Dizem que amor e ódio andam de mãos dadas; Embora sejam emoções opostas, elas podem estar profundamente interligadas.
Daenys Velaryon, por sua vez, é uma jovem de beleza deslumbrante e inteligência notável. Ela pertence a uma antiga e nobre casa, c...
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Capítulo 17 - Sangue e Queijo
Enquanto o funeral de Lucerys acontecia em Dragonstone, Daemon Targaryen estava envolvido em uma missão em King's Landing, agindo por conta própria, sem o conhecimento de Rhaenyra. O crepúsculo lançava sombras sombrias sobre a cidade, criando um ambiente perfeito para suas intenções clandestinas. Com passos calculados, ele se dirigiu a um barqueiro de Dragonstone, o homem esperava ansioso, sem saber ao certo o que esperar daquele encontro inusitado.
Daemon entregou ao barqueiro um saco pesado de moedas, um tributo silencioso pelo serviço que estava prestes a ser prestado. O barqueiro, um homem robusto e de poucas palavras, apenas acenou com a cabeça em aceitação, os olhos brilhando ao ver o ouro reluzente.
O barco deslizou silenciosamente pelas águas escuras, aproximando-se até Kings Landing. Daemon, com o capuz puxado sobre o rosto para ocultar sua identidade, avistou um dos guardas que sabia ser leal a ele. Com um gesto sutil, ele chamou a atenção do homem.
— Um tributo — disse Daemon, deixando cair um saquinho cheio de moedas nas grades do portão.
O soldado, um homem de feições duras e olhos calculistas, examinou o conteúdo do saco antes de falar.
— Comandante — murmurou o homem, reconhecendo Daemon imediatamente.
Daemon assentiu, seus olhos percorrendo a área ao redor, sempre atento a qualquer sinal de perigo.
— Nunca me afasto demais — informou Daemon, sua voz baixa e carregada de determinação. — Soube que você carrega uma antipatia pelos Hightower.
O guarda bufou, seu desdém pelos Hightower evidente em sua expressão.
— Foda-se os Hightower — rebateu o soldado, a voz carregada de rancor.
Com um movimento rápido, o guarda pegou as moedas e, sem hesitação, abriu o portão para que Daemon pudesse entrar no castelo. Daemon entrou furtivamente, os corredores familiares lhe proporcionando uma sensação de poder e propósito.
— Quieto — disse o guarda acompanhado Daemon — Não cause problemas.
O castelo de King's Landing estava silencioso, a essa hora, a maioria dos ocupantes já havia se retirado para seus aposentos. Daemon movia-se como um fantasma, cada movimento calculado para evitar detecção.
— O Verme Branco me disse que você é um dos caçadores de ratos do Aegon — disse Daemon, a voz baixa e sombria, enquanto observava um homem sentado à mesa, comendo sem pressa.
O homem olhou de esguelha para Daemon, sua expressão de desinteresse contrastando com a tensão no ar.
— Soube que o Verme Branco tinha morrido — rebateu o homem, enfiando mais um pedaço de carne na boca.
Daemon não demonstrou reação, apenas inclinou-se um pouco mais para frente, deixando sua presença pesar sobre o ambiente.
— O fantasma dela me disse que você gosta de apostar, arenas, não é? — questionou Daemon, mantendo o tom casual.
