CAPÍTULO 13 - CORAÇÕES NEGROS

26 4 29
                                    

Quando Heimdall anunciou a vitória da humanidade na terceira rodada, Brunhilde observou a raiva dos deuses.

- Isso mesmo, seus petulantes, tremam diante do poder da humanidade. - Disse ela em pensamento. Brunilda é uma mulher alta e imponente, ela emana uma aura de poder extraordinária que treme o ambiente, seus olhos são amarelos e vibram como o sol, sua pele é branca e seus lábios são vermelhos, tais quais os seus cabelos lisos e longos. Ela usa uma armadura de bronze que cobre todo seu corpo, tendo uma ombreira especial do lado direito, usa também uma manta bege presa à sua ombreira. Brunhilde é a Valkyria mais poderosa dentre todas as outras e seu poder é admirado e respeitado entre todo o céu e todo o Valhalla.

 Brunhilde é a Valkyria mais poderosa dentre todas as outras e seu poder é admirado e respeitado entre todo o céu e todo o Valhalla

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(Novo Visual)

- Bom... Tá na hora do próximo. - Brunilda diz para si mesma e então levanta, estalando os dedos e aparecendo em outro lugar.

Longe dos salões dourados, onde a luz do sol nunca se apagava, havia um caminho pouco trilhado, envolto em sombras e mistérios. O Corredor dos Caídos, um lugar oculto nas profundezas de Valhalla, permanecia intocado pela maioria dos olhos mortais e divinos.

Este corredor, diferente do resto do paraíso dos guerreiros, era um local de sombras profundas e sussurros inaudíveis, como se os segredos das eras estivessem ali enterrados. As paredes, construídas com pedras antigas, emanavam uma frieza que penetrava os ossos, e o ar, pesado e denso, parecia carregado com o peso das almas que ali haviam passado. A cada passo, o chão de pedra, adornado com runas esculpidas em tempos imemoriais, ecoava com o som metálico das botas de uma figura solitária. Cada passo dado por Brunilda carregava consigo a história de batalhas incontáveis, de mortes gloriosas e de decisões que moldaram o destino de muitos.

Enquanto ela avançava pelo corredor, seu pensamento estava completamente focado no que estava por vir. Ela não podia se dar ao luxo de hesitar, não diante do Ragnarok iminente. "Este é o meu dever. Não importa o quão sombrio seja aquele homem...", pensava, sentindo a responsabilidade esmagadora que recaía sobre seus ombros. Cada alma que lutaria no Ragnarok precisava ser escolhida com precisão, e ela sabia que o próximo que iria convocar poderia muito bem ser um dos mais perigosos de todos.

O corredor, que parecia interminável, finalmente se abriu para uma grande porta de madeira negra, adornada com entalhes intricados de batalhas antigas e criaturas míticas. As marcas na madeira pareciam pulsar com uma energia maligna, como se estivessem vivas. A Rainha das Valquírias, sem hesitar, estendeu a mão, sentindo a superfície fria sob seus dedos enluvados. Ao seu toque, a porta rangeu pesadamente, como se estivesse acordando de um sono profundo, revelando um quarto envolto em trevas.

O quarto especial de Valhalla era um contraste chocante em comparação com os salões dourados e vibrantes do resto do reino. As paredes eram feitas de pedra escura, cobertas de musgo e umidade, como se aquele lugar não tivesse visto luz em milênios. A única fonte de iluminação vinha de uma lareira antiga, onde chamas verdes crepitavam silenciosamente, lançando sombras sinistras que dançavam nas paredes. O ar estava impregnado de um cheiro acre de sangue seco e terra, como se aquele lugar fosse um túmulo esquecido.

RAGNAROK - A Vingança Dos HumanosOnde histórias criam vida. Descubra agora