-Olha amor que lindos. -falo puxando Pátria para mais perto dos meus lindos crocodilos. Ryuk era o meu bebê. Eu amo aquele crocodilo na mesma intensidade que o sol brilha todas as manhãs.
Desde o momento em que o encontrei, ele sempre foi muito meigo, sempre me chamando de mamãe e tentando morder o Pátria quando ele chega perto demais de mim.
Já o L sempre foi mais calmo, ele costuma ficar com o Pátria, as vezes até voam juntos. Não que eu goste disso. É perigoso para eles, são muito novos.
-Cara, eles são magníficos. -profundo diz aparando atrás de nós. Meus bebês estavam em um riacho projetamos para eles. Ryuk ama ficar no sol, já o L ama ficar com o irmão. Apesar de serem completamente opostos não apenas na personalidade. Eles não se largam.
-Cadê os bebês da mamãe?- pergunto chamando os dois que vem correndo em minha direção. Me sento no chão esperando os dois, é assim que sinto aquelas escamas úmidas e limpas pela água já sinto vontade de chorar. Faz tanto tempo que eu não os vejo.
-Oi para você também Ryuk. -Pátria brinca mostrando a língua para o crocodilo albino que apenas revira os olhos. -Sua mamãe está de amiguinho novo.
-minha mamãe. -Ryuk diz manhoso subindo em cima de mim. Pude ver L indo em direção ao Profundo bem interessado. Vejo o super se sentar no chão conversando com o crocodilo como se fossem íntimos.
-Eu estava morrendo de saudades. -falo passando as mãos em sua papada. -Como estão indo? Gostando da comida?
-O moço chamou o Ryuk de aberração australiana. - meu bebê choraminga ainda em cima de mim. -Aí eu fui lá e arranquei as pernas dele. Mamãe diz que eu sou lindo, e não aberração.
-Você é perfeito meu amor. -falo o abraçando. -Agora vai cumprimentar o Pátria direito. Ele gosta tanto de você. Pq você não gosta dele?
-Ele não sabe. Mas eu escutei ele falando sobre como a carnê de jacaré edeliciosa, e que a de crocodilo deve ser também. -sussurra saindo de cima de mim.
-Eu vou conversar com ele. Vai lá conhecer o profundo bebê. -falo dando um beijo nele antes de me levantar indo até Pátria que se encontrava de braços cruzados me olhando.
-Ursa, eu conheço esse olhar. -fala colocando as mãos para o alto. -Eu não fiz nada. Nem vem.
-Eu vou fazer Pátria assado. -falo direcionando um raio em sua direção. -Como ousa pensar em comer meus filhos? A carne deles deve ser maravilhosa? -esbravejo tocando mais um raio em sua direção que apenas me olhava com aquele sorriso sacada. Sua roupa já estava quase que completamente queimada por conta dos dois raios que eu não poupei energia em direcionar a ele.
-Ursinha, sabe que eu nunca faria isso com eles, são nossos filhos assim como o Ryan. -argumenta respirando fundo. -Não vou dizer que nunca pensei na possibilidade. Pois eu pensei. Mas nunca faria algo que te magoasse. Preferia morrer ao deixar que um deles se machuque.
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Protegida
Teen FictionEle não era bom, todos que realmente o conheciam o viam como um monstro cruel e temperamental. Ninguém conseguia entende-lo. Ninguém menos ela. a pequena garotinha perfeita dele. Ursa foi resgatada por ele quando tinha 16 anos, uma super com poder...