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Capítulo não revisado

ooOOoo

A única coisa que se ouvia naquele ambiente, era o som de gotas caindo em águas rasas, junto com a respiração ofegante do demônio. Era agonizante para ela, estar ali, naquela sala branca, sem conseguir ouvir ou enchergar nada além daquilo.

Branco

Só branco.

Nem sua própria respiração ela ouvia. Afinal, ela estava respirando? Nem conseguia consiliar seus pensamentos, só conseguia olhar ao redor.
Até ela ver uma silhueta andando de frente, até ela. A silhueta de um homem: alto, forte, com uma tatuagem no braço, e um chapéu na cabeça. Chapéu esse, que ela conhecia bem.

—Ace?

— .....

Ele se aproxima mais, fazendo a visão da mulher ficar mais nítida. Ela levanta do chão onde estava sentada e vai até o homem. Ele estende os braços para frente, com um grande sorriso no rosto.

— Oi coelhinha, como está?

— Ace....— ela chora em seu ombro, se derrama em lágrimas enquanto seu amado fazia carinho em seus cabelos. Mas não era a mesma coisa — Me diga que tudo foi um sonho, me diga que quando eu abrir meus olhos novamente, vc estará ao meu lado.

— Queria poder dizer isso bunny — ele segura seu rosto e ergue encarando seus olhos — Mas não vim aqui para isso! Preciso te falar algo.

— A-Ace

— Daqui a mais o menos 1 ano, vocês vão encontrar algo que pertence a mim, e eu sei que você vai querer batalhar para conquistar isso, mas preciso que deixe isso com Luffy!

— Como assim? Como sabe disso? Por que? Por que não simplesmente cumpre sua maldita promessa e fica comigo? — ela diz já não olhando mais em seus olhos, não aguentava. A dor era muito maior.

— Bunny, eu sinto muito.....Não posso voltar, mas preciso que faça isso por mim — ele encosta a testa na de sua amada — E viva por mim, viva feliz, ame, viva como nunca viveu...por mim

— Como vou amar outra pessoa? Se você é tudo pra mim? Como posso sentir outra pessoa, se sinto falta de seu calor? Como posso viver novamente, se você foi a minha luz? Ace.....eu preciso de você! Eu sou uma pessoa horrível, por minha culpa, a única criança que me faria feliz e que carregaria seu negado....está morta, eu a matei, eu assassinei o único filho que poderíamos ter Ace...

— Não foi culpa sua — ele seca suas lágrimas — Coelhinha, por favor, nada disso é culpa sua, você tem que me deixar ir.

— Não consigo

— Consegue sim! Voce está se corroendo, com medo de me esquecer, mas nossas almas estão ligadas. Mesmo que nessa vida não tenhamos ficado juntos. Em outra vida, eu tenho certeza que vamos — ele estava sumindo aos poucos, mas não estava triste, estava feliz em poder ver sua amada pela última vez — Em outro lugar, distante, daqui a muitos anos, anos que vão passar sem que percebemos....Eu serei totalmente seu, e você será totalmente minha, até morrermos...juntos, Eu te amo, Portgas D. Yaram.

𝕮𝖚𝖗𝖘𝖊𝖉 (𝔗𝔯𝔞𝔣𝔞𝔩𝔤𝔞𝔯 𝔇. 𝔚𝔞𝔱𝔢𝔯 𝔏𝔞𝔴)Onde histórias criam vida. Descubra agora