Nem tão inocente

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Notas da Autora:

Sim, eu fiz uma anotação no começo!
Só vim aqui pra informar, que esse capítulo é uma continuação do anterior, então é o mesmo ponto de vista (o do Akaza) no momento depois do fim daquele capítulo e esse capítulo vai ser curto, porém importante pra história.
Dito isso, fiquem com o capítulo!

-Escuta aqui, eu não tenho mais medo de você, e se você me ameaçar ou tentar me agredir, saiba, eu estou armado.

Eu disse isso e imediatamente voltei à realidade voltando a olhar pro bloco e ajeitar a postura.

-Segundo os relatos que estou vendo, o senhor estava num Motel perto de onde a vítima foi morta.

-Eu tava fudendo com a minha esposa! AGORA ME DEIXA IR EMBORA SEU ARROMBADO!

Eu me levantei e segurei sua garganta bem forte.

-Eu poderia te matar assim como eu quase matei a minha mãe, mas eu estou com um compromisso pra hoje, então você se safou dessa, mas eu não vou tolerar o aumento da voz comigo, senhor...

-Lembre-se...
-Nós não nos conhecemos...

Eu soltei a garganta dele depois disso e voltei à postura anterior.

-Eu sei que o senhor está falando a verdade então eu irei pedir pra te liberar. [Eu disse em tom sério e profissional]

Assim que eu disse isso, me levantei e andei o mais rápido possível pra casa. (hoje o chefe nos deixou ir embora mais cedo e não tinha quase ninguém na delegacia)
Chegando lá eu senti minhas pernas fracas e quase me joguei no chão eu comecei a ficar ofegante e meu coração batia muito rápido e forte a ponto de eu ouvir claramente o som das batidas, também comecei a lacrimejar, eu me senti derrotado, inútil e fraco.

*Batidas na porta*

Eu não tive forças pra me levar e abrir a porta, então só pude ouvir as batidas e isso só fez eu me sentir mais inútil, eu só ouvi a porta abrindo e soube que era Douma, isso não era bom, eu não queria que ele me visse nesse estado, mas eu sequer conseguia falar!

-Akaza oque aconteceu?! eu te ouvi chorando!

Quando Douma olhou pra mim eu me senti péssimo, eu só queria poder olhar pra ele também, foi aí que eu comecei a tossir e dessa tosse saíram gotas e mais gotas de sangue...

-AKAZA!!

Douma foi pro chão e me fez virar a cabeça pra ele, eu parei de tossir, mas a crise ainda tava atacada, a crise que eu tava segurando desde a delegacia quando vi a foto do suspeito...

-Me ajuda... [Eu disse sem forças em um suspiro]

Não sei de onde tirei força pra dizer isso, mas eu sei que desmaiei, como? Eu fui parar em um sonho. Nele havia gritos, fogo e caos,mas o mais importante, havia uma criança de cabelos rosa e olhos amarelos, vestido com uma roupa azul estanpada com flocos de neve brancos e uma calça marrom.
Me aproximando da criança eu vejo a faca ensanguentada, eu fiquei de cócoras e olhei melhor pros olhos sem expressão da criança.

-(Olha, a morte do *******, a morte do Yuri, o massacre que eu fiz na rua ******, a morte da puta que agente chamava de mãe, os furos e todos os outros assassinatos que eu já fiz...)
-(Eu tinha um motivo...)
-(Nós tivemos um motivo...)

-(Eu sei...)
-(Todos morreram por ser idiotas ou por conta de muzan...)

-(E se não tivéssemos furtado, nosso pai teria morrido muito antes...)
-(Mas ainda sim é nossa culpa...)
-(A morte da Koyuki também.)

-(E nós quebramos a promessa...)

De repente eu começo a ir pra todas as coisas marcantes que já aconteceram.

-(Sayonara~)

A morte dele foi tão satisfatória...

-(NÃ-)

-(*Tiro*)

Aquele massacre me fez não matar o Gyokko...

-(Pai...)

Esse dia foi um dos piores...

-(POR QUE FEZ ISSO?!)

A morte de Koyuki foi o envenenamento e todos do dojo morreram por esses desgraçados, mas eu retribuí...

-(O QUE VOCÊ FEZ?! SEU DESGRAÇADO DE MERDA!!!)

Esse foi o dia em que quase matei aquela arrombada...

-(Irmã...)
-(Eu vou te proteger não importa oque aconteça!)

-(Aconteça)

-(Aconteça)

-(Aconteça)

Eu lentamente abri os olhos e vi Que estava no colo de alguém, Douma? Eu fingi ainda estar dormindo porque achei melhor.

-(Ah, Douma...)

.

.

.

-(Se você soubesse que eu já fui da máfia de Muzan...)

Um amor e um crime (Akaza x Douma){+16}Onde histórias criam vida. Descubra agora