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Héctor Fort

- 28 de janeiro / domingo -
- 21:30 pm -

Confiro minha roupa no espelho do closet e gosto do que vejo.

Eu usava uma calça jeans cinza com alguns rasgos, uma camisa cinza com escritas em vermelho, um tênis branco, e claro, um relógio e um cordão prata.

Hoje era aniversário de um dos meus amigos do time, Pau Cubarsí.

Ele organizou uma festa em uma balada de luxo aqui em Barcelona apenas para os amigos.

Saio do meu quarto após passar perfume e desço as escadas da minha casa.

Vejo meu pai e minha mãe sentados no sofá assistindo algo na televisão.

- Já está na hora, filho? - minha mãe me pergunta.

- Sim. A festa já deve ter começado. - falo e vou em sua direção.

- Héctor tenha cuidado, por favor. - pede e eu dou um beijo em sua cabeça.

- Sempre, madre.

Me afasto dela e vou até a garagem onde meu pai me esperava.

Entro no carro, passo o cinto e ligo o som do carro.

Meu pai dirige pelas ruas de Barcelona em silêncio e eu vou conversando com Marc o caminho inteiro pelo celular.

Quando chegamos, me despeço do meu pai que me pede para ter cuidado e eu apenas concordo.

Eu caminho até a porta principal, dou meu nome à recepcionista e entro após ela conferir meu nome na lista.

Entro no lugar e estava tudo escuro, a única luz vinha do bar e as coloridas que animavam a pista de dança.

Subo para a área reservada e assim que os seguranças conferiram meu nome, eu entro no local.

Estava cheio de gente, principalmente de jogadores e mulheres.

Caminho até Cubarsí que estava perto do bar. Chego perto dele e percebo que ele encarava uma mulher ruiva que estava do outro lado do bar.

- Já está de olho na mulher? - pergunto e ele se assusta.

- Que susto. Nem havia percebido que você chegou. - fala e volta a olhar para a mulher.

- Óbvio que você não ia perceber, está mais de olho nessa menina do que na sua própria festa de aniversário. - falo, mas ele nem liga para o que eu falo.

Peço um drink sem álcool ao barman e quando ele me entregou, meus olhos vão direto para um lugar mais afastado.

Era uma espécie de sofá e lá estava Lunna, Marc e Lamine conversando.

Eles falavam algo para ela que ria e eu fiquei fascinado pelo seu sorriso.

Ela gargalhou de algo que Lamine falou, mas assim que percebeu meu olhar nela, ela me encarou e deu um pequeno sorriso.

Eu caminho até eles, mas antes de chegar lá, Marc me viu chegando.

- E aí irmão. Finalmente você chegou, pensei que não iria vir. - fala e fizemos um toque.

- Só me atrasei um pouco. - falo e cumprimento Lamine que se levanta.

Marc ajuda Lunna a se levantar, eu vou até ela e dou um beijo rápido em sua bochecha.

- Oi princesa. - falo e ela dá um pequeno sorriso.

- Oi Héctor. - fala.

Ela usava um vestido preto com mangas compridas transparentes, um tênis da Nike branco, uma bolsa preta e alguns acessórios como colar, brinco e pulseiras.

NOCAUTE - HÉCTOR FORT Onde histórias criam vida. Descubra agora