Assim que conclui seu curso de psicologia, Ayla decide voltar para a cidade onde viveu momentos felizes na infância. Em busca de um recomeço, ela chega a Forks cheia de esperança por uma vida mais tranquila. Mas a paz que esperava logo se entrelaça...
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27 de fevereiro de 2010
No outro dia começo a organizar minha sala de atendimento, a qual fica belíssima com as novas decorações, como eu já tinha previsto. Assim que termino, paro para admirá-la.
Passo a manhã atendendo e no meu horário vago ando por todo o hospital, dizendo a mim mesma que estava fazendo só para passar o tempo.
Mas no fundo, sabia que estava tentando o encontrar, encontrar seus olhos dourados, os quais já me faziam uma falta tremenda.
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Fevereiro a Março de 2010
A próxima semana se passou de forma lenta e torturante.
Ainda não tinha achado uma casa para me mudar.
Carlisle que diminui a sua carga horária, raramente aparecia e quando vinha se mantinha bem distante, no máximo um cumprimento de longe, agindo como se eu não fosse nada ou ninguém.
Ótimo.
Em casa era tranquilo, apesar de não sentir a mínima vontade de fazer algo com meu tempo livre. E por isso, me perder nos poucos livros que havia trazido.
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06 de março de 2010
Terminei todas as minhas obrigações da semana, e me peguei pensando novamente em Carlisle, como se tornou costume.
A dor de não poder estar ao seu lado, me fez ter uma explosão de coragem maior do que a minha noção.
Eu sabia que ele estava no hospital hoje, então, quando me dei por mim, já estava na porta de seu consultório, dando apenas uma batida.
— Pode entrar, Ayla — Sua voz era suave.
É claro que ele já sabia quem era.
— Usando audição de vampiro, golpe baixo... — O provoquei enquanto abria a porta, tentando disfarçar o incômodo
— Diria que é inevitável... — Ele ressaltou, terminando a papelada em sua mesa e focando seu olhar sobre mim. — O que te traz aqui, afinal? — Indagou enquanto eu me posicionava de frente a sua mesa.
Ele não disse isso.
Não teve tamanha pachorra de me fazer essa pergunta, não depois da forma que agiu nos últimos dias, de como mudou da água para vinho sem explicações.
Não pude impedir minha boca de tencionar, junto de meus dentes cerrados.
A irritação era óbvia em meu semblante, eu tinha certeza. — O que me traz aqui?! — Suas sombrancelhas se levantaram com meu tom ácido. — Carlisle, eu te conto um segredo, depois de termos nos aproximado... e você simplesmente começa a me evitar sem motivo pela próxima semana! — Eu me aproximo do mesmo com rapidez.
