Um outro caminho

21 4 0
                                    

_você está doida! Falo que ia matar sua madrasta pro seu irmão!

Eu tinha comentado pelo pc com um outro irmão que queria que minha madrasta comesse veneno de rato.

_bla blá blá blá...

_tah pai.

Subiu um ódio, tive que me controlar, sabia que olhava para ele seria com o olhar de assassina.

Logo ele sai berrando, logo fico na minha, comecei a vê com meus olhos que ela não tinha culpa.

Passei a odiar meu irmão, não vi ele depois daquilo, não agüento olhar na cara dele, acho que se eu olhar ele eu iria matá-lo em minha mente, imaginar, eu o matando com minhas mãos e iria sair de perto, e se não houvesse saída iria pirar, olhar com o sangue nos olhos.

Meu pai não deixava eu dormir na casa da Marry, ela já foi dormir lá quando eu morava na casa, era muito legal...

Quando ele me colocou no colégio integral, fiquei sem reação, aquilo não me ajudou muito, sentia falta dos meus amigos, parecia que não podia ter amigos e sair com eles, ir na casa deles, ser um pouco livre, isso parece que me fez uma retardada, lembro de uma vergonha.

Nisso antes de construir o quarto, antes de alguns problemas anteriores de mudar de escola.
Viajamos em família a caldas novas, conhecemos bastantes pessoas, uns adolescentes legais, quase da minha idade.

Quando as piscinas eram fechadas eu é minhas irmãs combinou de cada noite assistir filme no apartamento de um, primeiro foi no nosso, foi engraçado conversas e tals, eu só ouvia, pois não era acostumada a conversar.
No outro dia todos saíram, tentei ligar e avisar ao papai que ia com minhas irmãs pará-lá vê filme.

Fomos lá, estava passando um filme massa :a avó do menino foi super educada fez sanduíches, e o papo parecia que sabia bem.

O menino falava de sua mãe que estava em uma faculdade dos EUA.

Logo falei _hogword?

Começaram a rir, logo me envergonhei-demorei para entender que não tinha nada a vê _depois que mudaram de assunto, alguém bate na porta, era minha prima me chamava para ir, não sabia o por que... enfim falei tchau e fui.

_Seu pai está furioso! Venha que sua madrasta está no elevador.

Logo vi ela com minha irmã e fala.

_Vamos pela escada, seu pai está bravo, sorte vai ser se ele não te bater no corredor.

_Mas eu liguei várias vezes e estava com minhas irmãs, como assim?

Subi as escadas me sentindo meio mal pela situação, não entendia.

Então abri a porta, via meu pai gritar comigo, só não me bateu por que minha vò e madrasta conversou com ele.

Ele gritava com raiva, ódio.

_VOCÊ ESTÁ DE CASTIGO ALISSE! ATE ACABAR A VIAGEM!! Blá blá blá blá blá...

Segurei minhas lágrimas, logo chorava tentando não fazer barulho, ele foi se deitar com minha drasta e irmão pequeno, minha prima estava no outro quarto com minha avó.

Era o 13º andar acho, era o ultimo e era bem alto, me encontrava sentada na mesa chorando, logo sentir uma espécie de ódio, injustiça, não entendia, estava com vergonha dos meninos e de todos que viram meu pai berrar comigo.

Logo me pego abrindo a janela e empurrando a grade de proteção, tentando me jogar, tentei morder para romper, pego uma faca -vejo meu pai sair do quarto, pego um pão para disfarçar e olho com muito ódio para ele, logo ele volta pro quarto, eu deduzo que irá demorar até conseguir aquilo que queria.

Chega minhas irmãs...

Me sento comendo, triste.

Minha madrasta fala o que houve, eles me olham rindo e fala.

_Toma! Bem feito.

No outro dia elas falam sobre a vergonha que passei e que sou burra, já devia ter crescido... enfim um comentário válido.

_Ela não fala com ninguém quando fala deve dar nisso mesmo, ela deve sair e conversar mais, ou conversar mais.

Estava com muita vergonha, tentei me cortar, não podia sair do apartamento, fiquei lá atoa, me deixaram usar o computador, comecei a conhecer pessoas, comecei a vê um outro mundo, descobrir o meu...

Era ano novo, vi os fogos, tirei uma foto horrível, fingir estar bem, mais minha vò não se enganou, tentou me fazer rir.

Sai com minhas irmãs e primas, vò todos.
Andamos e tals.
No dia seguinte fiquei lá no prédio tirando foto e usando o computador, conversando com meus amigos e conhecendo desconhecidos.

Logo estão todos no prédio, meu pai começa a dar blusas de lembrança a todos. minha madrasta entregou a minha.

Confesso as frases escritas me faziam rir, mas só olhar na cara do meu pai que isso mudava.

Peguei a blusa vesti quase chorando, joguei ela em qualquer canto.

Minha irmã vem me beliscando argumentando.

_para de ser mal educada -Nossa aqueles beliscos me lembrou coisas antigas como eu chorando no chão esperneando enquanto minhas irmãs me beliscava pegava e puxava meu cabelo e tals, até tentei fugir, minha irmã foi atrás de mim e tentou me fazer mudar de idéia me levar a força pra casa, minha mãe não sabe disso.

Chorei pela dor e por lembrar daquilo, se meu pai me batesse acho que teria virado uma assassina ou uma suicida, mas suicida já estou praticamente, se já não era...

Coloquei a blusa em minha bolsa, quando voltamos para casa não achei a blusa, até procurei com medo de ouvir merda ou ser punida.

Sempre ouvia no jornal sobre pais que abusa dos filhos, eu me mantia afastada do meu, não trocava palavras de afeto, não abraçava, segurava em sua mão, evitava coisas assim, meu irmão pequeno tinha bastante afeto, eu só observava de longe.

Sempre com o pé atrás, não se sabe se conhece bem quem você vive.

Eles não sabiam de quase nada, vieram com papo de emo pro meu lado, depois que pesquisei, conheci Emos, vi que eles me entendia, vi muitas coisas, vi que podia sorrir, e que desconhecidos podem se transformar em uma família de amigos.

Porém com cuidado.

Não falava nada ficava na minha, emo ou não, não tinha diferença de quem eu sou.

Assistia animes, porém coloquei um papel na porta do meu quarto, quando voltei pela tarde da escola, vi que minha suspeita de que meu pai entrava em "meu quarto " casa na verdade e não sabia o que fazia, procurava drogas provavelmente, deve ter aberto meu computador, feito o que for, vivi na minha, não sentia mais nada, ódio felicidade, estava me sentindo fraca não conseguia comer muito, dava pro meu cachorro a comida, mal cuidava dele, me sentir mal por isso, esqueci de cuidar dele, mal conseguia cuidar de mim...

Queria que ele me entendesse e ouvisse minhas desculpas, queria ter feito diferente e cuidado dele.

Logo volto a meu quarto na casa, por que estava mal, todos viam isso e era um modo de me controlarem.

Deram o meu cachorro o que importa é que ele esteja bem, não me impus, chegava no meu quarto e ia pra cama, logo minha madrasta tenta conversar e meu pai tenta ser humano.

Não ligo muito nem distrato, finjo que está tudo bem, sabia que revistavam minhas coisas, porém o que eu tinha não era mais diário, era minha memória e cicatrizes para ajudar a lembrar, vivi bastante na paz, um pai brincalhão a vezes, meu irmão pequeno me adorava e a madrasta era como amiga, uma amiga que não se fala muito sobre você.

Ela veio com papo de primeiro beijo, não entendia, me envergonhava por isso.
Falei a verdade, não gosto de ninguém e sou bv.

Os meninos na escola me viam como troféu, assim do nada, Não queria isso...

Depois de intrigas e diversões.

Um dia falei a minha vò como me sentia, mostrei meus pulsos, ela se assustou, sair.

Lógico que ela falo pro meu pai 🌚

Monster¥*¥Onde histórias criam vida. Descubra agora