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Pete

Acabei de presenciar um homem matando sua esposa e se matando logo em seguida, isso é normal de se ver na minha profissão, mas o que me deu um gatilho é que ele fez tudo isso na frente de um bebê.

- Você está bem? - Porsche perguntou me entregando um copo de água.

- Não, mas obrigado. - Agradeço bebendo a água.

- Coloca para fora. - Porsche toca no meu ombro.

- Como que ele teve coragem de fazer isso? O amor realmente se esfriou, as pessoas matam por diversão. Eu nunca vou aceitar isso, Porsche. Ele matou a esposa de graça e deixou um bebê sozinho, ninguém conseguiu encontrar a família do bebê, o que vai ser do futuro dessa criança? - Desabafo, minhas mãos estavam tremendo e lágrimas estavam caindo de meus olhos.

- Vai fica tudo bem, vem cá. - Porsche me puxa para seus braços. - Pete, eu sei o que é sentir isso, infelizmente a gente tem que se acostumar em ver essas coisas, mas não aceitá-las. - Porsche diz com calma.

- Obrigado pelas palavras. - Fecho meus olhos aproveitando um pouco do abraço.

- Pete, me perdoa? - Porsche se afasta olhando em meus olhos.

- Pelo quê? - Pergunto gentilmente.

- Por tudo, sempre fui ignorante com você e sem motivo nenhum. - Porsche estava sendo sincero dava para perceber. - Se você faz o Vegas feliz eu deveria ser grato e ser seu amigo. - Porsche sorriu. - Amigos?
- Porsche estica a mão para mim.

- Amigos. - Dou um sorriso e aperto sua mão. - Eu te perdoo e queria te pedir perdão por ser chato com você. - Digo com sinceridade.

- Águas passadas. - Porsche pisca.

Ficamos conversando um pouco, mas voltamos para ver como estavam as coisas.

- Como você está? - Vegas me pergunta preocupado.

Abraço ele fortemente, eu precisava sentir que tenho um Porto Seguro.

- Eu vou cuidar de você, ok? - Vegas pergunta baixo.

- Acredito em você. - Digo me aconchegando mais em seus braços.

- Licença investigados. - Alan, um advogado que chamamos chega perto da gente.

Vegas me soltou de seus braços contragosto.

- Investigadores venham todos aqui. - Vegas chamou todos.

Aos poucos eles se aproximaram da gente.

- Pesquisamos novamente sobre a família do bebê e nada. - Alan contou tristemente. - A família da vítima não deu para achar por causa que o nome dela é falso e do assassino não existe ninguém com o sobrenome dele, concluímos que os dois estava com nomes falsos. - Alan explicou. - Pensamos em levar o bebê para o orfanato. - Alan estava triste, esse caso realmente abalou todos nós.

Meu coração doeu assim que escutei isso.

- Um de nós podia ficar com ele. - Kinn sugeriu.

Love from another life | VegaspeteOnde histórias criam vida. Descubra agora