00⠸ A PRINCESA DA MANHÃ

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Daenys Targaryen nasceu em uma manhã de sol de outono, uma manhã tão linda e calma que não poderia não ser o dia em que uma princesa nasce

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Daenys Targaryen nasceu em uma manhã de sol de outono, uma manhã tão linda e calma que não poderia não ser o dia em que uma princesa nasce. Batizada com o nome de uma das Targaryens preferidas de Viserys, também ganhou o título de A Princesa da Manhã. Os cabelos prateados e seus olhos violetas tão claros que eram quase brancos ajudavam no ar etéreo da menina.

Apesar da decepção de não ser o tão esperado herdeiro homem que todos na corte esperavam do Rei e da Rainha, Daenys foi querida. Enquanto Aemma se recuperava, Viserys fazia questão de levar as duas meninas - Rhaenyra e Daenys - para todo o canto. Rhaenyra, sendo a primogênita, sempre teve mais atenção de todos, enquanto a segunda filha cresceu mais livre, sem tantos olhos da corte e do reino medindo cada passo.

Daenys cresceu silenciosa e observadora, mas não tímida. Enquanto Rhaenyra era o deleite do reino, pouco se falava da beleza delicada e silenciosa de Daenys, não que ela se importasse. Não quando sonhava com seus irmãos natimortos antes do parto, não quando sonhava com um dragão negro se banqueteando com outros dragões. Viserys dizia que eram apenas sonhos, mas toda vez que uma gravidez de Aemma não dava frutos vivos, o medo de sua filha ser uma sonhadora, tal qual a mulher que seu nome homenageou, o dominava.

Antes de Daenys nascer, foi-lhe presenteado um ovo de dragão dourado, mas que nunca chocou, então diferente de sua irmã mais velha, a Princesa da Manhã não era uma cavaleira de dragão, ainda. Pois a menina sabia que um dragão negro como carvão a aguardava, ela só tinha que esperar o momento certo.

Não demorou muito para o momento chegar, quando ela viu, pela primeira vez, aquele que todos chamavam de Canibal. Uma pobre e gigante criatura monstruosa cheia de cicatrizes que ninguém gostava, igualzinha a seus sonhos, ela sabia que ele estava destinado a ser dela. Então ela pegou aquele ovo que lhe foi dado, e entregou como uma oferenda ao dragão, que aceitou hesitante o presente. Meses depois de muita teimosia de ambas as partes, Daenys conseguiu montar em Canibal, voando pelo céu matutino como um ponto preto. Sem cela e sem preparo, Daenys ficou por um fio várias vezes durante as horas que voou, mas sobreviveu e domou um dragão completamente selvagem.

Canibal tinha quatro chifres curvados em sua cabeça e dentes tortos e afiados, olhos negros e calculista que assustavam ainda mais qualquer um que ousasse chegar perto o suficiente, seu fogo era tão negro que assemelhava-se ao de Balerion, o Terror Negro, por isso Daenys desconfiava que Canibal era decendente dele e de Vhagar, devido aos chifres semelhantes e a coloração. Daenys não sabia quantos anos seu dragão tinha, mas ele era maior que Caraxes, o dragão de seu tio, menor apenas de Vhagar, que logo seria domada pela aventureira Laena Velaryon. Sua ligação com o animal era menos de uma domadora e mais como uma respeitosa amizade e cumplicidade, os dois se compreendiam e morreriam um pelo outro.

Conforme os anos foram passando, seu pai focou sua atenção mais em Rhaenyra e sua educação - já que pretendia nomear-la sua herdeira, desde que Daemon vinha trazendo cada vez mais problemas para a corte e Otto Hightower era um energético argumentador contra Damon ser herdeiro do trono de ferro. Daenys preferia ler livros que Daemon e Corlys traziam de suas viagens, livros de lugares que ela nunca viu, Essos e seus povos com culturas completamente diferentes, de como Valíria era vista e lembrada; Daenys gostava de estudar línguas e aperfeiçoar sua pronúncia, não que tenha muitas pessoas com quem treinar, desde que apenas alguns de seus familiares falavam alto valiriano e nenhuma outra linguagem. Mas seus sonhos ajudavam, neles ela conseguia ver todos os lugares do mundo, no passado, presente e no futuro.

Uma dádiva e uma desgraça, certamente, é ter sonhos premonitórios, já que a menina sonhou com a morte de sua mãe três anos antes de o fato ocorrer e não pode fazer nada para impedir.

Uma dádiva e uma desgraça, certamente, é ter sonhos premonitórios, já que a menina sonhou com a morte de sua mãe três anos antes de o fato ocorrer e não pode fazer nada para impedir

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09

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09.10.2022

SONHOS DE DRAGÃO, ASOIAFOnde histórias criam vida. Descubra agora