007. Conquer

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— KANG; Seulgi

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— KANG; Seulgi.

Eu não podia esperar o sol dar seus primeiros raios solares, na noite anterior, fui até Maya para pedir desculpas por ser tão casca-grossa. Disse a ela que eu estava pronta para ir até os Mavros, no entanto, eu não sabia o que me esperava. Me aprontei antes das cinco, acabei injetando uma dose de Alastor, não havia tomado desde que voltei de Tokat. Encarei a espreita da janela, não havia ninguém do lado de fora, mesmo que o uso do Alastor nos permita a conviver com o sol e diminuir a saciedade do sangue, ainda temos o hábito matinal de dormir.

Subir as montanhas é meu propósito. Com vestes apropriadas, não pude deixar de levar comigo meu arco, se as pessoas civilizadas me vissem usando uma roupa coberta e apropriada para o que irei fazer com uma capa, dirão que estou louca. O fato de usar arco é pela defesa, por mais que vampiros sejam criaturas habilidosas, temos armas para defesas. Adentrei a margem da floresta, senti a subida conforme adiantava meus passos, minhas botas deixavam pegadas suaves pela terra meio úmida.

Algumas árvores eram enormes o suficiente para esconder o céu, falo dos pinheiros, tão cheios e fartos de folhagem. Percebo que aos poucos estou distante, a altura é óbvia aos meus olhos, trago o ar para dentro puxando com força. O cheiro de folha e pelagem canina me indica que estou próxima. Um som é emitido com um certo grunhido, então um par de olhos cintilantes no meio das árvores como um caminho me encara, o laranja brilha fortemente. O focinho solta uma fumaça, percebi então que estava alta o suficiente para não perceber o frio, a coluna cinza e o rabo longo e felpudo balançam. Ele iria atacar. Ou talvez não.

O uivo é alto, me perturba, posso ter fechado os olhos por segundos e quando me dou conta ele corre em minha direção. Puxo o arco juntamente com a flecha, miro de uma vez e assim que solto, o lobo foge da flecha repentinamente que fico abismada. Largo aquele peso, me agachei um pouco e quando ele vai se aproximando, dou um salto que acabei indo em sua direção. Segurei seu tronco firmemente, no entanto, sua boca tentava abocanhar meu ombro, estávamos bolando no chão. A força bruta do grande cachorro me fez perceber a respeito do motivo que perdemos a batalha, Mavros possuem uma força triplicada do que a nossa.

 HATI!  Gritei alto juntamente com um rosnado ridículo.

Quando ele abocanha meu ombro, a mordida afunda, e sou jogada contra a árvore. Fecho os olhos e gemi de dor, o tempo foi curto para defesa, ele me puxa pelo colarinho com a boca, me deixando no ar. Ele pende a cabeça para o lado, meu capuz cai para trás e uma pequena fresta de luz ilumina minha face. Não sei o que se passa na cabeça desse cachorro, mas algo ele está pensando, e de repente, sou largada no chão.

 Seulgi?  Assim que meu nome é proferido, fico incrédula e irritada. Ele está na forma humana, não meço esforços para alcançar um galho e bater nele.

 Ficou maluco?!  Perguntei enquanto ele apanhava de galho.  Olha o que você fez no meu ombro!

Hati é como ele é chamado na forma de lobo, o lobo que caça a lua. Enquanto seu irmão, Skoll, persegue o sol. Na forma humana, Hati tem seu nome, mas prefiro não o chamar assim. Solto o galho, apesar de que não funcionaria.

VAMPIRA DE KALIBANOnde histórias criam vida. Descubra agora