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Héctor Fort

- 18 de janeiro / quinta-feira -
- 22:30 pm -

Saio do vestiário acompanhado de Cubarsí e Marc após mais um jogo.

O jogo hoje foi contra o Unionista de Salamanca e ganhamos por 3x1 pela Copa del Rey.

Nesse jogo fiquei apenas no banco de reservas junto com outros jogadores, incluindo Cubarsí e Pedri.

Raphinha não foi escalado porque sentiu no jogo passado, então ele veio apenas assistir com a família.

Quando cruzamos o corredor dos vestiários em meio as inúmeras pessoas eu avistei Lunna de longe.

Ela mexia em seu celular distraída e fomos caminhando até eles.

Ela escutou nossa voz e tirou os olhos do celular e eu olho seu corpo de cima a baixo.

Ela usava uma calça jeans larga branca, uma blusa do Barcelona e um tênis branco.

Ela notou meu olhar em seu corpo e me encarou com as bochechas coradas.

Raphinha nos vê e vem falar com a gente.

Cumprimento ele e sua família e deixo Lunna por último.

Ela me abraça rapidamente e eu aproveito a conversa do pessoal para conversar com ela.

- Depois eu quero te perguntar uma coisa. - falo em seu ouvido e sinto sua pele se arrepiar.

Me afasto dela que me olhava confusa e eu fico atrás dela.

Volto a conversar com o pessoal e sinto olhares de Taia na gente, mas ignoro.

Ficamos mais um tempo conversando todos juntos. Escuto meu celular apitar e era minha mãe me mandando mensagem avisando que estava me esperando no estacionamento.

- Minha mãe chegou. Tenho que ir pro estacionamento. - falo.

- Vamos todos juntos. Vou deixar o Cubarsí e o Marc em casa. - Raphinha fala e eu concordo.

Fomos todos juntos para o estacionamento, me despeço de todos com um abraço rápido e apenas em Lunna deixei um beijo demorado em sua bochecha.

Quando me aproximei para fazer esse gesto, percebi que sua mão estava tremendo e ela tentou ao máximo não se afastar.

O que aconteceu para ela ficar assim?

Olho para ela que me deu um sorriso fraco nos lábios e eu entro no carro ainda confuso.

- Oi madre. - falo a ela que me olhou sorrindo.

- Oi meu filho. Como foi o jogo? - pergunta saindo do estacionamento do estádio.

- Ganhamos por 3 a 1. - falo e ela me olha sorrindo.

Ligo o som do carro que começou a tocar uma música do Anuel.

Fui o caminho todo pensando na reação inesperada de Lunna, mas tentei deixar isso de lado.

NOCAUTE - HÉCTOR FORT Onde histórias criam vida. Descubra agora