Passei o dia inteiro em casa, tentando encontrar algum senso de normalidade em meio ao caos que se tornara minha vida. Assisti TV, desenhei bastante e até colori meu livro de colorir, algo que sempre me ajudava a relaxar. Em algum momento, acabei cochilando, o que foi um alívio bem-vindo.
Mais tarde, mandei uma mensagem para meu pai, perguntando como estava o trabalho. Ele respondeu rapidamente, dizendo que estava tudo bem, mas que estava muito ocupado com o caso do GhostFace. Saber que ele estava bem me deu um pouco de paz.
Agora, estava jogando um joguinho fofo no celular, tentando distrair minha mente. O barulho da TV no fundo criava um ambiente reconfortante, uma tentativa de abafar os pensamentos perturbadores que insistiam em voltar.
De repente, meu celular vibrou com uma nova mensagem. Era do Daniel. Curiosa, abri a mensagem e fiquei surpresa ao ver que era um vídeo. Com um misto de curiosidade e apreensão, cliquei para reproduzir.
O vídeo começou a tocar, e fiquei chocada ao ver Daniel se masturbando, claramente excitado. Meu nome saía de seus lábios em meio aos gemidos, uma confissão crua de seu desejo por mim. Meu rosto corou instantaneamente, e um turbilhão de emoções tomou conta de mim.
Sentia-me lisonjeada, envergonhada e até um pouco excitada, tudo ao mesmo tempo.
Assisti ao vídeo inteiro, meus olhos fixos na tela enquanto processava o que estava vendo. Não era comum receber vídeos assim do Daniel. Desde que ele e Emily terminaram, nunca mais tivemos nada. Aquele dia na casa dele tinha sido a primeira vez em muito tempo.
A última vez antes dessa foi algumas semanas depois de termos perdido a virgindade juntos, aos 16 anos. Pouco tempo depois, ele começou a namorar a Emily, e nós dois seguimos caminhos diferentes.
Ver Daniel agora, tão vulnerável e desejoso, trouxe uma onda de emoções contraditórias. A mensagem que acompanhava o vídeo, "Aqueles seus gemidos na minha casa me deixaram desse jeito, baixinha", trouxe à tona uma nostalgia profunda. "Baixinha" era um apelido carinhoso que ele usava quando éramos mais jovens, e ouvir isso novamente me fez reviver aqueles momentos de inocência e descoberta.
Ao contrário de outros caras que conheci, Daniel receberia um 7,5 em termos de tamanho, mas em grossura, com certeza um 10.
Enquanto tentava focar no jogo, meu celular vibrou mais uma vez. Era uma última mensagem de Daniel antes de ficar off-line.
"Próxima vez que vier aqui, você é minha, não quero nem saber."
Ri um pouquinho com o jeito confiante e direto dele. Havia algo reconfortante na familiaridade de Daniel, mesmo que fosse um pouco audacioso. Depois de um suspiro, voltei a jogar meu joguinho, tentando esquecer por um momento o turbilhão de emoções e preocupações que me cercavam.
Mas a tranquilidade durou pouco. Meu celular vibrou novamente, e o pânico retornou quando vi que era uma mensagem do número bloqueado.
"Abra mais essas pernas, amor. Quero ver você."
Meu coração disparou, e um frio percorreu minha espinha. Ele estava me observando, talvez até naquele momento. O medo e a repulsa me dominaram, mas sabia que precisava responder de alguma forma, manter a fachada para evitar suas punições.
"Não posso agora, Ghost. Estou jogando e tentando relaxar um pouco."
Enviei a mensagem, esperando que isso o satisfizesse por enquanto. Meu corpo inteiro estava tenso, cada músculo pronto para reagir a qualquer sinal de perigo. Precisava manter a calma e continuar jogando o jogo dele, pelo menos até encontrar uma maneira de sair dessa situação.
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Sob a sombra do assassino - Dark Romance
DiversosEm Salem, uma cidade conhecida por suas lendas e mistérios, um misterioso Serial Killer, vestido como o icônico Ghostface, aterroriza os habitantes, deixando um rastro de sangue por onde passa. Hannah Cooper, uma estudante de artes na Salem State Un...