Encontro

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Era sábado e Daylan estava arrumando a casa, ele amava quando chegava o dia de faxina.

Seu pai Jeon, é gerente de garantia da qualidade, geralmente passava metade do dia fora de casa, na empresa onde trabalhava, chegava por volta das uma da tarde e saía para beber.

Então o alfa estava livre para limpar a casa e tirar um tempo para si depois que terminasse e quando chegassea noite, ele se trancaria no quarto e dormiria. Porém, no dia anterior, seu pai avisou que teria uma reunião com um pessoa importante da empresa onde trabalhava, e que ele o acompanharia, "porque seria bom para ele conhecer uma ômega e vazar da casa dele".

O tempo passou rápido, escutar música enquanto organizava as coisas era a melhor coisa que existia, rapidinho seu quarto, a sala, os banheiros e a cozinha estavam limpos e arrumados. Exceto pelo quarto e o escritório do seu pai, que era onde ele nunca deveria pisar os pés.

Já era uma hora e cinco, o almoço estava feito e Daylan almoçava sentado na mesa da cozinha, quando seu celular tocou e a tela ligou, mostrando uma fonte grande e branca escrita "Pai". O alfa tossiu algumas vezes pela surpresa, depois bebeu um pouco do suco e rapidamente atendeu o homem.

- Daylan, estou no restaurante a sua espera. — O alfa disse assim que o mais novo atendeu.

- Oh.. — ele havia esquecido deste detalhe. — Eu já estou indo, estava com dificuldade em achar um uber... — Mentiu.

- Se apresse. — Desligou.

Daylan suspirou e se levantou para colocar o prato na geladeira, o garoto foi até seu quarto pegar uma roupa para vestir, optando por usar uma calça cargo preta e uma blusa de algodão branca, em seus pés, calçou um sapato preto, colocou pulseiras de corrente de prata em seu pulso e alguns anéis em ambas as mãos.

O alfa não estava nem um pouco afim de conhecer um ômega agora, adoraria morar sozinho em uma casa confortável longe de problemas, e um relacionamento agora não lhe cairia bem... seu psicológico estava fudido para algo assim.

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Entrou no restaurante sentindo-se um pouco enjoado por conta de diversos feromônios espalhados, entretanto, havia um que lhe chamou atenção.

Pêssego.

Luis, o garoto loirinho, ômega e muito bonito por sinal... poderia estar ali? De forma alguma, houve um engano, talvez seja porquê não o vê desde a quinta. Negativo.

Entre todas aquelas mesas grandes e chiques, tinha uma que fez seu coração errar uma batida, nela estava uma mulher loira, na frente seu pai conversava com a mesma, e do lado direito dela um garoto loiro observava um ponto fixo no meio do nada totalmente entretido. Era Luis.

O ômega estava com um short não tão curto jeans claro e usava uma blusa azul por dentro, em seus pés, um sapato branco que parecia caro de mais. Tão belo...

Como se percebesse sua presença ali, o garoto virou a cabeça para o lado onde ficava a porta e seus olhos caíram sobre Daylan, o tempo pareceu congelar naquele momento em que os olhos castanhos se perderam naqueles azul claro como o céu, o sol iluminava seu corpo deixando seus fios loiros brilharem feito ouro puro, os lábios vermelhinhos se curvaram para cima como um pequeno sorriso e seu coração disparou.

Beldade, diria ele.

O alfa sorriu de canto e foi até a mesa, comprimentou a mulher, Luis e seu pai que o encarou de cara feia, logo ele se sentou ao seu lado ignorando sua expressão rígida. A ômega sorriu sapeca para o moreno mais novo e arqueou as sobrancelhas interessada.

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