{ Concluída }
Na ensolarada Copacabana do Rio de Janeiro, um improvável encontro entre dois mundos opostos aconteceu. Enquanto Jimin cresceu na vibrante comunidade carioca, cercado por laços familiares e cultura local, Jungkook é o herdeiro de um im...
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~Park Jimin.
São oito da noite e eu tô saindo do restaurante da dona Lurdes, depois de um dia corrido pra cacete. Dona Lurdes é uma figura, papo reto. Sempre com aquele sorriso caloroso e as histórias engraçadas que fazem a gente esquecer do cansaço. Ela cozinha com a alma e todo mundo sabe que ali é comida de mãe, daquelas que acolhem a gente de verdade, tá ligado?
Saio com um sorriso no rosto, e com a barriga cheia, e um plano na cabeça: fazer uma surpresa pro Jungkook. Inclusive meu namorado tá com o cabelo grandão, eu pedi pra ele deixar crescer e porra... Tá um gatinho.
Desde que ele conseguiu abrir o estúdio, a vida dele tá uma correria só, mas é bonito ver o quanto ele tá se dedicando. O moleque tem talento, sempre soube disso, mas ver ele se realizando, correndo atrás dos sonhos, é um bagulho que deixa o coração quentinho, sacou? O playboyzinho è foda pra cacete.
Hoje, decidi comprar flores pra ele. É Sempre o Jungkook que tenta me agradar, mas agora é minha vez. Comprei um buquê de lírios, que sei que ele vai curtir. Jungkook é o tipo que valoriza essas pequenas coisas, e eu curto ver o sorriso dele se abrir por causa de um gesto simples.
Chego no estúdio e, de longe, ouço a voz de alguém cantando. Abro a porta devagarinho e vejo Jungkook no comando, com os olhões brilhando de concentração, e um cara cantando no microfone. A voz é boa, daquelas que arrepiam a pele, e eu fico impressionado com a qualidade do som, porra meu homem é incrível.
Quando a gravação termina, Jungkook levanta a cabeça e me vê. Ele abre um sorriso daqueles que iluminam a alma, deixa tudo mais leve, e vem na minha direção. Sem perder tempo, me puxa pra um beijo, daqueles que fazem o coração bater mais rápido.
— Oi loirinho, cê tá lindo com essas flores aí. — ele diz, com o sorriso bobo no rosto. — Mas pera... Quem foi o comédia que te deu?
— É pra você, doidão. — respondo rindo, entregando o buquê. — Sempre é você que tenta me agradar, agora é minha vez de retribuir.
O cara que tava gravando sai da sala e vem na nossa direção. Eu reconheço ele de cara. É o MC G1 pô, o cara que tá bombando nas playlists de funk, principalmente nos bailão, Jungook tá com moral mesmo, na verdade... Ele que tá com moral de gravar com o meu playboy, papo dez.
— E aí, irmão. — ele me cumprimenta, com a voz cheia de humildade. — Prazer em conhecer o famoso Jimin. O Jungkook só fala de você, mano.
Eu fico meio sem jeito, mas sorrio.
— Pô, valeu, cara. Tua música é foda, hein? Tá estourando em tudo quanto é lugar. — falo
