Capítulo 27 • Meu Lugar

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Draco (pov)

Acordei nas nuvens. A noite havia sido... Puta merda, havia sido perfeita. Ela me amava. ELA ME AMAVA! Quase não consigo dormir de tanta ansiedade. Por Merlin, Elle era a perfeição na Terra. Fico observando ela a dormir. Seu peito subia e descia tranquilamente, o que me deixa em paz. Tudo nela me encantava. Desde seu corpo esculpido até seus cílios enormes naturalmente. Seus olhos vão abrindo devagar e ela sorri quando finalmente me vê.

- Oi.

- Oi, amor. - Elle responde.

Sorrio em resposta e a agarro, dando um beijo em sua bochecha.

- Que horas são?

- E isso importa? Ficaria o dia inteiro deitado aqui com você.

Ela fica vermelha e esconde o rosto. - Temos visitas. Não dá pra ficar o dia inteiro. Por mais que seja tentador. - Ela olha para o relógio em sua cabeceira. - 11:30. Vamos levantar. Podemos pegar um solzinho e mais tarde arrumamos as coisas para voltar à Hogwarts.

A garota se levanta e começa a procurar roupas em seu guarda roupa imenso.

- Merda. Esqueci da tarefa do Snape. Ok. Mudança de planos. Vamos nos arrumar e você vai me fazer companhia até eu conseguir fazer crescer um girassol.

- Por que um girassol?

- Não sei. Ele apenas disse girassol.

Elle pega um short e uma blusa que parecia minúscula e se direciona ao banheiro. Enquanto isso, dou uma olhada em minha mala. Gostava de estar à altura de Gabrielle. Pego um short cargo verde militar e uma blusa branca. Troco de roupa ali mesmo. Nada que ela nunca tenha visto.

Ela sai do banheiro e não consigo parar de pensar no quanto ela é linda

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Ela sai do banheiro e não consigo parar de pensar no quanto ela é linda. A garota veste um kimono estampado por cima da roupa que dá um charme a mais.

Damos as mãos e descemos para a sala principal, que - surpreendentemente - contava apenas com meus pais e os pais de Elle, e todos pareciam estar com uma ressaca daquelas

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Damos as mãos e descemos para a sala principal, que - surpreendentemente - contava apenas com meus pais e os pais de Elle, e todos pareciam estar com uma ressaca daquelas.

- Bom dia, queridos. Onde estão seus amigos? - minha mãe pergunta.

- Achávamos que já estavam acordados. Nos enganamos, aparentemente.

Elle vai até cada um dar um beijo na bochecha, e até meu pai parece feliz.

- Vamos tomar um café e estaremos no jardim caso eles acordem, está bem? 

- Está bem, filha. - a mãe dela diz. - Aproveitem.

Quando estávamos saindo minha mãe me puxa pelo braço. - Vocês são lindos juntos. Não a deixe escapar.

- Pode deixar, mãe.

Seguimos para a cozinha, onde Elle pega uma xícara - um quanto grande - de café, e eu pego um achocolatado. Andamos para o jardim da residência e sentamos em uma namoradeira. A garota fica parada encarando as flores por um tempo.

- Então... Como fazemos isso?

- Eu preciso me concentrar, apenas. Não era pra ser difícil. Mas com Snape não consegui deixar um feijão brotar.

Ela fecha o rosto e começa a tentar. E tentar. E tentar. E nada vai. No máximo uns matinhos a mais cresceram. Mas quando olho para sua face... Seus olhos estavam se enchendo de lágrimas.

- Ei! Ei! Olhe para mim. Elle, olhe para mim.

- Eu... eu não consigo. Não sei porque não consigo.

- É obvio que consegue. - pego sua mão e a guio para meu peito. - Se concentre em mim. Nas batidas do meu coração. Você, minha garota, é incrível. Você consegue tudo. - Sinto meus batimentos desacelerarem e ela tambem percebe. - Está sentindo? Meu coração bate por você, Elle.

Ela sorri, com aquela boca perfeita, e escuto um barulho atrás de mim, mas ignoro. O que estava em minha frente que importava. Sua feição parece mudar, e ficar mais leve, mais feliz.

- Draco...

- Oi, meu amor.

- Olhe para trás.

E então vejo Lírios enormes brotando no vaso em que separamos. Lírios brancos, rosas, roxos. Era lindo.

- Não são girassóis. Mas acho que serve, não?

Sorrio e logo me pego rindo de felicidade, o que faz Elle rir tambem. Aquele som... Aquele som curava tudo.

Ela se inclina, põe a mão em meu rosto e gruda nossas testas. - Você é minha calmaria e concentração, loirinho. - E então me dá um selinho demorado, que parece que o mundo atrás se desfaz lentamente.

- Não querendo atrapalhar os pombinhos - Escuto a voz de Pansy. - Mas quais serão os planos de hoje ein? Último dia de férias.

- Bom - Elle responde. - Hoje tomaremos muuuuitas caipirinhas.

- Capirinhas? O que é isso? - Daphne vem logo atrás e pergunta.

- Bebida. Vocês vão adorar. Estão todos acordados?

- Apenas Mattheo está na cama ainda.

- Ok. Dray, pega limão, vodka e uma garrafa escrito 51 na cozinha por favor. Vou acordar o dorminhoco. - Ela me dá um beijo na bochecha e sai, e eu obedeço suas instruções.

Levo as garotas à cozinha, e Pansy logo diz. - Você e Elle são lindos juntos. Só não a machuque. Ou eu te mato.

- Delicada como um touro em uma loja de porcelana, Pans. Vou me trocar rapidinho. - Daphne avisa e sai do recinto.

- Você e Daphne também são uma graça.

Ela fica vermelha. - Como sabe disso?

- Elle é uma especialista em perceber essas coisas. - Dou de ombros. - Por que não me contou?

- Sei lá. Só achei que o momento não chegava nunca. E depois ficou difícil de falar. Mas eu estou feliz, Malfoy. Ela é minha melhor amiga e amor em uma pessoa só.

Meu peito se enche de felicidade. Pego uma sacola lotada de limões e as bebidas que minha garota pediu e vamos para o bar do lado de fora. Estava um Sol descomunal. Theodore e os outros meninos já estavam a postos, apenas nos esperando. Não vejo Mattheo nem Elle até então e sinto uma pontada de ciúmes. Até que os dois entram, o garoto parecendo envergonhado, e ela estressada. Cada um vai para um canto.

- O que houve, amor? - pergunto em seu ouvido, a puxando pela cintura.

- Mattheo me beijou.

Eu gelo. O que caralhos aconteceu?

A Garota dos SonserinosOnde histórias criam vida. Descubra agora