"convite"

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Já haviam se passado quatro dias desde aquele sonho estranho com a Vivi

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Já haviam se passado quatro dias desde aquele sonho estranho com a Vivi. Desde então, tenho evitado até mesmo cumprimentá-la quando a vejo. Não consigo encarar seus olhos e, apesar disso, sinto que não posso ficar longe dela por muito tempo.

Enquanto caminhava pelo bairro, desfrutando de um algodão doce que comprei há pouco, decidi parar na pracinha para relaxar e aproveitar a brisa fresca. Fechei os olhos e reclinei a cabeça contra o banco, permitindo que o vento me envolvesse.

De repente, comecei a ouvir a voz de Victoria em minha mente. A sensação era tão vívida que me perguntei se estava perdendo a sanidade. Acho que estou obcecado, aquele sonho ainda estava perturbando minha mente.

— Giannn, estou falando com você — senti um puxão no meu braço e, ao abrir os olhos, descobri que não era uma alucinação. Victoria estava de fato ali, diante de mim.

— Victoria... me desculpe, eu não vi que você estava aqui — falei, ajeitando-me no banco todo desajeitado e abrindo espaço para que ela se sentasse ao meu lado.

— Eu percebi — respondeu ela, sentando-se ao meu lado com um sorriso suave.
Havia um silêncio constrangedor entre nós por um momento. Para quebrá-lo, estendi o algodão doce em direção a ela, tentando parecer legal.

— Quer um pouco? — perguntei, forçando um sorriso.

Ela olhou para o algodão doce, depois para mim, e sorriu mais amplamente.
— Obrigada, mas não precisa. Eu já comi antes de sair

Fiquei um pouco surpreso com a resposta, mas não sabia o que dizer. Decidi então, em vez de tentar forçar uma conversa, simplesmente aproveitar aquele momento com ela ao meu lado.

— Então, o que você tem feito? — perguntei, tentando desviar a atenção do desconforto que sentia.

— Nada de muito interessante — respondeu ela, olhando ao redor da pracinha. — Só passeando e pensando nas filmagens E você?

— Apenas tentando relaxar e pensar um pouco também. — Respondi, tentando manter a conversa leve.

— e você em que pensava? — ela perguntou, com um sorriso leve em seus labios

— eu estava pensando em...

— vivi, até que em fim te achei, eu estava te procurando — falou um garoto moreno meio alto aparecendo diante de nós

— oi felipe! Você sumiu!— Victoria sorria  animada ainda mais que comigo

Felipe eu já ouvi esse nome em algum lugar. Mas é claro! no meu sonho.

— eu fui resolver uns negocios com meu pai no rio de Janeiro, mais voltei. Eu queria te entregar isso — o garoto tirou uma rosa vermelha de trás dele e entregou para vivi que a cheirou animada

Felipe e Victoria estavam tão envolvidos na conversa que pareciam não notar minha presença. Eles riam e conversavam animadamente, e eu me senti um intruso na interação deles, mas na real o intruso era justamente Felipe, que não percebe isso.

ALÉM DA FAMA - VIGIANOnde histórias criam vida. Descubra agora