Ísis Vitória.
São Conrado, Rio de Janeiro.Acordar parecendo que um caminhão passou por cima de você, sentindo um enjoo fudido e não lembrando nem como conseguiu chegar na cama de tão ruim que tava na noite anterior ta bem longe de ser uma sensação boa.
Acho que eu fiquei mais de meia hora encarando o teto e tendo flashbacks de tudo que aconteceu durante a madrugada e eu juro que não sabia se tudo tinha sido um sonho ou realidade.
Quando consegui forças pra mexer o braço e arrancar meu celular do carregador eu quase pulei da cama vendo que já era 16 horas da tarde.
Peguei a parte de cima de um biquini e um shorts na mala e fui direto pro banheiro tomar um banho e quando olhei no espelho e vi a situação que eu tava quase chorei.
Me esfreguei tanto pra ter certeza que ia salvar minha autoestima pelo menos um pouco e sequei meu cabelo sabendo que se eu fosse pro mar ou pra piscina ia estragar de volta mais nem me importei.
Saí do quarto que eu tava e andei pelos corredores encontrando boa parte da minha família no quarto da minha vó comendo pão com mortadela.
Gilda: dormiu tanto minha filha que eu já tava quase indo ver se você tava respirando ainda.
– bebida demais vó, que dor de cabeça gente.
Dei um beijo na minha mãe, na minha vó e na minha madrinha.
Meu tio me entregou um remédio e eu fui pegar água pra depois fazer um pão e pegar um copo de refri.
– Karine e os menino tão onde?
Mônica: lá fora sentados na calçada fumando aquela mangueira.
Sorri e sai do quarto deles indo lá pra fora mais antes tive que parar no caminho algumas vezes pra pedir bença.
Essa pousada é gigante e minha família alugou ela inteira só pra gente, então uma coisa que se pode ter certeza é que minha família é enorme.
Saí no portão que tava aberto e respirei fundo sentindo a maresia.
Karine: eita bela adormecida.
– to reagindo muito hoje não.
Karine: se percebe mesmo, olha hoje vai ter churrasquinho em um barzinho e o Vini chamou.
– onde isso?
Karine: entrada da Rocinha.
Me olhou e como sempre ela já tava pensando no mesmo que eu.
Karine: depois a gente comenta isso.
Pedro: isso o que? ontem seis foram dar rolê e nem chamaram.
– você já tinha sumido fazia tempo na hora que a gente largou dos tios.
Pedro: ontem o tempo tava bom, tava bom pra pegar uma novinha, chupar um peitinho, tomar uma sopinha, comer uma buceta, tomar uma sopinha, comer um cuzinho, tomar uma sopinha.
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Terra de Ninguém.
FanfictionComplexo do Alemão, Rio de Janeiro. Quando nós dois fica junto acaba os estresse, os problemas desaparece e você flutua, nós dois ficamos tão leve. Não sei se você sabe mas a gente sabe, nossa vibe combina e tu querendo ou não virei uma cena, desse...