Sentada na cadeira da piscina da mansão eu me pegava refletindo sobre os acontecimentos dos últimos tempos, em questão dos meus sentimentos que venho sentindo pela minha amiga que deixava meu coração acelerado, não conseguia tirar meu olhar dela, sua voz me encantava e seus olhos castanhos escuros que transmitia tantos sentimentos que a própria não demonstrava com atitude ou palavras.
-O que tá acontecendo comigo?-
-Falando sozinha, loira da xuxa.- Babi chegou de fininho.
Dei um pula pelo susto dado pela morena que a mesma da risada.
-Vai se fuder, pinchers.- xingo baixo com a mão no peito.
-Tá paquita do pânico, tá falando sozinha aqui por que?- pergunta me olhando divertida.
Quantos apelidos ela deve ter pra mim.
-Primeiro, vai a merda Bárbara. Segundo, tava só refletindo sobre algo sem importância. Terceiro, já te falaram que você é uma palhaça?- responde meio nervosa por medo dela querer entrar no assunto "sem importância".
-Olha fios dourados, você tá xingando muito.-deu uma pausa.
-E a primeira vez que me falam que sou uma palhaça, as pessoas me chamam de tipo...- chegou perto de mim e falou baixo no meu ouvido.
-Amorrr.- falou zoando o meu sotaque.Gay panic.
Eu por dentro tava nervosa com a quela aproximação e a voz rouca baixa no pé do meu ouvido, mas não perdi a compostura e fiz uma cara de deboche me virando em sua direção.
-Coitada de você, acorda que tá sonhando alto.- debochei me afastando e logo me levantando indo em direção as escadas.
Ela correu em minha direção e me segurando no meu braço fazendo virar e ficando de frente pra ela.
-Mas bem que você queria tá no meu sonho e me chamar de amor.- disse chegando perto de mim o que me fez dar alguns passos atrás, até que fiquei encostada na parede.
-Com o seu sotaquezinho do interior, adoro ele.- chegou mais perto fazendo nossos corpos e rostos ficarem colados.
-Imagina gemendo meu nome baixinho.- botou seu braço direito esticado no muro me fazendo ficar presa sem saída.Não sei se tava sem reação por ela tá dizendo essas coisas ou porque ela tava dizendo com ela sarrando seus lábios no meu pescoço e cheirando.
-Deve ser uma perdição...- ela estava divagando.
-Bárr...- não completei seu nome por senti sua mão que estava esticado na parede indo pro meu pescoço e passando mais atrás pegando nos meus cabelos e puxando com um pouco de força.
-Carol.- sua voz foi ficando fraca e distante.
-Bárbara- falei baixo
-CAROLINAAAAAA ACORDAAAAAAA.-