Kenji achava que podia vingar seus pais que morreram em um ataque da gangue chamada Kaijus no Japão. Ele se tornou um assassino secreto enquanto continua sendo o rebatedor dos Giants, toda a sua vida é bem calculada e protegida. Já que ninguém sabe...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Chapter Music: HAUNTED - Isabel LaRosa
Tokyo, 18/08/24 as 04h
Da última vez que eu estive aqui, eu estava chegando muito perto de ver um dos agentes da FDK, mas quase fui pega pela segurança deles. E o pior, é que eles já sabem do meu envolvimento, mas eu preciso de MAIS informações. Algo que eles nunca poderão responder ou negligenciar.
E como uma boa jornalista, o que eu já sei ainda não é o bastante. Eu sinto que tem mais! Sinto que existe tanto essa quanto OUTRA gangue de Tokyo da qual ninguém ouviu falar, que ninguém viu seus homicídios... Nada. Zero registro de ambas e eu preciso descobrir o porquê.
Quem mais está nessa ação terrorista secreta? Quem mais eles mataram sem que ninguém soubesse? Será que eles pretendem me matar? Bom, isso com certeza.
Vim com uma calça de moletom preta e camisa de manga longa também preta... Já que é tão noite, consigo passar pelas escuras. E trouxe uma arma, por precaução.
Estou na moto mais silenciosa que existe, se é que existe uma assim, seguindo um camburão com duas pessoas encapuzadas na parte da frente, uma está dirigindo e a outra checando os retrovisores.
Estou na rua paralela, consigo saber que eles ainda estão dirigindo pelo localização que eu coloquei na parte de baixo do camburão. Não posso ficar tão perto para dar bandeira...
Até que eles param na frente de uma parede cheia de mato, como se fosse um jardim vertical. Eu paro também, ainda inclinada em cima da moto, espiando atrás de uma caçamba largada no meio dessa rua. O camburão pisca quatro vezes a luz vermelha. Acredito que seja a senha deles. E então, eles passam por uma parede falsa tecnológica, aquelas que protegem Wakanda em Pantera Negra. Bom, foi a única coisa que eu consegui comparar. A paisagem volta ao lugar, como se fosse uma coisa real.
Para minha completa má-sorte, o localizador desativa. Eles sabem que estou aqui. Não tenho tempo de ficar espiando e largo o celular conectado com o localizador, passando o pneu da moto em cima dele, quebrando o celular ao meio. Dou partida na moto pegando um caminho difícil até minha casa.
Escuto duas motos atrás de mim, longe, mas podem chegar perto. Aumento a velocidade no máximo! Só que a moto não alcança a velocidade suficiente, pois sinto uma bala passar de raspão no meu braço.
– Porra!! - grito ao mesmo tempo que observo o caminho deserto na minha frente, para ter certeza da merda que vou fazer.
– THALIA!!! - um dos motociclistas chama meu nome, apontando a arma em direção ao pneu. - VOLTA, VAGABUNDA!
Caço um lugar para despista-los, mas não tem nada. Esse bairro é muito silencioso, então qualquer barulho já vai me denunciar. Foda-se! Preciso sobreviver.
