capitulo 25

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Domingo, 10:00 am
Clima: nublado
Arthur Fernandes

Acordei com uma dor de cabeça terrível e um gosto amargo na boca. Minha mente estava confusa, e as lembranças da noite anterior vinham em flashes. Olhei ao redor e percebi que estava na minha cama, mas não conseguia lembrar como cheguei lá.

Levantei-me devagar e fui até a cozinha. Emily estava lá, preparando um café. Ao me ver, ela lançou um olhar indiferente.

Emily:(sem levantar os olhos da xícara) Bom dia, Arthur. Como está a ressaca?

Arthur: (resmungando) Já tive dias melhores.

Emily continuou a mexer seu café, sem dar muita atenção a Arthur. A atmosfera estava tensa, e ele sabia que precisava dizer algo, mas não encontrava as palavras.

Arthur: (tentando parecer casual) Obrigado por me trazer de volta para casa ontem.

Emily: (com um tom frio) Não foi nada. Só não queria que você causasse mais problemas por aí.

Arthur se sentiu desconfortável com a frieza dela, mas decidiu não insistir. Ele sabia que tinha que jogar o jogo dela, mesmo que isso doesse.

Alguns dias depois
Quinta-feira, 7:00 pm
Clima: frio

Arthur estava sentado em um bar, esperando por Lucas. Ele tinha tentado ocupar a mente com outras coisas, mas não conseguia parar de pensar em Emily. Quando Lucas chegou, Arthur estava no seu segundo drink.

Lucas:(sentando ao lado dele) Cara, você está mal.

Arthur:(suspirando) É complicado, Lucas. A Emily... Ela me deixa louco. Fingindo que não se importa, me tratando como se eu fosse nada.

Lucas:(rindo) E você não faz o mesmo com ela?

Arthur:(irritado) Não é a mesma coisa. Eu... Eu amo ela, mas ela parece estar sempre com outro cara, e isso me mata.

Lucas deu um tapinha nas costas de Arthur, tentando animá-lo.

Lucas: Relaxe, cara. Ela provavelmente está tão confusa quanto você. Talvez vocês dois precisem resolver isso de uma vez por todas.

Arthur ficou pensativo. Ele sabia que Lucas estava certo, mas não sabia como dar o primeiro passo.

Sexta-feira, 8:00 pm
Clima: chuvoso

Arthur estava indo para a casa de Emily, decidido a confrontá-la. Quando chegou, viu Gabriel saindo. Seu sangue ferveu, mas ele se controlou. Esperou Gabriel sair de vista antes de bater na porta.

Emily abriu, surpresa ao vê-lo ali.

Emily: (arqueando uma sobrancelha) O que você quer, Arthur?

Arthur: (com um sorriso sarcástico) Só queria ver como você está. Pelo visto, bem ocupada.

Emily: (revirando os olhos) E se eu estiver? Isso não é da sua conta.

Arthur:(cruzando os braços) Engraçado, achei que tínhamos algo. Mas pelo visto, você gosta de brincar com os outros.

Emily: (aproximando-se, com um olhar desafiador) E você? Fingindo que não se importa, mas sempre por perto. Qual é a sua, Arthur?

Arthur: (aproximando-se mais) Talvez eu goste de jogar, Emily. E parece que você também.

Eles ficaram próximos, encarando-se, a tensão entre eles quase palpável. Emily quebrou o contato visual primeiro, voltando-se para o interior da casa.

Emily: (com um suspiro) Entre. Vamos conversar.

Arthur entrou e se sentou no sofá, enquanto Emily permanecia de pé, de braços cruzados.

Emily: (sem emoção) O que você quer, Arthur? Por que está aqui de verdade?

Arthur: (com sinceridade) Porque eu não consigo tirar você da minha cabeça. Porque, por mais que eu tente, não consigo fingir que não me importo.

Emily olhou para ele, sua expressão suavizando por um momento antes de se recompor.

Emily:(fingindo desinteresse) E o que você espera que eu diga? Que sinto o mesmo? Que vou parar de ver outras pessoas?

Arthur:(com um sorriso triste) Talvez eu só queira que você seja honesta. Comigo e consigo mesma.

Emily ficou em silêncio, lutando contra as emoções que ameaçavam transparecer. Arthur se levantou, aproximando-se dela.

Arthur: (sussurrando) Eu sei que você sente algo, Emily. Só quero uma chance para provar que podemos fazer isso dar certo.

Emily desviou o olhar, sua fachada finalmente começando a rachar. Arthur levantou sua mão, segurando suavemente o queixo dela e a forçando a olhar para ele.

Arthur: (com um sorriso suave) Vamos parar de fingir, só por um momento.

E sem mais uma palavra, ele a beijou. Foi um beijo cheio de todas as palavras não ditas, de todas as emoções reprimidas. Quando se separaram, Emily estava com os olhos brilhando.

Continua

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Jujubinhadeflocos

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