— KANG; Seulgi.
No céu tingido pelo vermelho licor, a lua cada vez estava cercada, a fenda pavorosa refletia feixes de luzes, o chão tremeu sob o peso das criaturas e seus aparecimentos. Com firmeza, silvo em direção a legiões de homens dos Mavros, os dentes afiados dos lobos enormes refletiam juntamente com o cinza prateado de suas pelagens. Uma cena onde o clima está completamente bagunçado, há notícias dos morcegos em que certos lugares estão nevando, outras onde a plantação perece a cada momento, chuvas fortes, tudo fora do controle. Enquanto o vento assobiava através das vastas árvores que cortavam o ar. Seus olhos vermelhos observavam com firmeza a cena diante de mim, há algo no chão que conecta o céu, e como toda certeza eu poderia afirmar que Absalão se revelava em sua fúria. O som de batidas pesadas reverberou pelo ar, interrompendo o momento. Caminhei pela rua de pedras tentando seguir onde aquela ligação entre o chão e o céu estava.
A botina longa arrastava enquanto pequenas pedras eram jogadas, não havia iluminação o suficiente, mas como uma sombra que se arrastava vi a silhueta de uma mulher. Quando olhei mais de perto, o rastro de sangue era tão óbvio que manchava o meu solado e aquele caminho de pedra, me aproximei vendo o cabelo desgrenhado escuro e corpo tremendo. Olhando mais de perto, o rosto virou-se, era Irene. Estava fora de si. O ar estava carregado de tensão, olhei para ela com um misto de desafio e arrependimento, sua silhueta inconfundível, o olhar incerto dela me fixava.
O silêncio entre nós duas parecia ser mais ensurdecedor que as criaturas que desciam da fenda.
— O que aconteceu, Joo? — Questionei, suas lágrimas que desentendiam a minha mente. Quando me agachei próximo a ela, seu tronco desaba.
Ouço passos vindo atrás de mim em correria, quando vi de relance, um dos vampiros híbridos me encara com uma expressão assustada.
— Catedral! — Ele exclama. — O rastro conectado entre o céu e o chão está na catedral.
A sinfonia da destruição implora por minha atenção, seguro Joo como pude em meus braços, carreguei ela de total inconsciência até chegarmos a primeira escadaria da catedral. A luz brilhante descia como um raio, as nuvens criavam um espiral terrível, o relógio da catedral marcava seis da matina, mas onde estaria o sol? Os galopes escrotos tocavam o asfalto, a respiração bruta dos cavalos me chama atenção, eles estão aqui. Os Cavaleiros de Sangue estão tentando nos rodear aos poucos, ordenei de imediato que o híbrido levasse-a, mas sinto suas mãos me rodearem.
— Não...
Afasto seu sussurro quando ela é levada. Seguro o punho da Kaliban quando vejo as sombras surgirem, suas aparições estão mais horrendas, o globo branco das criaturas brilhavam pelas recentes energias vitais dos seres humanos que estão por aí. O massacre deles estava começando. Deslizei minhas mãos erguendo Kaliban permitindo seu brilho semear, a tensão aumentou quando os galopes aumentaram e surgiram.
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VAMPIRA DE KALIBAN
VampirosEM ANDAMENTO | Diante de olhos selvagens e sombrios, há mágoa dentro deles, no entanto, a paixão não poderá andar ao lado de tanta mágoa e obsessão. Mas uma profecia é capaz de despertar às chamas, até que a liberdade, seja um perigo a se provar.