Capítulo 6

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****** Capítulo sem revisão, na edição final podem ocorrer alterações no texto e consequentemente na história. *****
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@cadantas.autora

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DANTE

Lara dorme sobre o colchão. O lençol não chega a aquecer seu corpo completamente, e a camisa menos ainda, pois o vento frio que corre lá fora entra nesse lugar por suas várias frestas. A pele quase dourada de Lara parece refletir diante dos meus olhos, pela luz do luar que invade o celeiro, ao mesmo tempo que se arrepia tomada pelo frio. Seus cabelos estão espalhados para todo lado e já estão cheios de cachos volumosos novamente. Lindo. Balanço a cabeça; devo estar enlouquecendo. Essa garota vai me deixar maluco. Em algum momento, adormeço.

― Dante?

― O que foi?! ― Fico em alerta.

― Se acalma, por favor. Não durma aí. Venha para o colchão; tem espaço suficiente para nós dois.

― Hum. ― Me deixo levar. Me sinto meio dormindo e meio acordado. Meu corpo está cansado e minha mente está da mesma forma. Adormeço.

― Bom dia. ― Lara me saúda. Me estico sobre o colchão velho e emito um som relaxado.

― Bom dia. ― Ela sorri. ― O que foi?

― Você ronca.

― E você baba. ― Ela faz bico e eu sorrio. ― Conseguiu dormir bem?

― Sim. Preciso ir ao banheiro.

― Até uma moita, você quer dizer.

― É, isso.

― Vamos, eu também preciso. ― Levo o balde comigo ainda cheio.

Depois que estamos mais ajeitados, subimos na moto e partimos. Passamos por um trecho de terra até chegarmos a uma estrada asfaltada que nos leva a uma faixa litorânea que se apresenta diante de nós. O cheiro do mar e o vento mais frio da costa nos mostra mais à frente uma cidade litorânea.

O lugar não me parece tão urbano quanto é em Desejo, não têm muitas pessoas caminhando na rua. Avisto uma galeria que me lembra um shopping. Estaciono a moto em frente ao local e caminhamos entre os corredores do lugar, aqui encontro mais pessoas, muitos moradores da cidade se concentram aqui, o que dificulta nossa passagem em busca do que necessitamos.

Compramos um celular com chip pré pago. Entramos em uma loja de roupas e o que era para ser rápido, a princesa torna um processo mais demorado, antes de seguirmos caminho compramos comida.

Deixamos a galeria e seguimos até um hotel, nada muito luxuoso, mas aparentemente melhor do que o último em que estivemos. A princesa não reclamou quando efetuei a reserva.

― Vamos ligar para o seu pai.

― Tá.

Digito os números e no primeiro toque ele atende.

― Leonor?

Sou eu. Lara ainda está viva?

― Sim. Sabe dizer o que aconteceu?

Alguém da família Ribeiro se aproveitou da oportunidade para eliminar a minha filha. Por sorte ela não estava no carro, todos morreram. Foi uma excelente tática a sua de fazer com que Lara fosse em sua moto, Dante. ― Estranho um pouco sua fala, visto que a ideia havia sido dele, ou não foi? ― Vou de helicóptero para resgatar vocês, me passe a localização.

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