ꜰʀᴏᴢᴇɴ ᴍᴇᴍᴏʀɪᴇꜱ ~ (Hyunlix)

VIII﹤Mamãe e Papai.

12:24.
27/05/2024, sábado.

SENTADOS à mesa, o clima pesava.

Os cumprimentos haviam sido estranhos. Deyna encarava a situação como luxo, já que para ela, essa humilhação passada, era apenas mais uma vitória contada a ela.

— Bom, como está a vida solitária na Austrália? — Connor cutuca Deyna com assuntos sensíveis.

— Ótima, como está a vida com seus filhos repugnantes? — A mulher retruca.

— Meus filhos não são repugnantes, mas obrigado por perguntar, seguimos bem. — O homem servia seu prato com o almoço que acabara de ficar pronto.

Hyunjin estava pequeno a este assunto, apenas sobrando enquanto Felix terminava de por a mesa.

A feição de Lee se fecha. O moreno que reparava no mais novo, notou.

Assim que o mesmo se assentou, após pôr a mesa, Hwang colocou sua mão direita sobre sua coxa, fazendo um carinho. Apenas dizendo que estava tudo bem.

— Bom, Deyna… Como estão os negócios? — Diz o loiro, tentando quebrar o clima, que já estava um fracasso.

— Muito bem… Mas, eu esperava que você me apresentasse seu amigo. Só sei seu nome, certo? — A mulher muda de assunto rapidamente.

Lee gagueja nervoso, não sabia como responder de uma forma “limpa”...

Eles são amigos, mas mais que isso, algo que trás o profundo deles, não algo simples que ele poderia mentir tão facilmente e abertamente.

— H-hyunjin é um v-velho amigo. — O garoto se permanece a tentar disfarçar. Ele realmente não era bom em mentir ou omitir…

— Nós nos conhemos quando pequenos! Passei 1 mês na Austrália. — Hyunjin toma a voz, para acobertar a situação.

— Ah, sim… Uma boa “amizade” duradoura. — Deyna diz de um modo sarcástico, revirando os olhos. 5 minutos… — Vocês acham mesmo que eu sou besta?! — A mulher se levanta, empurrando sua cadeira contra a mesa.

“Droga…”

— O que quer dizer, Deyna? — Connor se opõem a frente.

— Ontem a noite… — A mulher respira fundo. Todos se levantam a altura dela. Felix e Hyunjin se afastam de pouca forma, ficando apenas pouco atrás. — Ontem a noite eu os vi andando até aqui… O jeito como vcs se olhavam! — Ela aponta para os garotos. — Era repugnante! Nojento!

Felix apenas respira fundo. Ele aperta a mão de Hyunjin ao seu lado. Era como se ele dizia: “Fique tranquilo, estou bem, apenas me segura para não voar no pescoço dessa velha.”

Seus primeiros instintos são respirar fundo, enquanto sua mãe permanecia a gritar ao fundo de seus pensamentos. Seu pai, manteve-se calado, ele contia o amargo… Todos têm um limite.

— CHEGA!! — Um homem calmo, era como Connor se denominava, como todos a sua volta o denominava… Todos tem um limite, até Lee Connor atinge o seu. — Eu não aguento mais você, Deyna! Não aguento mais sua infantilidade, sua ignorância, sua má educação… Não consigo acreditar que já fomos casados, não consigo acreditar que um dia, alguém te amou… Será que te amam mesmo?! É impossível que realmente haja pessoas a altura de te aturar. — Seus braços se cruzam sobre sua barriga.

— O-oque você está insinuando?! — A mulher altera seu tom de voz, empoderando as ásperas gargantas.

— Estou insinuando exatamente o que bem entendeu! Não bastava ter perseguido-me após nosso divórcio, teve que dar um jeito de acabar com a vida de cada um dos meus filhos… Um por um… Como consegue ser tão baixa?

— Não sou baixa, seus filhos que são nojentos! Jinah está se casando com uma mulher! uma mulher! — Mais alguns passos a frente, ela olhava nos olhos de seu ex marido.

— Eles não são nojentos, mas você é por pensar dessa forma… E, com certeza, Jinah está muito mais feliz com Jeong aqui, doque sem sua liberdade de ser si mesma com você… O fato de meus filhos amarem quem amam e o que fazem te incomoda tanto, será que isso só não é insegurança por saber que nunca poderá amar como eles amam? Não é inveja deles terem o pai que você sempre sonhou em ter? As vezes, tenho pena de você, Deyna…

A mulher paralisa, sem nada dizer… Seus olhos o encaravam.

Com apenas um resmungo ela corre a sua bolsa em cima do sofá, abrindo a porta e saindo, a fechando com tanta força que o barulho ecoa pela pequena casa de Felix…

Connor se manteve estático onde estava… Seus movimentos se limitavam a dois dedos se encontrarem em pinça entre seus olhos, enquanto o mesmo apertava sua visão.

— Me desculpe por isso, meu filho… E-eu nã — Lee se move em direção ao mais velho, o qual se virava para trás.

— Pai… Isso foi INCRÍVEL! Você viu a cara dela?! — O garoto pulava de alegria.

Hyunjin caía em risadas ao fundo.

— Demorou anos, mas alguém lacrou essa picanha. — Connor estalou os dedos fazendo um Z em movimento.

———

Eae?! Oque achou?? Me deixe suas opiniões! Continue lendo para saber oque Deyna fará agora...

total de palavras: 812...

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