Capítulo Oito (Parte Dois) - ATO 1

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Minha respiração está um pouco desregulada e eu consigo sentir as batidas fortes do meu coração

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Minha respiração está um pouco desregulada e eu consigo sentir as batidas fortes do meu coração. Meu corpo esta levemente trêmulo e eu luto para mexer qualquer músculo dele.

Com calma, abro meus olhos, mas os fecho de novo por conta da luz forte que está entrando de algum lugar. Minhas costas estão doendo demais, acho que possa ser por conta de minha posição atual.
Mais uma vez, abro os olhos e começo a piscar para tentar me acostumar com a claridade incômoda.

Ergo os braços e estico meu corpo, espreguiçando-me e me arrependendo quase que instantaneamente.

Minhas costas estão me matando!

Meus olhos começaram a percorrer cautelosamente o lugar onde eu estava.

Carteiras vazias e com mochilas e mais pertences em cima. Uma lousa mais a frente com algo escrito em um idioma diferente. Livros e cadernos espalhados por toda parte... Isso é uma escola? Parece que sim, mas não tem ninguém.

Devagar, levanto-me mesmo sentindo minhas pernas um pouco dormentes.

Por quanto tempo eu dormi aqui?

Olhei em volta e notei que a claridade vinha das janelas imensas que ficavam do lado esquerdo da sala. O Sol estava se pondo e o céu estava alaranjado, mas, ainda assim, um vento gostoso e gelado entrava por ali. Ele envolveu meus músculos tensos e os relaxou.

Dei alguns passos em direção à janela, mas o vento acabou por levantar minha saia e, mesmo não tendo ninguém ali, eu pus as mãos nela quase que imediata.
Só que... Esse tecido é diferente. Mais fino.

Olhei para baixo e me deparei com uma roupa completamente diferente da que eu me lembrava. A saia era preta e curta o suficiente para chegar quase uma mão acima dos meus joelhos. A blusa era social de mangas e branca e estava enfiada por dentro da saia, além de ter uma gravata para completar.
As meias chegavam até os meus joelhos e eram acompanhadas por sapatos no estilo boneca.
Bem... Faz sentido eu estar vestida assim quando estou em uma aparente escola. Mas que lugar é esse...?

Afastei-me da janela e comecei a caminhar em direção à porta da sala que estava aberta. Os corredores estão completamente vazios e a única coisa possível de ouvir é o vento batendo contra as janelas.

— Então isso é o batizado? Cadê meus oponentes e minha arma? — Reclamei depois de alguns minutos de caminhada.

Já estou do lado de fora da escola, sentada em um banco. O Sol já está quase indo embora e o local está tornando-se um breu total.

Bem, o que será que acontece se eu ficar aqui parada, fazendo vários nadas? Talvez eu possa tentar descobrir que lugar é esse? Hum... Japão? Coreia? Escolas desses países se parecem com essa.
Ou talvez... Que outro país da Ásia tem escolas e uniformes assim? China?

Não, não... Talvez Tailândia? Ou quem sabe...

Mikaela... — Cantarolou uma voz.

Virei para trás no exato momento, mas não vi nada além do escuro. Estou ficando louca? Ou só estou ouvindo coisas?

Generais de CombateOnde histórias criam vida. Descubra agora