A Cidade Do Amor

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E A PRIMEIRA VEZ QUE EU TO ESCRENDO AQUI.

palavras SUBLINHAS são em FRANCES

palavras COM ASPAS E ITALICO são SUSURROS ou REFERENCIAS

Eu fiz um pequeno Pdf sobre o avião e as roupas usadas.

https://drive.google.com/file/d/1UoEfZzjLA2vnFiibrvf2zp-ng2M8chbS/view?usp=sharing

para quem quiser entender melhor o avião o ink do video é esse:
https://youtu.be/801vCdFTt7g?si=WyVCEjAMYuWqvOpy

BOA LEITURA!!!

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O sol entrava pelas pequenas frestas da cortina do hotel. Apesar de estarem na primavera, o vento frio ainda se fazia presente. Chuuya estava bem coberto até o pescoço, dando sinais de que estava acordando. Seus olhos piscavam lentamente, tentando se acostumar com a luz solar.

A primeira coisa que ele notou foi um papel colado na sua testa. Ele o arrancou e leu o que estava escrito.

"Café da Manhã na cobertura Ass.: Dazai"

Revirou os olhos, amassou o papel e o jogou na cama. Pegou o celular na mesinha ao lado da cama e olhou as horas: "10h47". Até que tinha dormido bem. Espreguiçou-se, levantou da cama e seguiu para o banheiro.

Parou em frente ao espelho, visualizando sua imagem matinal: cabelos um pouco bagunçados e cara amassada. Deixou o celular sobre a pia espaçosa, tirou suas poucas roupas e foi em direção ao chuveiro, enfrentando o mesmo problema da madrugada ao tentar ligar a água.

– Ai, frio! – se afastou da água – Por que colocam esse tipo de registro? Seria muito mais fácil se fosse um só – bufou.

Logo terminou seu banho, agora com a água quente. Saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura e se dirigiu à sua mala à procura de uma roupa que lhe agradasse. Optou por uma blusa social com mangas com pequenos babados, uma calça preta de alfaiataria e seus sapatos sociais.

Fechou sua mala já arrumada, pegou um brinco e alguns anéis, passou um pouco de corretivo e pó, e pegou seu celular. Rumo para fora do quarto, não antes de pegar seu fiel chapéu. Os corredores estavam vazios e o caminho até o elevador foi tranquilo, surpreendentemente vazio.

Assim que as portas do elevador se abriram no último andar, a vista do céu com poucas nuvens e o sol se fazendo presente era deslumbrante. Pessoas andavam pra lá e pra cá, algumas na grande piscina de borda infinita, e a vista do Acropolis tornava o lugar ainda mais espetacular, sem contar as belíssimas flores espalhadas pelo terraço.

Andou calmamente pela grande cobertura à procura de uma cabeleira castanha. Não demorou muito até notar a presença do outro sentado a uma mesa perto do parapeito. Seguiu até a mesa e puxou a cadeira, sentando-se e relaxando as costas.

– Bom dia, Chuuyaaa – a voz estridente era inconfundível – Como foi sua noite?

– Se não fosse você na minha cama, teria sido melhor

– Bom dia, senhores. Aqui está a refeição de vocês – uma empregada do hotel apareceu com um pequeno carrinho carregado com diversas comidas prontas.

A moça, por volta dos 30 anos, retirou duas bandejas e as colocou na frente dos dois rapazes, retirando a tampa e revelando belíssimas panquecas com ovos e bacon.

– Bom apetite, senhores – ela seguiu seu caminho com o pequeno carrinho.

Os olhos azuis de Chuuya brilharam assim que viu a comida. Ele estava com fome e adorava panquecas. Cortou um pedaço da pequena torre de panquecas e estava prestes a levar o pedaço à boca, já salivando, quando sua mão foi agarrada e puxada para o lado contrário.

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