Daylan

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Cinco em ponto. Sem sono.

Daylan se levantou da cama sentindo as dores da noite passada, sua cabeça doía com o inferno, assim como seu corpo inteiro.

Ele era um alfa e deveria suportar tudo, ou até se defender... Se ele fosse forte psicologicamente e fisicamente.

Daylan é um jovem adolescente que está quase entrando na fase adulta, vive com seu pai em um apartamento simples e é um alfa. Como se parecesse um.

Na noite anterior, seu pai havia voltado completamente bêbado, Daylan já se encontrava em sua cama, dormindo calmamente. Mas foi acordado com um susto quando Jeon arrombou sua porta e o espancou. -como sempre-

Não tinha muito o que falar, ele era apenas um adolecente que teve que amadurecer quando tinha apenas treze anos e enfrentava o verdadeiro inferno na terra.

O homem que o considera pai, bateu nele como se fosse um maníaco, usando um cinto de couro. A fivela de metal sem gentileza alguma atingiu seu braço e suas costas na ação agressiva, fazendo corte superficial porém sangrenta nos locais acertados. Tentava ao todo custo imaginar como faria para esconder aquilo no primeiro dia de aula.

Não conseguiu dormir porquê as dores e o queimar do tecido duro contra sua pele não lhe permitiu essa gloriosa bênção, passou a noite olhando para o teto branco sem vida enquanto escutava uma música suave no seu fone e permaneceu acordado até agora.

Já estavam no meio do ano e por motivos que não gostava de recordar, precisou ser transferido para outro instituto educacional, este seria seu primeiro dia na universidade novo e ele estava nervoso.

Caminhando até o banheiro, voltou para perto da cama quando se lembrou que tinha remédio para dores do criado-mudo, ele pegou a caixa que tinha uma cartela e tomou um comprimido com a água que deixava toda noite ao seu lado. Depois andou até o seu banheiro e foi relaxar com seu banho matinal quentinho.

Após o banho, o alfa vestiu uma calça moletom preta e uma blusa larga vermelha, arrumou o cabelo e pegou seu óculos de grau. Olhou o horário no relógio na parede e ainda eram cinco e meia, finalmente iria sair daquele lugar e respirar livremente por algumas horas.

Como era seu primeiro dia, chegaria cedo para conhecer o lugar e encontrar sua sala, já que ele provavelmente não teria a sorte de encontrar alguém tão caridoso que pudesse fazer isso por ele.

Daylan só esperava que seu dia não fosse pior que sua noite.

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