Segunda-feira
16:10 PM
EmilyNo caminho para o restaurante, meu coração não parava de bater forte. Thur parecia estar tranquilo, mas eu conhecia bem o jeito dele e sabia que ele estava tão nervoso quanto eu.
Thur: Você devia usar flores no cabelo mais vezes, combinam com você.
Emily: Ah, é? E desde quando você entende de moda?
Thur: Eu tenho um talento oculto. Além disso, é impossível não notar como você fica ainda mais bonita.
Emily: Se continuar assim, vou começar a achar que você está tentando me conquistar.
Thur: E se eu estiver?
Emily: Boa sorte, você vai precisar.
Thur: Desafio aceito.
Chegamos ao restaurante e nos sentamos à mesa. A atmosfera estava perfeita, e por um momento, senti que tudo estava exatamente como deveria estar. O garçom trouxe os cardápios, e começamos a olhar as opções.
Emily: Você sempre escolhe os lugares mais legais. Está tentando me impressionar?
Thur: Talvez. E pelo jeito que você está sorrindo, parece que está funcionando.
Emily: Não se empolgue demais. É só um sorriso.
Thur: Um sorriso que vale ouro.
Emily: Você é impossível, sabia?
Thur: E você adora isso.
Emily: Às vezes.
O garçom voltou para anotar nossos pedidos, e enquanto esperávamos a comida, a conversa continuou. Falamos sobre nossos dias, os planos para o futuro e tudo o mais que nos viesse à cabeça. Mas, inevitavelmente, acabávamos nos provocando.
Thur: Então, qual foi a pior piada que eu já te contei?
Emily: Ah, essa é fácil. Aquela sobre a banana e a casca. Sério, Thur, você pode fazer melhor.
Thur: Eu acho essa piada um clássico. Você é que não tem apreço pelo humor refinado.
Emily: Claro, se "refinado" significa bobo.
Thur: Ei, minhas piadas têm seu charme. Um dia você vai admitir que gosta delas.
Emily: Vou esperar sentada então.
A comida chegou, e a provocação deu lugar a elogios sobre os pratos e sorrisos cúmplices. Tudo parecia fluir de forma natural, como se estivéssemos exatamente onde deveríamos estar.
Thur: Você sabe que é especial, não sabe?
Emily: Especial como? Do tipo que precisa de cuidados especiais?
Thur: Do tipo que ilumina qualquer lugar que entra.
Emily: Você e esse seu jeito de falar... Um dia você vai me deixar sem palavras.
Thur: Esse é o objetivo.
Emily: Boa sorte com isso.
Depois do jantar, decidimos caminhar pelo parque próximo ao restaurante. A noite estava agradável, e a conversa continuou, repleta de risos e mais provocações.
Thur: Se você fosse um super-herói, qual seria seu poder?
Emily: Seria a capacidade de calar a boca de pessoas irritantes com um estalar de dedos. E você?
Thur: Seria fazer você rir, mesmo quando não quer.
Emily: Já é o que você faz. Vai ter que pensar em algo mais original.
Thur: Talvez meu poder seja te fazer admitir que gosta de mim.
Emily: Isso seria um superpoder mesmo.
Thur: Talvez eu já tenha esse poder e você só não quer admitir.
Emily: Vai sonhando, Thur.
Thur: Um dia você vai admitir.
Emily: Vamos ver.
Paramos em frente ao lago e ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas aproveitando a companhia um do outro. Thur segurou minha mão, e eu senti uma onda de felicidade e paz.
Segunda-feira
22:00 PM
EmilyDe volta em casa, me senti leve e feliz. Thur era uma mistura de provocações e carinho que eu adorava. Olhei para as flores que ele me deu, agora em um vaso na minha mesa, e sorri. Talvez, em algum momento, nós dois finalmente admitíssemos o que sentíamos um pelo outro. Mas, por enquanto, as provocações eram suficientes para deixar tudo interessante e divertido.
Continua
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Custe o que custa-Loud Thurzin
FanficTudo começou no incio do ensino médio, quando o popular se apaixona pela a bad girl Como é que faz Quando nenhum dos dois é flor que se cheira? Quando a malandra se apaixona no tranqueira? Quando foi sério o que era pra ser brincadeira?