Será que tem alguém aqui pra me perdoar pelo sumiço? Nem vou enrolar muito.
Aproveitem o capítulo e comentem bastante.
Desci os degraus novamente, dessa vez me segurando firmemente no corrimão para não cair, e voei até a porta, enquanto o ronco do motor dava lugar ao silêncio outra vez. Hesitei antes de abri-la, com a mão quase esmagando a maçaneta, e respirei fundo. E se fosse só mais uma alucinação? Não, não podia ser. Eu quase podia sentir sua presença, seu perfume, a temperatura quente de sua pele contra a minha, seu hálito úmido em meu pescoço...Ela estava aqui, com toda a certeza que ainda me restava.
Abri a porta, com os olhos fechados, e quando a brisa gelada tocou minha pele, abri também meus olhos. Se eu não estivesse segurando a maçaneta com toda a minha força até agora, acho que desmaiaria.
A Ferrari estava ali.
Bem à minha frente.
Graças a Deus, eu estava certa.
No que me pareceu apenas um segundo depois, me vi andando energicamente até o lado do motorista, cuja porta já estava sendo aberta por dentro. Assim que meus olhos encontraram os de Fernanda, um tanto confusos, a energia que me faltara durante todo aquele tempo de espera surgiu com força total, fazendo meu coração bater tão descompassado que minha visão se tornou turva.
Seu perfume já infestava meus pulmões antes mesmo de me aproximar dela, e completamente guiada por meus instintos, eu entrei no carro, passando uma de minhas pernas sobre as dela e me sentando em seu colo. Fechei a porta da Ferrari, deixando Fernanda totalmente perdida, e jogando no lixo qualquer vestígio de sanidade que ainda me restasse, uni sua boca à minha sem a menor delicadeza.
Os lábios dela permitiram a passagem de minha língua imediatamente, misturando o gosto dela ao meu e me causando um efeito quase anestesiante. Suas mãos, ainda surpresas com a minha pressa, demoraram a se decidir entre minha cintura e minhas coxas, e sem conseguir escolher, foram parar em meus quadris. Eu bagunçava seu cabelo macio, sentindo um calor dominar meu corpo, especialmente onde havia contato com o corpo dela.
Não sei por quanto tempo nos mantivemos ali, apenas nos beijando e sentindo a presença uma da outra. Pela intensidade com a qual ela retribuía o beijo, e até sorria de vez em quando, eu não era a única ansiosa por aquele momento, o que de certa forma me reconfortou. Eu pressionava meu tronco contra o dela com cada vez mais desejo, sentindo-a reagir da mesma forma como se quisesse fundir nossos corpos num só. Quando meus lábios já estavam ficando doloridos pela pressão contra os lábios dela, Fernanda começou a puxar minha camisola para cima conforme explorava meu corpo com suas mãos. Minhas pernas se contraíam inconscientemente ao redor de seus quadris, me impulsionando para cima e quase a prensando contra o encosto do banco. Ela continuou subindo seus toques até encontrar meus seios, e envolveu-os com suas mãos, soltando um gemido abafado contra meus lábios. Deixei que ela aproveitasse por um tempo, e logo parti o beijo, com uma mordida em seu lábio inferior, para tirar a camisola.
Voltei a me inclinar sobre ela, colando nossas bocas novamente e deslizando minhas mãos por todo o seu tronco, só parando quando encontrei o que queria. Abri o botão e o zíper da calça sem demora, sentindo-a aumentar sua agressividade no beijo, e acariciei sua intimidade por cima da calcinha. Fernanda agarrou meus cabelos da nuca em sinal de aprovação, e colocou mais força em seus dedos quando eu passei a beijar seu pescoço, tentando compensar o desvio de minhas mãos para sua blusa. Dedilhei o caminho de volta, sentindo cada músculo seu se contrair ao meu toque conforme eu subia, e segui para suas costas quando atingi a altura máxima possível. Ela puxou a camisa pela parte de trás, e eu me afastei, observando-a tirar a peça e jogá-la em qualquer lugar, retirando também seu sutiã.
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My Biology - Adaptação Pitanda
Фанфикo que fazer quando você se vê envolvida com a sua professora de biologia, mas terrivelmente atraída por sua insuportável professora de laboratório? Pitel não esperava pelas reviravoltas no seu último ano no colégio e nem que seus pensamentos seriam...