𝘾𝙖𝙥í𝙩𝙪𝙡𝙤 1

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O Cativeiro

A escuridão da masmorra parecia se apertar ainda mais quando as pesadas portas de ferro se fecharam atrás de S/N. O som ecoou nas paredes frias e úmidas, marcando o início de seu encarceramento. Ela observou a cela estreita e a cama de palha em um canto, um contraste gritante com o luxo e a opulência que estava acostumada.

As correntes em seus pulsos eram um lembrete constante de sua nova realidade. S/N não se deixou abalar. Sua força e determinação eram conhecidas por muitos, e mesmo em cativeiro, ela não iria mostrar fraqueza.

A cela se abriu com um rangido irritante e um guarda entrou. Ele era robusto e parecia estar acostumado a lidar com prisioneiros.

Guarda: “O príncipe Bakugou quer vê-la”, disse ele, olhando para ela com um misto de curiosidade e desdém.

S/N se levantou com um movimento elegante, ignorando as correntes que a restringiam.

S/N: “Finalmente, uma chance de ver o famoso príncipe.”

O guarda a conduziu pelos corredores labirínticos do castelo até uma porta imponente, guardada por dois soldados. O príncipe Bakugou estava sentado em uma cadeira de madeira esculpida, sua expressão impassível e seus olhos penetrantes fixos na entrada.

S/N: “Príncipe Bakugou,” saudou S/N, com um tom de ironia que ela não tentou esconder. “Ouvi dizer que você tem um talento para causar tumultos.”

Bakugou levantou um olhar frio para ela, seu semblante duro como pedra.

Bakugou: “E você é a vampira que está causando problemas em meu reino. O que tem a dizer por si mesma?”

S/N sorriu, um sorriso que revelava um pouco de seus presas caninas.

S/N: “Eu sou apenas uma viajante, e parece que fui mal interpretada.”

Bakugou franziu a testa.

Bakugou: “Acredita que pode se safar disso com palavras doces?”

S/N: “Não estou aqui para me safar de nada”, respondeu ela, mantendo a postura. “Eu apenas quero entender por que estou aqui. Se você me deixar explicar, talvez possamos resolver isso sem mais hostilidades.”

Bakugou se levantou, seu temperamento começando a aflorar.

Bakugou: “Você está em uma posição muito ruim para exigir qualquer coisa. Esta é a última oportunidade que terá para se explicar.”

S/N observou Bakugou com atenção. Apesar de sua raiva e atitude desafiadora, havia algo mais por trás de seus olhos – uma profundidade que ela não conseguia decifrar ainda.

S/N: “Eu não desejo causar problemas ao seu reino. Se me deixar explicar, talvez possamos encontrar uma solução pacífica.”

Bakugou hesitou por um momento, seu olhar permanecendo fixo em S/N.

Bakugou: “Fale então, e se não me convencer, não espere sair daqui ilesa.”

S/N respirou fundo e começou a contar sua versão dos eventos, sabendo que suas palavras poderiam determinar seu destino. O que se desenrolaria a seguir, ninguém sabia ainda, mas era claro que essa conversa seria apenas o começo de um conflito muito maior.

Entre Furias e Trevas - Um Amor - Katsuki Bakugou Onde histórias criam vida. Descubra agora