que competiu comigo, o homem qual tem uma imensa fama por ser o melhor corredor do 12R4C1NG, venho estado meio nervosa.

Eu nunca fiquei nervosa ou com medo de algo ou alguém, nunca nem sequer me submeti ou me rendi, mas a ideia de que irei correr com o rei da pista do 12R4CING hoje à noite, realmente veio me deixando nervosa desde semana passada.

Nathaniel, que estava sentado no sofá assistindo a mais um jogo de hóquei, nem parece estar preocupado, estava tranquilo, relaxado, como se a irmã dele não fosse concorrer com o cara que ganha de todos em todas as rachas. E diferentemente de mim, ele nem sequer me olhava.

Meu dedo indicador já doía pela forma a qual eu estava roendo minhas unhas, não ligando muito se o esmalte vermelho escuro estava saindo ou não, assim como minha perna já doía de tanto balançar para cima e para baixo rapidamente, demonstrando minha ansiedade e meu nervosismo.

Já estava tudo pronto, tudo preparado. A Ferrari a qual irei correr, continuará sendo a mesma que corri na semana passada, e diferente do domingo passado, os corredores que competiram não estarão lá hoje. Serão apenas eu e ele. Apenas eu e o tal corredor secreto.

— Por que está tão nervosa? — a voz de Nathaniel se faz presente em meio a todo aquele silêncio. — Está com medo? — ele questiona, agora me olhando.

— Não sei...

— Acha que eu não percebi seu comportamento desde quarta-feira para cá? — eu suspiro com sua fala, ainda o olhando.

— Eu não sei, Nath.. As pessoas vivem falando que ele nunca perdeu para ninguém e sempre ganhou de todos. Apenas acho que eu posso ser mais uma.

Ele não diz nada, apenas continua me encarando, calado, observador, enquanto eu ainda continuava o olhando, insegura.

— Eu acho, só acho, que você está nervosa atoa. — ele dá uma pausa, antes de continuar. — Penélope, você tem potencial, coragem e não está nem aí para o que os outros vão falar ou fazer para você. Todo esse seu nervosismo é atoa, e se você acha que existe possibilidades de você perder, saiba que está enganada. — ele vira levemente a cabeça para o lado, enquanto eu ainda continuava o olhando. — Você é uma Torrance, e os Torrance nunca perdem.

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