16⠸ COROA DE PELE (E)

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A biblioteca de Visenya era tudo que Daenys esperou e mais um pouco; entretanto, ela também descobriu que o Alto Valiriano que ela aprendeu era uma versão bem medíocre quando comparada a linguagem em que os livros mas antigos foram escritos – Daen...

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A biblioteca de Visenya era tudo que Daenys esperou e mais um pouco; entretanto, ela também descobriu que o Alto Valiriano que ela aprendeu era uma versão bem medíocre quando comparada a linguagem em que os livros mas antigos foram escritos – Daenys deveria ter imaginado, já que a língua sempre foi um ser vivo mutável e centenas de anos haviam se passado desde que alguns dos pergaminhos foram escritos. Os mais velhos eram tão frágeis ao toque que a princesa apenas ousava movê-los a noite, quando as crianças estavam dormindo e ela poderia usar toda a delicadeza que tinha sem risco de uma mãozinha curiosa tocá-los e destruir palavras ancestrais.

Daenys descobriu que o livro de Corlys estava correto quando relatou que todas as famílias Senhores de Dragões possuíam dons particulares vinculados a magia do sangue e considerado presente dos deuses para os fundadores de Valíria – por isso o incesto era tão incentivado, já que quanto mais forte o sangue familiar, mais forte era a magia e a chance do dom ser repassado. Era interessante ler e descobrir como sua família, hoje tão poderosa e a última casa de Senhores de Dragão, não chegava nem a ser uma Casa Nobre no Império Valiriano, mas, ao que parecia, o talento de sua casa era a sobrevivência. A clarividência, presenteado pela deusa Zaati ao primeiro Targaryen que se tinha registro – Aegar, O Profeta, para a surpresa de Daenys, que havia escolhido o nome de seu filho por alguém do futuro, não do passado – era forte em seu sangue, mas os sonhos não eram claros e não confiáveis, sendo mais profecias do que previsões, praticamente impossíveis de destrinchar até ter acontecido. Os Velaryons, Daenys teorizou, tinham dons referentes às estrelas que, de acordo com os escritos, era a língua dos deuses; eles tinham o dom de entender as estrelas e, por isso, eram tão exímios em viajar pelos mares, sempre localizando-se pelas estrelas.

O que mais interessou Daenys, entretanto, foram os grimórios, esses em um valiriano antigo e há muito perdido que ela teria trabalho para traduzir, já que não confiaria em mais ninguém para tal atividade – não arriscaria deixar os feitiços de sua família cair em mãos estranhas, ou pior: ser censurado pela Fé dos Sete. Se dependesse de Daenys, ela mandava até mesmo o Meistre de Pedra do Dragão embora, mas isso seria considerado um ataque direto a Vilavelha e as habilidades de poções de Meistre Virgílio eram apreciadas em contraste ao Meistre do Rei, que era completamente incopetente, mas seu pai o adorava tanto que ninguém mais tinha o poder de trocá-lo, não importando o quanto Rhaenyra e Laenor expusesse sua incompetência.

SONHOS DE DRAGÃO, ASOIAFOnde histórias criam vida. Descubra agora