Apenas uma expressão ..|..

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Depois começam a julgar sua expressão seria e começam a se assustar com a frieza que você começa a ter, na escola todos de sua sala te afeta, parece te perseguir, você não consegue desejar o mal ainda, não ainda...

Aquela vadia que já me esqueci o nome era feia pra caralho, cara amassada morena e se achava, uma influenciando a outra, me lembro dela fazer piadas de mal gosto e implicar, não dei brecha, porém existe vadias de todo tipo, nenhum garoto me zoava, até aquela maldita influenciar uns meninos, e eles riam de mim, eu tentava fugir não ligar,parece que vivo em outro mundo e nem sei como suportei...

Depois do nada percebo que é quatro meninas influenciando o colégio todo para me zoa, falar verdades que machucavam, eu não me achava a diva no espelho, nunca vi uma menina linda ali... não sabia por que estudava, as matérias eram difíceis e algumas que eu conseguia, outras que eu me sentia como se algo em minha cabeça parasse de funcionar, e a matéria não aprendia, olhando de lado havia um bilhete da vadia escrito algo que me irritou, escrevi a ela...

*vai tomar no cu vadia!

Logo chama o professor e se faz de santa, não falo nada só sou mandada a direção, lá ela fala merda e sorrir em minha cara, eu só ficava seria e falei a verdade não adiantava mentir, logo me liberam da sala do diretor e ele falou que não queria que acontecesse outra vez.

No intervalo daquele dia corri para o parquinho logo ouço minha amiga gritar...

_Alissa liga para ela não, vamos vê quem balança mais alto?

Era a puck minha amiga, ela me fazia rir, eu gostava de balançar e olhar pro céu, me sentir viva e livre sem ninguém, não vai ninguém ao meu redor, amava brincar, me sujava era ótimo vê meus pés sujo de areia a calça que tinha que bater para retirar o excesso, e chegava em casa tinha meu cachorrinho para brincar e vizinhos que eram muitos zoados, engraçados, e eu não falava com eles mais interagia com eles, dava para ouvir eles falando e brincar, de minha casa eu ria.

Eles eram 3 semi Deuses lindos, o peixe, emo eo padre, não sei o por que do apelido só sei que era engraçado.

No outro dia no colégio a menina me empurrava na hora do intervalo, e eu mandei ela para a casa do caralho e ela começou a me empurrar, até eu cair, levantei subi as escadas para ir para sala e ela me empurrando, uma hora cair das escada quando me levanto e volto a subir não sei por que subi mais subi para tentar bater, mais parecia que ela era um mamute quebrando um galho, logo minha irmã aparece e aquela vadia era amiga da igreja, Rute e Ester as duas irmã, que decepção, logo elas param, vi todo o colégio gritar de vários modos.
Fui para sala sentei e abaixei minha cabeça e vi mais nada, me peguei evitando e fugindo daquela menina idiota sorte que Rute e Ester não era da minha sala.

Meu cachorro fez uma cagada na varanda de madrugada ouvi os vizinhos falar alto.

_coco mano!

_olha coco

_coco cara!

Falava de um modo lento e surpreso, chegava a ser engraçado até demais, motivo de lembrar até hoje kkkkkk...

Do nada estou em outra escola, lá fiz dois amigos, uma menina, Andreia e o Natã, vou chamar de menino, havia uma menina grande lá que gostava dele, ele era uma criança, e ela uma adolescente eu não entendia bem, só queria brincar de bola e de arminha com eles dois, mais eu brincava mais com ele, depois de um tempo me vejo sendo humilhada por minha aparência e modo, e meninas me empurrando e fazendo a cabeça de meninos para me bater.

Falei pro pessoal de minha casa, foi tenso, minha irmã foi no colégio e a tia maldita falo que era briga pelo meu amigo, nisso começou a merda, ela chamou ele pelo nome e apontou, eu fiquei com vergonha não sabia do que eles estavam falando direito, não via meu amigo como algo diferente e ele era aquela pessoa que brinco e só vejo a brincadeiras e é como um igual, nessa época nunca fiz uma filosofia sobre o que era homem e mulher para mim era tudo igual só era para diferenciar melhor, afinal havia meninas de cabelos curtos.

A menina malvada me empurrava na hora de ir embora os meninos que era amiga dela me humilhava teve uma vez que eu peguei o pescoço de um. Com as mãos, estrangulando, uma mão só, sentir seu esôfago, me sentir forte e bem, logo me assustei comigo mesma, larguei ele e mandei me deixar em paz, depois que a tia da loja saio e falou algo.

Eu comecei a me afastar do meu amigo, eu não fazia idéia dessas coisas comecei a brincar com os meninos de outras turmas, as meninas queriam se maquiar e ficar atoa eu queria brincar nem arrumava o cabelo me vestia de qualquer modo, uniforme e bermuda com tênis ou chinelo, os meninos também, aprendi a jogar futebol, mais já esqueci kkkk.

Não consegui me afastar do meu amigo, ele era da minha sala, construímos arma de papel e brincava no meio da sala, parecendo doido.

Depois veio umas meninas brigando comigo falando que eu gosto dele e que olho para ele diferente, não havia isso, elas que queria crescer rápido demais, eram mine putas até eu sabia disso antes.

Eu peguei e falei que é meu amigo, tentei explicar que não sabia do que elas falavam, logo me empurraram e eu sair.

Depois de muito ódio com um guri chamado wesley que elas colocaram para me perturbar eu virei amiga dele, logo me vi brincando com ele e ele parou de malvadez, e era uma mutilação na hora do recreio, era assim lá, a tia tirou foto da turma.

Teve um dia que me falaram que meu amigo tava namorando uma puta que tinha irmã gêmea, não acreditei, até vê ela pedir beijo a ele e ele ir, eu nem olhei sair andando, eu achava que ia vomitar de nojo, e era a mais puta de todos, uma das rainha puta.

Me pego pensando ,que merda ainda bem que eu não dei atenção a isso e nem filosofei.
Fui pro ensino fundamental lá eu era não tão seria mais não deixava de ser.

Meus amigos Tavão lá, o meu amigo que beijou a menina se mudou para outra cidade longe.

Eu em casa só queria brincar com boneca, minha irmã tinha tudo, não entendia o por que ela tinha tudo, era pequenas coisas que me tornava indiferente, minha irmã mais velha me beliscava a dor era horrível a unha dela ficava em meu corpo por um dia inteiro se deixar.

Ela e a neném tomava Danone eu não podia se não brigavam, eu não gostava disso escrevi como me sentia em questão a isso e o que houve e porque, era o que pensava.

Meu cachorro tive que dar ele, ele tava doente, comprei remédio e mais e dei ele com tudo que podia, fui um dia velo na casa nova, lembro que não havia ninguém, ele apareceu, pequeno amarelo queimado pelo liso meio grande, Lalo era o nome dele, estava balançando seu rabo era tão estranho, amava aquele cachorro... ele me olhava e aqueles olhos parecia preto olhando de longe ele estava meio que de costa virou a cabeça e ficou quase que de lado e fez um som que eu sabia que era de saudades.

E foi a ultima lembrança que tenho dele.

Depois soube que ele morreu e era minha culpa eveu não conseguir chorar, me sentir um monstro, reagir normalmente pela noite me sentir culpada por não chorar, comecei me bater e morder arranhar e querer gritar, mais só soltei umas miseráveis gotas de lágrimas.

Foi no calor eu coloquei água gelada a ele, não sabia que fazia mal. Porém não deixo de ser culpada e de ser um monstro.

Olá, agora vê um pouco?

Sabe, até hoje fico triste e não consigo chorar dignamente pelo meu cão, não sei onde jogaram seu corpo, lembro-me de quando o Boby morreu e eu estava em casa, fui colocar comida, geralmente os cachorros viam correndo, o Boby não veio, olhei para dentro da casinha e  chamei, ele estava deitado de cabeça erguida, eu peguei e puxei a coberta que ele estava, ele estava duro, fiquei assustada, os outros cachorros me demostrou tristeza pela quietude deles, peguei com um pouco de medo nele, coloquei o Boby numa sacola com cuidado para não encostar nele, coloquei ele numa caixa e fiz uma cruz eu queria cavar uma cova para ele, deixei ele lá e sentei chorando e os outros cachorros me consolo um pouco fiz carinho neles e sair, entrei e chorei, liguei a televisão e me distrair, logo minha irmã chega e ele foi parar no lixo no fim das contas.

Primeiro o Boby depois o Lalo a ultima vive mais está velha.

Coisas que é estranho no início, mais não me sinto mal.

A primeira vez que me lido com a morte.

_Alissa, Alissa!

Gritavam na escola.

Alissa_Oi.

Puck_Ultimo dia, vou sentir saudades.

Alissa_Também.

Ela segue pra trás

Monster¥*¥Onde histórias criam vida. Descubra agora