Capítulo 41

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O sol da manhã brilhava suavemente sobre as ruas da cidade, enquanto Humberto dirigia em direção ao restaurante de Victor. Seu coração batia um pouco mais rápido do que o normal, uma mistura de apreensão e determinação impulsionando-o para frente. Ao chegar ao local, estacionou o carro e respirou fundo antes de sair. O restaurante de Victor estava relativamente tranquilo naquela manhã, com apenas alguns clientes dispersos desfrutando de seus cafés da manhã. Humberto adentrou o local com passos firmes, sua expressão séria e determinada. Ao avistar Victor e Frank em uma mesa ao fundo, Humberto fez seu caminho até eles. Victor levantou o olhar ao vê-lo se aproximar, sua expressão se iluminando ligeiramente antes de retornar à sua habitual seriedade. Frank permaneceu impassível, observando Humberto com um olhar penetrante.

- "Humberto, que surpresa agradável vê-lo aqui esta manhã", cumprimentou Victor, estendendo a mão em um gesto de boas-vindas. Humberto apertou a mão dele com firmeza, mas sua expressão permaneceu séria.

- "Victor, Frank", começou Humberto, sua voz firme e determinada. - "Precisamos discutir os detalhes finais da operação. Há algumas questões que precisam ser esclarecidas antes de prosseguirmos."

Victor assentiu, indicando para que Humberto se sentasse à mesa com eles:

- Claro Humberto. Estamos aqui para resolver qualquer problema que possa surgir. O que está incomodando você?

Humberto respirou fundo antes de falar, escolhendo cuidadosamente suas palavras.

- Eu entendo a importância desta operação para vocês, mas as coisas mudaram desde que concordei em participar. Minha prioridade agora é minha família, e não posso mais continuar envolvido nisso.

Victor e Frank trocaram olhares breves, claramente surpresos com a declaração de Humberto.

- "Humberto, você não pode simplesmente se retirar agora", disse Frank, sua voz carregada de tensão. – "Já investimos muito tempo e recursos nisso, não podemos nos dar ao luxo de perder sua colaboração, eu só tenho você de confiança, Frank terá que ir embora, já que você permitiu a volta de sua filha a essa cidade."

Humberto permaneceu firme em sua decisão.

- "Eu entendo, Frank, mas minha decisão está tomada. Não posso arriscar mais a segurança da minha família por essa operação."

A discussão continuou, com Humberto firme em sua posição e Victor e Frank tentando convencê-lo do contrário. No entanto, no fundo de sua mente, Humberto sabia que não cederia. Sua família vinha em primeiro lugar, não importasse o que acontecesse.

Frank já perdendo a paciência sacou a arma e apontou para Humberto, e disse:

- olha aqui, você não tem escolha, aliás toda nossa operação era secreto, nunca iriam desconfiar se não fosse a sua filha, metendo o nariz onde não é chamado, isso não estaria acontecendo.

- vai deixar seu comparsa apontar a arma para seu irmão Victor? Vamos lá Frank, atire, me mata, e veremos se você terá o que deseja, vamos atire, depois que meu corpo estiver estirado aqui no chão você fará o que ?

- ele tem razão Frank abaixe a arma, não podemos obriga-lo, aliás, essa operação não pode falhar vai exigir muito cuidado, alguém indo sendo forçado será perigoso.

Frank abaixou a arma e disse:

- Escute bem, se qualquer coisa der errado nessa operação, você e sua família irão pagar.

- Escute Frank, você não está aqui para decidir quem vive e quem morre, abaixe essa droga dessa arma, por quem manda aqui sou eu, inclusive até pra decidir quem vive e quem morre.

- Está me ameaçando Victor?

- Se for para proteger minha família farei você não está acima deles, então abaixe essa arma, a operação vai dar certo, você recebera mais da metade do dinheiro, vai sair dessa cidade e ponto final.

- Está bem, então assim será feito hoje a noite faremos a operação as rotas estão traçadas, amanhã de manhã eu vou embora para do país.

Amor EternoOnde histórias criam vida. Descubra agora