Capítulo 26 • Alegria, Alegria

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Gabrielle (pov)

Todos se animam quando pego uma garrafa de Bananinha, mesmo sem saberem o que era. Começo a encher copos de shots e vou distribuindo um a um. Brindamos e bebemos, e aquele líquido doce desce queimando em minha garganta. Pego minha JBL boombox e coloco um funk nas alturas. As garotas começam a dançar e os garotos já ficam maliciosos. Mas a realidade é que só me importo com Draco, que parece só ter olhos para mim. Danço olhando fixamente em sua direção, e ele sorri. Aquele maldito sorriso.

- Eu trouxe umas... coisinhas pra gente. - Theodore diz, e tira um ziplock do seu bolso. Tinha alguns baseados e balinhas.

- E você casualmente trouxe drogas para minha casa? E se meus pais não tivessem saído?

- Foi um chute. Vão querer ou não?

- Mas é claro que sim. - Mattheo responde, rapidamente pegando o saquinho.

Ele me oferece, mas Draco chega perto e sussurra em meu ouvido:

- Gostaria que você não estivesse chapada mais tarde. Tenho planos pra gente que envolvem muitos beijos e pouquíssima roupa.

Me arrepio e então nego as substâncias, assim como Malfoy. Faltava pouco tempo para meia noite e a galera tava a todo vapor. Astoria subia na mesa, Lorenzo fazia um striptease e Zabini conversava com uma samambaia. Estar sóbria nesses momentos é a coisa mais engraçada. Ligo uma televisão e coloco na Tv Globo, pra ficar de olho na contagem regressiva. Olho ao redor e fico feliz. Feliz por estar ali, no lugar que amo, com as pessoas que estava aprendendo a amar também. Sinto meus olhos se encherem de lágrimas, mas alguém me abraça por trás.

- A contagem vai começar! - Era Pansy.

Todos contamos em uníssono, e a cada segundo que passava falávamos mais alto.

- FELIZ ANO NOVO! - disse um Riddle (bêbado) e puxou Toria para um beijo.

A maioria parecia ter achado um par para o primeiro beijo do ano, e sorrio ao ver Pansy e Daphne juntas.

- Você me daria a honra, senhorita? - Draco me pergunta, já me pegando pela cintura.

Abro a boca para responder mas o mesmo não me dá nem a chance, juntando nossos lábios em um beijo intenso. Dou passagem para sua língua, que explora a minha com desejo. Nos separamos e percebo que ambos estávamos ofegantes.

- A surpresa pode ser agora ou vai me fazer esperar mais? - me pego dizendo.

Ele me observa com um toque de malícia. - Se nos dão licença, vamos lá pra dentro. - ele diz pra todo mundo ouvir.

- Como se não soubéssemos o que vocês vão fazer, pombinhos. - Pansy responde rindo. - Não façam nada que eu não faria.

Recebemos piscadinhas e comentários de todos enquanto vamos para casa. Draco me guia ao meu quarto com uma calma sobrenatural, e um sorriso convencido no rosto. Entramos e ele fecha a porta devagar.

- Você não sabe quanto tempo eu imaginei isso aqui. - o garoto começa a chegar perto. - Ou quantas vezes te imaginei me satisfazendo. E te satisfazendo também.

Suas mãos passeiam pelo meu corpo e minhas pernas bambeiam. Ele se inclina e para a centímetros de distância dos meus lábios.

- Sabe, te desejo desde que fez exatamente isso comigo, Elle. Mas não tenho força o suficiente para fazer o mesmo com você.

O loiro corta a distância entre nós com um movimento rápido, pressionando nossos lábios vorazmente. Ele me pega no colo, com as mãos em minha bunda, e me joga na cama, o que me faz soltar um gemido involuntário. O garoto continua me beijando, abafando meus sons que insistiam em sair. Ele passa a mão por debaixo do meu vestido, e o sinto tirar minha calcinha, que tenho certeza de que estava encharcada. Me sento delicadamente na cama, ficando de joelhos, e tiro a roupa que me restava. Draco se levanta para me observar nua, ajoelhada em sua frente. Meus seios estavam firmes de excitação, e me pego envergonhada pelo olhar dele, que parecia me devorar. Não consigo deixar de reparar no volume crescente em sua calça.

Me inclino para frente e começo a tirar seu cinto. Seu olhar queima sobre mim, mas continuo. Abro os botões e o zíper, e seu pau latejante se ergue instantaneamente. Era maior que o de Fred, com certeza.

Ergo meus olhos e pergunto com delicadeza. - Posso?

Draco apenas segura meu cabelo e assente. Então, lentamente, coloco sua extensão em minha boca, o que faz ele apertar meus cabelos com mais força. Faço movimentos de vai e vem e logo acrescento as mãos, acompanhando o curso de meus lábios. Aumento o ritmo gradativamente.

- Porra, Elle. Se você continuar assim...

Entendo o que ele quis dizer e continuo, porém devagar, e pareço deixá-lo mais louco ainda. Mas logo ele se desvencilha de mim e começa a tirar o resto das roupas. Seu abdômen era definido, seus braços também, mas o que me encantava eram suas mãos firmes, com veias aparecendo. Ele chega perto de mim, e com delicadeza me deita na cama. Me beija mais uma vez apaixonadamente, e começa uma trilha de beijos seguindo para baixo. Quando chega em minhas pernas, simplesmente diz:

- Abra para mim, amor.

Me entrego totalmente e obedeço ao seu comando. Não tive nem tempo de reagir quando o loiro me toca pela primeira vez. Busco minha varinha e coloco Silencio no cômodo. Ele passa os dedos longos pela extensão da minha intimidade, e sinto ele colocar um, o que foi suficiente para me arrancar um gemido. Ainda com o dedo dentro, ele começa a beijar a parte interna de minha coxa, onde estão as cicatrizes. Draco parece beija-las uma a uma, e pela primeira vez não sinto vergonha. Logo, ele passa a língua em cima de meu clítoris, e aumenta a intensidade das estocadas enquanto me chupa.

- Draco... Por favor.

Ele coloca mais um dedo e tira a boca, levantando o rosto e me observando gemer para ele.

- Por favor o que, Elle?

- Me come, Draco.

O garoto pega uma camisinha rapidamente e coloca, e pincela seu pau em minha entrada antes de colocá-lo também. Ele empurra devagar e consigo sentir toda a extensão de seu membro.

- Caralho, como consegue ser tão apertada?

Ele cola a testa na minha e começa a fazer movimentos de vai e vem, e sinto uma dor deliciosa com aquilo.

- Se estiver doendo... Você me avisa.

- Está maravilhoso, amor.

Continuamos naquele ritmo por um tempo, e parecia que nossos corpos eram um só, um encaixe perfeito. Me viro e coloco ele sentado, encostado na cabeceira da cama, e começo a sentar enquanto ele suga meus seios. Fico totalmente entregue à ele, e três palavras escapam de meus lábios.

- Eu te amo.

Ele me olha quase incrédulo e sorri. - Eu te amo mais. Muito mais.

Meu coração esquenta, e aumentamos a velocidade até chegarmos no clímax juntos. A melhor transa da minha vida.

Nos deitamos na cama lado a lado, abraçados, e começamos a rir. Tudo era tão leve ao seu lado. Me sentia completa. Ele faz carinho em minha bochecha e coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

- Eu realmente te amo, Elle de Orleans e Bragança.

- E eu realmente te amo, Draco Malfoy.

A Garota dos SonserinosOnde histórias criam vida. Descubra agora