Atsumu suspirou aliviado quando seu avião pousou, tentando ver algo de interessante pela pequena janela. Era a primeira vez que viajava para tão longe, estava indo visitar Hinata no Brasil pela primeira vez e estava realmente animado para explorar o novo país, tinha até aprendido a falar um pouco de português.
Hinata estava esperando-o no aeroporto, acenando de longe para ele e dando pulinhos, sorrindo. Atsumu poderia jurar que a cada vez que se encontravam ele ficava ainda mais bonito, o bronzeado das terras brasileiras caía muito bem nele.
— Daqui a pouco você se acostuma com o calor, Tsum. — Hinata disse, notando que ele já estava começando a suar — Toma um óculos de sol, acho que vai precisar.
— Obrigado, Sho, eu trouxe todas as camisetas que eu tinha, mas acho que até essas esquentam demais.
— A gente tá no Rio, amigo, na praia você nem vai precisar de camiseta. — Ele sorriu, lançando uma piscadela.
Quando eles saíram do aeroporto ele percebeu que iria mesmo precisar dos óculos, o sol era tão forte que ardia sua pele e se perguntou se seu protetor solar fator 50 daria conta do recado. Hinata estava certo, conforme eles passavam pelas ruas e ficavam mais próximos da praia, ele notou que as pessoas andavam com roupas muito curtas ou apenas com roupas de banho e, sinceramente, naquele calor essa parecia ser a melhor opção.
Tinha dormido bastante no avião, mas aquela viagem era tão longa que tinha lhe deixado completamente esgotado, talvez conseguisse se habituar com o fuso à base de energético e café. Hinata estava muito animado falando sobre como ele gostaria dali e que já tinham uma festa para ir naquela noite, depois que ele descansasse durante a tarde.
Foram até a casa alugada de Hinata, ele tinha feito muitos amigos que estavam ajudando ele a se estabelecer por lá, inclusive alugaram essa casa para ele à preço de banana. Atsumu nem quis tomar café antes de tomar banho e se jogar na cama, poderia comer depois que se sentisse revigorado. Nem mesmo notou quando adormeceu, só acordou com Hinata chamando seu nome, dizendo que o almoço estava pronto. Se arrastou para fora da cama com muito esforço e o seguiu até a cozinha, sentindo o delicioso cheiro do tempero.
— Apesar de eu não ser daqui, aprendi a cozinhar do jeitinho brasileiro, espero que goste, Tsum. — Hinata disse, colocando um prato em sua frente.
Ele nunca tinha experimentado nenhum prato brasileiro, mas se o gosto fosse tão bom quanto o cheiro, ele ficaria mais do que feliz por passar pela nova experiência. No prato tinha arroz, feijão preto, bife acebolado e batata frita e estava muito bom. Hinata contou que aquele era um prato muito comum por ali e que o tempero dele nem era dos melhores, prometendo que o levaria para experimentar em um restaurante também.
Hinata falava com muita empolgação sobre todos os planos que tinha para sua estadia, mas ele sinceramente tinha que fazer um esforço enorme para não deixar sua mente se distrair e voar para pensamentos muito impróprios para o horário. Os dois já tinham uma história, nunca se envolveram de modo sério, mas gostavam muito de se “divertir” juntos. Eles não se viam há algum tempo e Atsumu sentia falta dos seus encontros escondidos, ainda mais depois das tantas mensagens que trocaram.
Depois do almoço, dormiu novamente até o fim da tarde, se sentindo descansado ao levantar. Hinata tinha acabado de tomar banho e estava vestido só com uma bermuda curta, mas dessa vez Atsumu encarou sem muita vergonha. Sua pele brilhava em um tom dourado que contrastava muito bem com seu cabelo alaranjado, ele tinha ganhado ainda mais músculos desde a última vez que se viram pessoalmente e Atsumu se lembrou de seu último encontro, não conseguindo evitar que um suspiro escapasse.
Queria que Hinata o colocasse entre suas coxas fortes de novo, queria que ele o envolvesse entre seus braços mais uma vez e o beijasse até ele parar de pensar, queria as mãos dele em seu corpo novamente.
— Tsum, para de me comer com os olhos e vai tomar banho. — Hinata disse, sem se virar para encará-lo.
Sinceramente, a visão das costas musculosas dele era bem mais interessante do que ter que ir tomar banho, então ficou ali um pouco mais.
— Se arrependeu das nossas mensagens, Sho? Você não me deu nem um beijinho de boas vindas. — Reclamou, descendo o olhar para a bunda dele, querendo colocar as mãos ali.
— Se eu te beijasse, sei que você ia querer fazer tudo menos descansar e sua viagem foi longa. — Hinata se virou, colocando uma correntinha dourada ao redor do pescoço — E eu gosto quando você fica desesperado por um beijo.
— Eu não fico desesperado coisa nenhuma. — Tentou se defender, mas estava mais interessado em descer o olhar pelo abdômen dele, achando sexy a trilha de pêlos ruivos que se perdiam no cós de sua bermuda.
— Atsumu. — A voz de Hinata era firme dessa vez, fazendo ele estremecer e encará-lo — Vai tomar banho pra gente sair.
— Não adianta usar esse tom comigo, sabe que eu gosto quando você é mandão. — Deu uma risadinha, mas sua pele tinha se esquentado após uma série de lembranças se desencadear ao escutar aquele tom de voz — A gente não pode se atrasar só um pouco?
— Não vai ser só um pouco, nós dois sabemos disso.
Atsumu bufou, mas foi para o banheiro, aproveitando o momento para se acalmar um pouco e controlar a mente. Repetiu para si mesmo que iriam sair em público, por isso ele não deveria, de jeito nenhum, pensar no quão bonito Hinata era e em qualquer promessa que ele tinha feito por mensagem. Iria se comportar.
Não iria sair sem blusa igual a Hinata, ainda não estava acostumado com isso, mas agradecia mentalmente por ele estar. Pegaram um uber até a casa do amigo de Hinata e ele fingiu que a mão dele em sua coxa não o abalou nem um pouco.
Chegando lá, viram muita gente para pouco espaço, mas ninguém parecia se importar e se espalharam pelo ambiente, conseguindo conversar mesmo com a música alta. Hinata distribuiu muitos abraços e sorrisos, parecendo ser muito querido entre todos. Foram até o quintal nos fundos da casa e sem Atsumu perceber, alguém tinha enfiado uma latinha de cerveja em sua mão e saído.
Tinham muitas pessoas ao redor de uma churrasqueira, rindo e falando alto, palavras que Atsumu não conseguia entender nem um pouco. Ele tinha treinado muito com a ajuda de Oikawa, mas aparentemente estava longe de ser suficiente. Estendeu a latinha para Hinata, mas notou que ele já tinha uma em mãos também.
— Bebe, Tsum, você vai gostar. — Ele sorriu e voltou a atenção para as pessoas em uma rodinha.
Hinata não tinha a menor dificuldade em entender o que falavam, Atsumu conseguiu até perceber que o sotaque dele era até parecido com o dos outros. Abriu a latinha e tomou um gole, tinha um gosto forte, mas ele gostava.
— Esse é meu amigo, Atsumu. — Hinata o apresentou.
Essas palavras ele tinha conseguido entender bem, acenou e deu um sorrisinho.
— Oi? – Isso era fácil dizer, apenas duas letras, não tinha como errar.
— É um prazer te conhecer, Atsumu, o Hina fala muito de você. — Um homem disse e apertou sua mão.
— O prazer é meu. — Disse com confiança.
Oikawa não era um professor muito gentil, mas Atsumu tinha conseguido aprender bem com ele. Ele havia dito que quando eram pessoas estrangeiras, eles costumavam falar com o dialeto um pouco mais formal, do jeito que tinha aprendido. Oikawa tinha feito ele repetir aquelas saudações muitas vezes, até que achasse estar bom o suficiente.
— Desde quando você fala português? — Hinata perguntou.
— Hum… — Ele hesitou um pouco para responder, tentando traduzir as palavras em sua mente — Oikawa ajudou, disse que você gosta de surpresa.
Não tinha certeza se tinha se saído bem com as palavras, mas ele parecia ter gostado, a julgar pelo brilho em seus olhos. Atsumu não tinha certeza com quem ou quando Hinata tinha aprendido a beber, mas ele não conseguia acompanhá-lo. Também não conseguia dançar com eles, era muito difícil para ele seguir o ritmo, principalmente quando Hinata passava as mãos pela cintura.
Ele estava se divertindo apenas sentado observando, várias pessoas vinham falar com ele e quando ele estava cansado demais para traduzir apenas falava “não entendo bem você” e por sorte elas lhe deixavam em paz. A carne estava boa, a bebida também, mas ver Hinata dançar era ainda melhor. Ele lhe lançava sorrisos e piscadelas, sabendo que Atsumu estava gostando de assistir.
Com o passar das horas ele começou a se sentir cansado, gostava de festa, mas de onde aquelas pessoas tiravam tanta energia para dançar, conversar e beber? Hinata já poderia conseguir sua cidadania brasileira porque ele estava tão confortável que parecia que ele tinha nascido ali. Já eram quase duas da manhã, o som estava mais baixo e algumas pessoas já tinham ido embora, mas ele não aguentava mais.
— Sho, podemos ir, por favor? — Pediu após puxá-lo para um canto — Tá divertido mas eu não aguento mais ter que forçar meu cérebro a traduzir palavras e afastar aquela mulher que tá dando em cima de mim faz uma hora.
— Tá bom, Tsum, vamos nos despedir e ir embora. — Ele deu uma risadinha, se embolando um pouco nas palavras.
Ele se sentia leve, o álcool já tinha começado a fazer efeito fazia um tempo, mas ele não estava bêbado de verdade. Se despediram e eles finalmente foram pra casa, mas não sem a promessa de se encontrarem na praia no “dia seguinte”. Os dois pelo menos conseguiram tomar banho antes de dormir, deitaram na mesma cama e dormiram abraçados, mas nada além disso.
Na manhã seguinte ele sentia que era melhor ter sido atropelado por um ônibus, sua cabeça doía, seu corpo doía e seu humor não era dos melhores. Hinata ficava tão bonito ao acordar, sua carinha de sono era tão fofa e tudo o que Atsumu mais queria era dar um selinho em seus lábios, mas ele continuava a evitá-lo apenas para ver sua expressão de sofrimento.
Hinata lhe deu remédios que fariam suas dores passar depois do café e se aprontaram para ir para a praia. Fazia muito tempo que ele não visitava uma praia, a primeira coisa que fez foi gravar um vídeo para mandar para seu irmão, dizendo que ele deveria ir junto da próxima vez.
— Deixa eu passar mais protetor, Tsum, da primeira vez que eu vim eu passei pouco e fiquei todo ardido, o sol daqui é violento. — Hinata disse, tirando o frasco da bolsa — Passa nos pés também, viu? Conselho de amigo.
Estava mais do que feliz em gastar o protetor de Hinata, a última coisa que queria era ter uma queimadura de sol. Jogaram vôlei por um tempo e Atsumu não se orgulhava dos pontos que perdeu puramente por estar distraído demais com Hinata e sua sunga branca.
— Esse sol tá me castigando. — Atsumu disse enquanto corriam para a água depois do jogo acabar — Mas eu tô gostando daqui, apesar de não ganhar nem um beijinho seu.
— Tudo no seu tempo, Tsum, vou te recompensar depois. — Ele deu uma risadinha e mergulhou.
Atsumu estava a ponto de ajoelhar e implorar para ele parar com esse joguinho logo, sentia que já estava ficando louco com os olhares que Hinata lançava, os toques de leve e seus sorrisos carregados de malícia. Tinha ficado tão pouco tempo ali, mas a distância só tinha aumentado a sua vontade de sentar nele e rebolar até as coxas arderem.
Reprimiu seus pensamentos e reclamações que queria fazer e aproveitou a praia. Nadaram, brincaram fazendo castelos de areia e jogaram mais algumas partidas de vôlei até se sentirem cansados o suficiente para ir para casa. Atsumu estava um pouco aliviado por Hinata dizer que eles podiam apenas ficar em casa aquela noite e assistir algum filme, mas esperava que ele tivesse segundas intenções por trás disso.
Ele tomou banho primeiro ao chegarem em casa, se sentindo mais aliviado por ter finalmente tirado toda aquela areia de seu corpo. Esperou por Hinata sentado no sofá, mexendo nos streamings que Hinata tinha, mas nada lhe chamava a atenção. Trocou algumas mensagens com seu irmão e com os amigos, assegurando que estava tudo bem com ele. Hinata saiu do banho muito cheiroso, atraindo sua atenção para ele novamente.
— Quer fazer brigadeiro, Tsum? Vou te ensinar como faz, vem cá. — Ele chamou, indo para a cozinha.
Atsumu estava mais do que feliz em segui-lo, admirando novamente suas costas e como sua bunda ficava bonita na samba canção azul que ele usava.
— Vem cá, vou te mostrar como faz. — Ele passou a mão pela sua cintura, puxando-o para perto do fogão.
Ele gostaria de dizer que estava prestando atenção em qualquer coisa e não apenas se movendo no automático, mas estaria mentindo. Hinata estava passando a mão pela suas costas e cintura, apertando de leve e dando beijinhos em seu ombro, tirando toda sua concentração.
— Não pode parar de mexer, se não vai queimar o fundo. — Hinata instruiu, agora com as duas mãos em sua cintura — Então, aprendeu mesmo português escondido de mim?
— Não gostou? O Oikawa disse que seria uma surpresa legal. — Ele estava tentando não suspirar com seus toques, mas não estava sendo uma tarefa muito fácil.
— Ah, eu gostei sim e gostei muito. — A voz de Hinata era baixa e seu hálito quente batia contra sua pele sensível, fazendo ele se arrepiar.
— Até quando tenho que mexer isso? — Perguntou, pensando seriamente em desligar o fogo e se virar para beijá-lo.
— Até chegar no ponto de brigadeiro de colher. — Hinata disse, agora dando beijos em suas costas.
— E demora?
— Relaxa, Tsum, cuidado pra não se queimar, ok?
Mordeu o lábio, mas continuou mexendo o doce, com cuidado para não espirrar em sua mão. Queria olhar para ele, queria tocá-lo também, queria finalmente sentir os lábios dele nos seus, mas Hinata ainda não queria parar de torturá-lo. Depois dos minutos mais longos de sua vida, Hinata disse que finalmente estava pronto e pegou um prato para que ele pudesse colocar o brigadeiro ali.
Ele não podia estar se importando menos com o doce, mas era melhor não reclamar, conhecia Hinata o suficiente para saber que as coisas eram feitas no tempo dele.
— Vamos assistir o filme agora? — Ele perguntou, sorrindo.
— Nada de filme, Sho, para de brincar comigo. — Pediu, passando as mãos pelos ombros dele — Você já tá me torturando por mensagem e por ligação faz tempo, é muito difícil esperar, sabia?
— Eu esqueço o quão manhoso você fica quando quer dar pra mim. — Ele provocou e puxou seu quadril, colocando as duas mãos em sua bunda — Pede, mas tem que ser em português.
— Eu não sei falar essas coisas. — Suspirou, esfregando o quadril no dele, sentindo que ele estava ficando duro também.
— Eu sei como você pensa, sei muito bem que você não aprendeu só o que o Oikawa te ensinou. — Hinata deu um tapa na bunda dele, fazendo ele arfar e morder o lábio — Pede.
Hinata o conhecia bem, ele tinha mesmo aprendido algumas frases especialmente para dizer quando estivessem sozinhos, só esperava que o tradutor e os filmes ruins que tinha assistido para ouvir melhor a pronúncia tivesse sido o suficiente.
— Me beija… por favor? — Pediu, meio em dúvida se tinha dito da maneira correta, mas se estava errado, Hinata não se importou.
Sorriu e o puxou pelo queixo, beijando-o de leve. Atsumu tinha ficado com outras pessoas além de Hinata, os dois não tinham nenhum compromisso sério um com o outro, mas sempre que estava com outra pessoa, ele não conseguia deixar de notar que ninguém fazia ele se sentir como Hinata fazia. Ele não sentia aquele frio na barriga, não sentia seus joelhos ficarem fracos, não sentia sua pele arder simplesmente com a vontade de ser tocado por ele. Desde que Hinata tinha vindo para o Brasil e aprendido a beijar de língua daquela forma, era ainda mais fácil fazer Atsumu se derreter em seus braços.
Deixou que Hinata os guiasse até o quarto, mal podia esperar para poder arrancar as peças de roupas de seus corpos e matar a saudade que sentiam. Se deitou na cama e Hinata se encaixou entre suas pernas, voltar a beijá-lo, como ele tanto queria.
— Eu senti muito sua falta também, sabia? Foi muito difícil manter as mãos longe de você. — Hinata disse e mordiscou o lóbulo da sua orelha — Eu sei que você quer me tocar, mas eu disse que ia te recompensar, não disse?
Atsumu apenas concordou com a cabeça, em meio a suspiros. Hinata começou a beijar seu pescoço, dando mordidas e chupões que com certeza iam deixar marcar, mas ele não se importava com isso, gostava quando ele era possessivo. Ele desceu os beijos pelo seu abdômen até se ajoelhar entre suas pernas, beijando suas coxas. Se apoiou nos cotovelos e olhou para ele, gostando de ver seu olhar brilhando com luxúria enquanto puxava seu shorts para baixo.
— Pede. — Hinata mandou, com um sorrisinho provocativo.
— Vou ter que pedir tudo?
— Se não quiser pedir, não vai ganhar nada. — Ele disse, ameaçando se levantar.
— Tá bom! — Tentou procurar em sua mente as palavras que queria dizer, mas a visão de Hinata ajoelhado entre suas pernas fazia com que seus pensamentos fugissem dele — Hum… me chupa? Por favor?
— Bom garoto. — Ele elogiou, dando um último beijo em sua coxa.
Hinata envolveu seu pau com uma mão, aplicando pressão exatamente como ele gostava e passou a língua onde sua palma não tocava, arrancando um gemido dele. Atsumu queria se jogar para trás e apenas sentir, mas Hinata era hipnotizante, ele não conseguia e nem queria desviar o olhar dele, por mais prazeroso que estivesse.
Ele envolveu seu pau com a boca e se moveu devagar, fazendo movimentos circulares com a língua e masturbando onde sua boca não alcançava. Com a outra mão, Hinata massageou suas bolas e ele não precisava de muito mais estímulo que isso para gozar. Deixou seu corpo cair contra a cama enquanto gozava na boca dele, sentindo as pernas tremerem de leve.
— Fica de quatro. — Hinata disse, pegando um tubo de lubrificante e camisinhas.
Atsumu prontamente, acatou a ordem, apoiou os joelhos na cama e encostou o rosto na cama, sem sentir um pingo de vergonha de ficar exposto daquele jeito para ele. Não era nada que ele não tivesse visto ainda, afinal. Reprimiu um gemido ao sentir o lubrificante gelado contra sua pele e tentou relaxar sentindo os beijos dele em suas costas. Ele colocou um dedo devagar, se movendo com cuidado para não machucá-lo. Ele sabia onde tocar, sabia como ele gostava, por isso não demorou até Atsumu estar relaxado o suficiente para que ele colocasse outro dedo.
Quando sentiu que ele já estava preparado o suficiente, tirou os dedos e Atsumu olhou por cima do ombro, vendo ele pegar uma camisinha.
— Não vai pedir? — Hinata perguntou, deslizando a camisinha pelo seu pau.
— Me fode, Sho, por favor. — Pediu, sentindo seu pau latejar apenas com a visão de Hinata.
Escondeu o rosto entre os lençóis para não fazer muito barulho ao sentir Hinata empurrar devagar. Ele ficou parado por um tempo, acariciando sua cintura, quadril e bunda até ele se acostumar com a sensação. Moveu um pouco os quadris e olhou por cima do ombro, queria que ele o fodesse logo, mas Hinata parecia ter gostado do movimento, então fez outra vez. Aos poucos, pegou o ritmo, balançando os quadris para frente e para trás, gemendo alto e se estimulando no pau dele.
Sentiu um tapa forte contra sua bunda e logo em seguida as mãos dele seguraram seu quadril, começando a se mover do jeito que Atsumu tanto queria. O pau dele começou a estimular sua próstata, fazendo seus gemidos ficarem ainda mais altos e ele tentar se esconder, mas Hinata enfiou uma mão em seu cabelo e puxou sua cabeça para trás, querendo ouvir todos os sons que fazia.
Seus quadris se chocavam com força, ele estava quase alcançando seu segundo orgasmo da noite, já estava em seu limite quando Hinata parou e saiu de dentro dele. Ele estremeceu e lacrimejou pelo orgasmo negado, mas ele gostava muito da sensação, por isso Hinata tinha feito.
Ele se deitou de costas na cama novamente e Hinata voltou a se encaixar entre suas pernas.
— A noite tá só começando, Tsum. — Ele sussurrou, fazendo Atsumu duvidar se ele teria forças nas pernas pela manhã.