Gabrielle de Orleans e Bragança, herdeira da linhagem bruxa brasileira mais tradicional existente, é transferida para Hogwarts após se mudar com seus pais para Londres. A garota carioca logo encanta todos com seu charme, mas chama atenção especifica...
O jantar foi encantador, apesar da declaração de Riddle. Ele não tocou mais no assunto, mas sabia que era apenas por hoje. Amanhã seria véspera de natal, e confesso que estava animada. Meus pais avisaram que voltariam para o Brasil, o que confesso que me deixou triste, porém me deram total apoio para passar com os Malfoy, desde que passasse o ano novo com eles, o que já estava nos meus planos.
Eu e Draco dormimos juntos, o que foi muito natural. Depois do jantar fomos pro meu quarto, conversamos e rimos, e acabamos dormindo. Me lembrei de Fred, mas tento mandar estes pensamentos embora. Não me permiti pensar no ruivo desde que cheguei aqui, e confesso que não estava sendo difícil. Mas em momentos específicos assim me lembrava do que vivemos. Foi bom enquanto durou.
Acordo com o Sol clareando o quarto. Não faço ideia de que horas são. Olho para o lado e vejo o loiro e Canela de conchinha. Era a cena mais fofa da vida. Chego perto dele e dou um beijo em sua cabeça.
- Bom dia, amor. - digo sem perceber.
- Amor? - ele sorri abrindo os olhos devagar.
Sorrio de volta sem falar nada sobre. Levanto, pego uma roupa e vou ao banheiro me trocar. Quando volto, Draco ainda está deitado.
- Você não vai levantar?
- A gente pode ficar deitado mais um pouco. Está tão bom. E você poderia me acordar de novo me chamando de amor.
Pego um travesseiro e jogo na sua cara. Ele apenas sorri de forma travessa para mim.
- Você tem alguma tradição de Natal?
- Geralmente abrimos presentes meia noite, invés de esperar até a manhã. - respondo.
- Ok. Faremos isso então. Algo mais princesa?
- Nada mais. Nosso Natal em casa é bem típico.
Ele por fim se levanta e vem ao meu encontro para um abraço.
- Bom dia, amor. - ele diz.
Levanto meu rosto e olho para ele. Seus olhos sempre brilhavam quando estávamos juntos. Dou um selinho demorado em seus lábios.
O dia passou tão rápido quanto um piscar de olhos, e quando me dei conta, já era quase 11 da noite - e não estava pronta. Draco me avisou que a ceia era meia noite em ponto, mas que poderíamos trocar presentes depois, se preferisse, mas disse que queria todos presentes.
Coloquei uma blusa de lã branca e uma saia xadrez vermelha, com uma meia calça por baixo. Prendi o cabelo em um coque elegante, peguei uma bolsa branca - colocando o presente de Draco dentro - e saí do quarto, mas surpreendentemente não havia ninguém me esperando. Resolvo bater na porta de Malfoy. Ninguém responde.
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Desço as escadas e me direciono para a sala de jantar. Ninguém. Por Merlin, onde todos estavam?
Mas então vejo um ponto de luz azul. E outro. E mais outro. Como se fosse um caminho, e toda vez que chegava perto, ele desaparecia, aparecendo outro bem a frente. Era fascinante.
