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Alicent estava ao lado da cama de Aegon enquanto observava o Grande Meistre lhe dar leite de papoula. A expressão da ruiva era neutra, sua feição era como um grande nada enquanto seus olhos passeavam pelas queimaduras de seu primogênito que resmungava em resposta da dor e do amargor do líquido.
— Você acha que Viserys desejaria isso? - Alicent disse virando os olhos para o homem.
— O reinado de paz que Viserys herdou de Jaehaerys certamente está acabado, e creio que não; ele não desejaria isso. - O homem a respondia enquanto se afastava do corpo de Aegon.A Rainha viúva consentiu com a cabeça e se levantou em seguida, não aguentava mais o cheiro de carne podre que emanava no local.
Agora que Aegon estava incapaz de formular uma frase e Aemond estava morto, restava para ela e Helaena manterem as pontas, mas, Helaena era outra que havia se sucumbido a loucura.
— Vossa graça. - A voz trêmula de uma criada surgiu atrás de Alicent, fazendo com que a ela se virasse.
— Pois não?
— Um homem pediu para que eu lhe entregasse... Isso. Isso aqui. - Ela dizia de maneira cautelosa enquanto colocava a caixa que carregava no chão.
— E o que é? - A ruiva disse curiosamente enquanto se abaixava no chão para abri-la. — Sete Infernos!Na mesma velocidade que ela havia batido a caixa, ela havia fechado. Dentro daquele cubículo de madeira estava a cabeça de Otto Hightower é algo qua se assemelhava com o todo de Daeron, estava machucado demais e já em estado de decomposição.
— Pelos Sete. Não. Não. - Ela se levantava e começava a ofegar de maneira contínua, a criada rapidamente a segurava e tentava a acalmar do ataque de pânico.
Já em Pedra Do Dragão, todos estavam se preparando para marcharem e batalharem, inclusive a própria Rainha Rhaenyra.
— Vamos para guerra irmão!! - Ulf dizia animado enquanto tentava colocar de maneira desajeitada a armadura feita de última hora.
— Me chame de irmão novamente e então não terá mais língua. - Daemon disse de maneira impaciente enquanto revirava os olhos.Visenya observava de longe aos risos com Baela.
— Este possível novo tio é uma figura. - Visenya disse enquanto observava a sobrinha.
— De fato. - Baela concordava.
— Bem... - A princesa tossiu levemente para mudar o assunto enquanto passeava os dedos por uma mecha de cabelo. — Quando você e o Jace fazem... Sabe, aquilo. Por não serem casados ainda... Onde você arruma chá da lua para impedir que ele lhe implante um bebê? - A pergunta foi feita de maneira tão espontânea e inocente que arrancava uma risada de Baela.
— Implantar um bebê é algo novo de se ouvir. - Ela balançava a cabeça entre risos. — Eu apenas peço o Meistre e peço sigilo, oras, todo mundo nesse castelo trepa, ele não se importa se é uma criada ou uma de nós que pede, é o trabalho dele.
— Compreendo. - A jovem concordava levemente com a cabeça.As duas passaram mais algumas horas ali enquanto assistiam o último treino antes de finalmente todos partirem para a última batalha.
Quando o céu começou a escurecer, Visenya adentrava o castelo e ia diretamente em busca de Benjicot, mas, não o encontrava em local algum.— Deve estar cansado... Lhe darei uma folga. - Ela murmurou para si mesma tentando mascarar a própria frustração e seguia o caminho para os próprios aposentos.
Assim que adentrava o cômodo ela começava a desamarrar os pedaços de metais da armadura que estava utilizando para treinar e removia completamente toda a veste. A platinada havia solicitado que a banheira estivesse cheia de agua quente e de fato estava; então ela apenas se acomodava ali e fechava os olhos, deixando a água praticamente fervente a acalmar.
Estava praticamente se rendendo ao sono quando sentia uma enorme mão cobrir completamente seus lábios e o medo percorria todo seu corpo enquanto abria os olhos em horror e tentava gritar, mas, sem sucesso algum.
O homem até então misterioso a agarrava completamente com o outro braço, arrastando-a da banheira para o chão enquanto ela tentava de debater.
Foi só no chão e completamente horrorizada que ela se dava conta que se tratava apenas de Benjicot.— Você está louco!? - Ela pôde finalmente falar assim que ele retirava a mão.
— Calada. - A liberdade não durava muito, logo o silêncio da princesa era novamente estabelecido, dessa vez pelos lábios dele que a prendiam em um beijo caloroso e forte.A princesa apenas aceitava e retribuía, ainda confusa com o que ele pretendia fazer.
Assim que o homem se desprendia do beijo ele a segurava novamente com força pelos quadris e a posicionava na frente dele, levando a mão livre até os fios platinados da garota para agarra-lós enquanto ele violentamente se colocava dentro dela sem avisos, arrancando um gemido profundo e feminino de Visenya que tentava se agarrar ao primeiro objeto que via para aliviar-se da dor e do extremo prazer que o Blackwood estava lhe causando.
Ele a tomou de maneira bruta por incontáveis minutos até finalmente se derramar dentro dela.
Benjicot se retirava e rapidamente a pegava no colo, mudando completamente a aura e o jeito de ser.— Lhe machuquei minha princesa? Perdão. - Os lábios dele depositavam de maneira sutil um beijo na testa suada da garota que ainda tentava processar o ocorrido.
— Onde estava? Lhe procurei por muito tempo. - Visenya disse levemente confusa enquanto o olhava nos olhos.
— Atrás de você, te observando, sentindo seu cheiro. - Ben disse enquanto passava o nariz suavemente no ponto de pulsação no pescoço da jovem. — Vamos para a guerra final amanhã, não sei quantos dias ou meses irá durar, queria ter você para mim essa noite do meu jeito. - Ele a segurava pelo maxilar após terminar a fala, olhando-a nos olhos.
— Você é esquisito. - Visenya murmurou de maneira abafada por ele estar apertando seu rosto.
— E você gosta. - Ben afirmou e selou os lábios com os dela antes de finalmente se afastar e ir deitar na cama.A princesa se levantava em seguida e deitava ao lado do Blackwood, logo ambos se rendiam ao sono abraçados um ao outro.
Antes mesmo que o sol pudesse expor toda sua glória, todos os soldados já estavam embarcados em seus devidos navios e os dragões estavam montados pelos seus respectivos domadores.
Trombetas foram tocadas e um estalar de chicote sincronizado pode ser ouvido; todos os dragões subiam os céus e os navios começavam a velejar, a guerra agora estava mais próxima do que nunca.
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Bloody Sins
FanfictionAssim que o primeiro bebê se desprendia do corpo de Rhaenyra, a futura herdeira do trono se rendia as lágrimas. Seus braços se moveram de maneira instintiva para pegar o recém nascido no colo e um enorme sorriso preenchia seu rosto, sorriso este que...