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— Aquele cara é um estuprador - hyunjin falou.

— Preciso falar com minho - subi correndo para pegar meu celular, comecei tentar ligar, mas ele não atendia - Droga.

— Conseguiu falar com ele? - hyunjin perguntou entrando no quarto.

— Não, ele não atende - falei - Eu quero voltar, estou sentindo que algo aconteceu.

— Vamos príncipe - a única vez que presenciei hyunjin dirigindo tão rápido foi quando aconteceu meu acidente na escada, fora isso extremamente cuidadoso para não me machucar.

Em dez minutos estávamos no restaurante, entramos e perguntamos se eles virão alguém com as características do minho saindo, a resposta foi sim.

Saí do restaurante com hyunjin começamos procurar ao redor do restaurante, não posso me desesperar, a calma prevalece.

Meu celular começou tocar no meu bolso, atendi.

— felix? - era o minho.

— Onde você está? - perguntei.

— Em uma praça perto do restaurante - sua voz está estranha - Desculpa atrapalhar seu encontro com hyunjin, mas pode vir até aqui?

— Já estou indo - ele desligou, fomos para a praça.

Tem carrinhos vendendo comida e doces, algumas crianças, mas a maioria são casais de adolescentes namorando.

Em um banco afastado vi minho sentado olhando para o céu, pedi para hyunjin ficar afastado e fui até ele.

— O que aconteceu minho? - perguntei após me sentar ao lado dele.

— Será que os meninos ainda vão me querer sabendo que alguém me beijou e tentou me estuprar? - falou sem me olhar - Talvez eu tenha perdido eles.

— Não lino, eles não vão te deixar por ele ser um escroto e tentar fazer isso com você - falei.

Ele deixou a cabeça tombar no meu ombro, consegui ouvir estar chorando.

Meu irmãozinho.

— Ele batizou minha bebida enquanto fui ao banheiro, me beijou sem eu querer, eu tentei me soltar - estou controlando o ódio que sinto - Ele ficou passando a mão pelo meu corpo falando o que queria fazer comigo, ficou dizendo que eu deveria agradecer por ele se interessar por mim, só assim para conseguir o emprego, consegui fugir após bater com a garrafa na cabeça dele, ainda me sinto enjoado com o que ele me deu.

— Não se preocupe, hyunjin vai achar ele - e eu vou o matar.

— Os meninos vão acreditar em mim? E se eles me deixarem? - essa era sua maior preocupação.

— Eles não vão, fica tranquilo - falei passando a mão em seu cabelo - Vamos para casa, vou cuidar de você.

— Não, não quero que a mãe me veja assim - falou.

— Está tudo bem, ela não vai falar nada - vai querer matar o outro lá.

Nesse tempo hyunjin trouxe o carro para cá, fui no banco de trás com ele, o caminho foi entre tentar manter ele acordado e tentar o fazer perceber que não era culpa dele.

Ao chegar em casa, tirar ele do carro foi outro sacrifício, mas consegui.

Entramos, meus pais estão na cozinha tomando chá e conversando, ao nos ver começaram as perguntas.

Eu subi com minho e deixei hyunjin para explicar, levei ele para o quarto dele, tirei a jaqueta que ele usava.

— Vem, precisa colocar a droga para fora - falei o arrastando para o banheiro - Dedo na garganta.

my literature teacher | hyunlixOnde histórias criam vida. Descubra agora